quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Pior do que parece

A falsidade é um problema que assola e incomoda, entre tantos outros adjetivos semelhantes, a vida de muita gente. Digo que a grande maioria das pessoas que convivem com outras pessoas(que não precisam ser necessariamente parte de "os outros") sofre com esse grave problema.

A falsidade está presente nos normais, "os outros" e isso eu já escrevi há muito tempo e muitas vezes. Não vou falar sobre uma outra falsidade. Que eu considero a pior de todas. Até porque, essa falsidade não é apenas com relação as pessoas, mas sim, com alguém muito mais importante.

A falsidade religiosa é a pior falsidade que existe. Talvez eu não esteja inspirado o suficiente para escrever, mas sinto que quero escrever, sendo redundante agora, mesmo não estando inspirado.

A falsidade religiosa é dividida em dois. Pelo menos eu faço essa divisão. São os falsos ateus e os falsos cristãos. Deixo só com relação ao cristianismo pois não conheço judeus e muçulmanos.

Os falsos cristãos são aqueles que quando perguntados sobre religião, dizem que são cristãos. Mas um cristão verdadeiro, freqüenta a igreja mesmo que raramente. Mas pelo menos no Natal e na Páscoa ele está lá. Mas o pior é quando perguntam a um falso cristão se ele acredita em DEUS e esse alguém responde que não. Então peraí, como pode alguém ser cristão e não acreditar NELE? Como? Realmente não entendo, até porque DEUS é O cara, a BASE do cristianismo. Mas também, esses falsos cristãos são aqueles que compram livros como o daquele carinha que escreveu que Ele não existe. Sim, um cara escreveu e ficou rico dizendo que DEUS não existe. Falsos cristãos compram esses livros.

Mas pior do que falsos cristãos, são os falsos ateus. É difícil acreditar mas é pior sim. Pessoas assim mostram que não têm convicção alguma do que querem, mostram que são covardes, frouxos, etc... Falsos ateus são aqueles que tentam sempre provar por meios científicos coisas atribuídas a ELE. São aqueles que dizem que não são de religião nenhuma, se assumem ateus, também lêem aquele tipo de livro que já citei e dizem que só acreditam naquilo que vêem. Tudo bem, por mais que seja idiota, na minha opinião, totalmente sem fundamento isso, é aceitável, mas alguém já deve ter se perguntado, porque eles são falsos ateus. Digo que não são todos os ateus mas, já vi casos em que as pessoas eram atéias(???) e em um momento de dificuldade, apelaram para a ajuda DELE. Quer coisa pior do que isso? Eu acho que realmente não existe coisa pior.

É uma falsidade ridícula. Geralmente esses são ex-cristãos que acabam se deixando levar por opiniões frouxas e com um falso fundamento científico. Então se a ciência explica tudo, porque não conseguem explicar que a água em lugares muito frios só congela na superfície? Sim, embaixo da parte congelada, a água fica a no máximo quatro graus, o que possibilita que peixes e plantas sobrevivam, mesmo que acima deles a superfície do lago(lagoa, que seja) esteja congelado. Alguém conseguiu explicar isso?

E para aqueles que dizem que não acreditam que DEUS exista, eu só pergunto-lhes uma coisa: vocês acham que o frio existe?

Para aqueles que responderam que sim, calem-se(no sentido mais literal), pois o frio não existe. Frio é uma palavra usada para designar ausência de calor. Podem achar que não, mas é verdade.

Só para terminar, sei o quanto é ruim falar em assuntos religiosos, até porque cada um segue a sua religião, ou não. Mas peço que por favor, mas por favor mesmo, sejam fiéis aos seus ideais, as suas convicções e não sejam falsos, porque a pior falsidade não é com as outras pessoas ou com ELE(seja ELE, Buda, Allah), a pior falsidade é a consigo mesmo. Sendo falso consigo mesmo, você perde uma das coisas pessoais mais importantes: a moral.

Comentário sobre a enquete

Eu já retirei a enquete pois ela acabou mas, eu acho que o C.Q.T.S. mostrou que tem torcida sim, a mais fanática do mundo e ganhou a votação, com 32 votos, contra 28 do torço só contra o brasil, 25 do Grêmio, 15 do torço só para o brasil e 10 do inter e do brasil de pelotas. Os outros receberam menos de 10 votos e até pelo fato de não lembrar exatamente dos votos e das opções, não analiso mais nada.

