segunda-feira, 14 de julho de 2008

Histórias do Bandiolo - Sobre uvas e cachos

Em uma região montanhosa, propícia para o plantio de videiras. Os chefões, que arcavam com os gastos em busca dos altos lucros que as uvas daquela região geravam, com o vinho mais apreciado por todos aqueles que algum dia já beberam vinho, não vêm ao caso. Os pau-mandados dos agricultores, ou colonos, como queiram, também não entram na história.

Mas tinha uma uva, que não era um cacho, mas sim, apenas uma uva, uma bolinha de um cacho, que se sentia muito apertada. Também, tinha pelo menos umas 7 uvas que praticamente a espremiam. Ela ia ficando a cada dia mais murcha, porque até o cabinho(se alguém souber o nome certo daquilo, comente, que lhe chamarei de inteligente)* não conseguia lhe fornecer todo o alimento que precisava, até pelas outras uvas o espremerem e também por puxarem para si a seiva elaborada(que seria o alimento? - não sou bom com biologia)*, deixando para essa uva, pouca coisa.

Essa uva, esse grão de uva, ia perdendo a cada dia a forma de um grão de uva. Já não era mais redondo, mas enfim, ainda estava viva, ou vivo. Só que aquilo não bastava. Ela queria ser maior do que era, maior do que todos os outros grãos de uva do cacho(ch ou x?)*, e quem sabe, de toda a videira, ou melhor, de todo o mundo. Queria ser a maior. Custasse o que custasse, queria ser lembrada nos livros de biologia de todo o mundo como o maior grão de uva da história.

Então tanto esforço fez, que conseguiu, de algum jeito, conseguiu crescer de maneira espantosa. As outras uvas, ou os outros grãos, como queiram, não sabiam como, aquela uva tinha crescido tanto, mas nem por isso ficaram com inveja. Aquela uva se sentia o máximo, porque era a maior, a que continha mais conteúdo dentro de si, a que mais renderia vinho, da videira, e da história do planeta.

Queria que o vinho que fosse feito consigo, tivesse na embalagem "feito com o maior grão de uva da história". Seria uma edição única. Até porque, era única. E como se sentia orgulhosa por ser única. Era diferente de todas, maior que todas, melhor que todas, mais pesada e bonita que todas.

Só que tudo isso estava prejudicando o cacho. Ela era pesada demais para o cacho. E julgava-se já pronta para ser transformada em vinho. Só que não contava com o filho da mãe do filho do agricultor, que quando a viu, simplesmente gritou "essa é a maior uva que eu já vi" e depois a comeu.

A uva não fora transformada em vinho, e tampouco virou lenda, porque o guri, após mastigá-la, afogou-se com tamanha quantidade de conteúdo* que havia dentro da uva. Sim, a uva não foi transformada em vinho e ainda conseguiu afogar o guri. Toda a ambição da uva não tinha rendido nada e ainda prejudicara alguém inocente.

A moral da história não é "não tenha os olhos maior do que a barriga" ou "contente-se com aquilo que você tem".

Essa história não tem moral. Ela é apenas uma história, diferente. Mais uma história que será esquecida um dia depois após ser lida.

O que não é tão ruim assim...

*tudo isso prova a falta de conhecimento desse escritor de blog

4 comentários:

Ingridi Kroeger disse...

Ahhh como eu amei essa historia meu anjo

Ahh, e vc escreveu certinho sim é "cacho" taa?

um grande beijoo

ameei o texto mesmoo
vou te linkar aki
fui

Anônimo disse...

gostei do seu texto, realmente dentista é assim, porém faz parte, ah obrigado por me fazer ver que eu escrevi errado UAHUAHAU eu não queria dizer raro, aliás eu to tentando entender porque eu escrevi essa palavra ali Oo acho que a dor de cabeça ta me afetando, então vamos fingir que fui irônica. :)

Boa semana

Mandy disse...

AHhhh... VLW pela visita, mais se tu n conhece nenhuma ki pena ;/!
MA teu BLOG TA LINDo! :)

Princesiiinha disse...

ah eu li a historia.
deu uma preguiça de ler porque ta cedo {meio dia mais é ferias}
Mas eu li tudim, e gostei muito.
Da pra aproveitar um tanto de moral que tem xP
hehehe

ah muito massa aqui!


obrigada por passar no meu!

voltarei mais vezes, gostei de como vc escreve ;)

hehehe

Super beijo ;*