Mas já há outra enquete.

Música

Eu já escrevi algo sobre música alguma vez, mas não tinha a ver com isso, eu acho.

O fato é que foram várias as vezes em que fui na minha pequena pasta de músicas, com apenas 1500 músicas(em valor aproximado) e procurei uma música para ouvir. Eu queria achar aquela música. Aquela que eu sempre canto quando ouço, aquela que me lembra algum momento legal. Eu estava procurando a minha música favorita.

Então fui olhando, aos poucos, cd por cd(eu geralmente baixo cds e não músicas separadas) mas não encontrei aquela música. Então voltei ao início da pasta, bem em cima, óbvio, para então iniciar uma nova busca pela tal música.

Mas ao final da busca, concluí que não possuo uma música favorita. "Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro" e "Bebendo vinho" do Wander Wildner são duas músicas bem legais, mas apenas algumas frases delas me lembram momentos. Qualquer música de banda de rock gaúcho, qualquer música do rock internacional antigo, qualquer uma. Mas nenhuma é a minha música favorita.

Eu não sei mas, não me lembro da época em que eu tinha uma música favorita. Acho que nunca parei para pensar nisso. E quando parei, não cheguei a conclusão alguma, apenas de que não tenho uma música favorita.

Mas que droga também, para que ter uma música favorita? Só para escutar até enjoar? Lembro-me de uma pessoa que escutava "Ana Julia"(não preciso dizer quem canta porque essa foi a música que mais tocou em 6 meses há alguns anos atrás) no mínimo 10 vezes por dia. Isso durou um mês. Depois quando ela ouvia a música, tampava os ouvidos.

Acho que escutar repetidamente uma música, por mais que você goste dela e ache-a legal, cansa. Tudo que é repetitivo cansa. E talvez isso gere outro texto.

Mas enfim, se alguém tiver uma música favorita e quiser compartilhar o gosto, deixe um comentário!

Peço desculpas aqueles que gostariam de ler algo mais interessante mas, as coisas andam difíceis mentalmente para mim. Um dia ficam melhores.

Abraço!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A volta dos que nunca vieram...

É legal chegar uma tarde, cansado em casa, ir para o computador e não saber o que fazer, pois não se tem o que fazer. É legal pois, pelo menos eu, acho bem legal não ter nada para fazer só para pensar.

Mas ontem eu acabei me superando, sim, pois pus em prática alguns dos meus pensamentos mais toscos. Do nada, mas muito do nada, no mais de repente possível, em um gesto simbólico de inovação, abri e esperei conectar o meu msn. Nenhum amigo online, pelo menos nenhum disponível, pensei “que farei agora”, mas então, aí entra o gesto descrito como inovador. Iniciei uma conversa com uma guria com a qual não falo a muito tempo.

Não que eu não falasse porque ela era de Planalto, terra dos seres que um dia me ameaçaram mas, porque ela realmente mudou desde o dia em que a conheci. Sim, não falava com ela, sim era uma ela, uma guria, há quase um ano. Muito tempo, mas logo que disse oi, ela veio com um, duvido que era o mínimo sincero, que saudade…

Tá, mas peraí, saudade? Aí eu pensei, já que é pra mentir, vou sacaneá-la. Então, aproveitei a tosca frase do nick dela, algo como “era uma vez o amor, aí eu matei ele, fim”, então eu perguntei o porquê dela ter matado o pobrezinho do amor. Aí ela disse que era porque não tinha mais esperança. E eu perguntei se a esperança não era a última que morria. Ela disse que até a esperança tinha morrido… pobre esperança(esperança de sentimento, não uma pessoa com esse nome). Então o ápice da conversa, então, num mais irônico “e você foi ao enterro dela?”, eu acabei com as minhas chances de ter uma conversa com ela.

Detalhe, ela é loira, mas tudo bem, não sou preconceituoso. Mas mudando um pouco o foco do tema.

Escolhi o título a volta dos que não foram, pois são várias essas situações onde você acaba falando ou reencontrando alguém que não via a tempos, por falta de vontade dessa pessoa, que no começo da conversa ainda tem a ousadia falsificada de falar aquele “que saudade” ou um simples “quanto tempo”. Falsidade assim é foda, com o perdão pelo palavrão.

Esse retorno, possível interesse ou simplesmente falsidade, pode indicar algumas coisas. Você não perdeu nada ao não manter contato com essa pessoa, você não teve que ouvir aquilo antes e se você viveu bem, até mesmo se viveu mal, sem essa pessoa e não fez a mínima questão de dizer um “bah, saudades mesmo”, você pode ignorar essa pessoa para sempre.

Mas existem alguns casos onde a expressão de saudade pode ser sincera. Mas não vou falar sobre isso.

Pessoas que geralmente voltam a se aproximar de você por simples interesse, por algum motivo em especial ou apenas porque não há outro no momento para elas fazerem isso são muito arrogantes em sua maioria. Sim, arrogância e egocentrismo sem limites. Egocentrismo por achar que a outra pessoa estará disposta a conversar com ela naquele exato momento.

Eu não disse quanto tempo, nem que saudade, nem algo do tipo, por isso me difiro dessas pessoas. Acho que toda e qualquer expressão de sentimento deve ser sincera. Em primeiro lugar, sincera. E que por trás de uma expressão de saudade, haja um sentimento simples, uma vontade verdadeira de reencontrar a pessoa para quem se diz isso.

Se o sentimento não for sincero e a vontade não existir, esse reencontro, toda essa falsa saudade vão se tornar apenas… heresia… mais uma vez palavras ao vento…

Só pra constar(2)

Só pra constar devido ao comentário do Mestre dos Magos, paradigma, segundo o dicionário que eu achei, entre alguns significados está modelo. Isso quer dizer que paradigma também é modelo. Se eu usasse modelo da sociedade, ficaria muito... comum. Usei modelo no sentido de querer dizer que essas coisas acontecem na sociedade... coisas que devem servir como modelo para que alguns normais copiem e alguns malucos repilam. Entendeu Mestre dos Magos?

E outra, não quis ser irônico nessa minha explicação.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Paradigmas da sociedade(2) - depois elas reclamam...

Paradigmas da sociedade - elas são vítimas?

Esquecendo o fato de a guria ser uma patricinha, de o guri ser um plaiboizinho metido a besta e de os dois não terem nada na cabeça, o fato é que as mulheres também sacaneiam os homens e depois reclamam quando são sacaneadas, mas mulheres, nesse caso gurias, como a protagonista desse fato, merecem sofrer. Lembrando que não é com todas as mulheres. Não é bem um paradigma paradigma mesmo mas... dá pra citar sim.

O fato é que existe um guri, que faz tudo por uma guria. Ele amarra os tênis dela, carrega ela no colo pra ela não sujar o tênis, tira o casaco no frio só para aquecer ela(mesmo ela estando de casaco), se joga para evitar que ela leve uma bolada, entre tantas outras coisas. Ele faz muita coisa mesmo por ela. Se dedica a agradá-la e tudo mais e ela nada. Tudo bem se não mas, ele está apaixonado e segue, no mais literal sentido do sentimento, o estar apaixonado. Ele está louco por ela.

O fato é que ela sabe disso, mesmo ele achando que não. Percebo que ela sabe sim o que ele sente por ela. Mas ela não importa-se com isso. Ela o faz de cachorrinho, de objeto, aquele que se jogaria na frente dela para evitar que um tiro a matasse(hehehe, esse foi um exemplo bem louco). Eu não sei, mas ela insiste em fazer ele de trouxa, mas daqueles bem trouxas. E em um determinado momento, beija outro na frente dele.

Como eu disse, esquecendo que ele é um plaiboizinho, essa é uma daquelas dores que eu não desejo a ninguém. Se ela não soubesse, tudo bem, mas fazer isso só pra sacanar o guri. Sacanagem. E bota sacanagem nisso.

Pode até soar um texto machista para as gurias que estiverem lendo isso mas não. Não é. Apenas fico indignado, como os dois. Ele por se deixar ser trouxa, se usado como apenas um resto, aquele que tiraria o casaco para ela não pisar na lama(exemplo tirado do Pica-Pau). Falta uma imposição e diria eu também, uma luta maior por parte dele. Vai a luta guri, briga pelo que queres. E do lado dela, critico o fato de estar se aproveitando do babaca e ainda sacaneá-lo, dando esperanças a ele e beijando outro na frente dele.

O fato é que as gurias que lerem isso devem estar afirmando que "eles merecem" ou "quem mandou ser trouxa?", mas eu peço que analisem o nosso lado, ou melhor, que analisem uma situação inversa. Que ela fizesse tudo por ele, trabalho de escola, fosse ao mercado por ele entre outros exemplos que não me vêem à cabeça nesse momento. E ele soubesse do sentimento dela. E a fizesse de trouxa. O que as gurias falariam? Que os homens não prestam. Tenho a certeza absoluta de que elas falariam isso.

Por isso trouxe esse exemplo simples, porém bem discutível, algo que acontece mesmo. Algo que eu presencio semanalmente. Ela o domina e ele se deixa dominar. E se fosse o inverso?

Eu tenho a certeza de que isso é coisa de normal, pois eu já fiz isso, já fui usado como instrumento de entretenimento(riam da minha cara, malditos - mas eu era um normal, então eu merecia), por isso falo com tanta certeza que isso é sacanagem. É se aproveitar daqueles que não têm a coragem necessária para encarar e peitar a outra pessoa, mesmo que se esteja apaixonado por ela.

Por isso acabo percebendo que... os dois lados... mas os dois lados mesmo, não prestam. E aqueles que criticam apenas um lado, que são machistas ou feministas, devem calar a boca porque... os dois lados fazem as mesmas coisas...

Exposição de algumas perguntas inconclusivas

Não há nada que não haja uma explicação. Pelos últimos textos é aceitável, mas o passado do blog, com textos legais, na minha opinião, tinha a mesma taxa de rejeição e o mesmo tempo de visita. Pouco mais de um minuto ficam os leitores desse blog. Não sei o porquê disso. Mas enfim, não posso fazer nada.

sábado, 27 de outubro de 2007

Tentando voltar às origens

É difícil escrever um texto no momento em que estou almoçando, mas não sei, tenho a leve impressão de preciso disso. Preciso escrever um texto aqui. Preciso escrever algo que me levou a ter vontade de escrever aqui. Algo que me deu uma vontade a mais nos momentos de pouca inspiração.

Sim, almoço na frente do computador apenas por isso. Mas como é difícil escrever algo que realmente tenha a cara do blog. Nesses mais de 10 meses, se não me engano, vários textos foram escritos, uns ótimos, outros péssimos, sempre na minha visão. Mas talvez a única coisa presente em todos os textos, mesmo que eu não tenha os escrito, em todos os vídeos, como o da NHL, em todas as imagens, como a dos elefantes, foi sinceridade.

Eu já escrevi um texto que tinha um título como "um recomeço no blog", mas na verdade eu nunca recomecei. Nunca recomecei no blog porque nunca precisei recomeçar. Nunca deixei que o blog sofresse com os meus problemas. Isso pode soar muito estranho, mas como disse num post abaixo, gosto de coisas estranhas(no mesmo post tem uma exceção). Estranho mas por mais que eu quisesse eu não conseguia ficar sem postar aqui.

Mas a sinceridade a qual me refiro não é aquela de dizer sempre a verdade, de gestos que simples com um sentimento singelo(estranho mas é). Acho que nem eu sei direito qual sinceridade quero falar aqui agora. É uma sinceridade simples, que nem pensando muito conseguirei explicar. Uma sinceridade que vem junto com uma vontade de fazer as coisas acontecerem.

A frase que vem na minha cabeça é aquela que escrevi esses dias "lutar sempre, sem desistir, mesmo que não haja mais motivos para lutar". Essa frase talvez demonstre a sinceridade que quero dizer. Uma sinceridade que vem do mais longínquo(de longe) do coração de uma pessoa. Algo que motiva alguém a fazer uma coisa como comer uma bergamota ou tomar um fruki com os amigos em um dia de temporal. Algo que motiva alguém a tirar fotos com uma vela na mão porque não há luz e que também motiva a ir com um grande amigo tomar refrigerante e comer salgadinho em um mercado depois de uma aula.

Essa sinceridade... essa vontade de querer fazer aquilo que te faz feliz ... essa sinceridade... que te motiva a ir a aula todos os dias, mesmo que você não tenha nos seus colegas, amigos para conversar e confiar, que faz você sorrir mesmo que o mundo esteja cheio de falsidade, que te faz ser autêntico e simples mesmo convivendo com plaiboizinhos e patricinhas fúteis. Sinceridade que te faz ser autêntico em um mundo onde mentir é mais comum do que falar.

Essa sinceridade... que não pode ser explicada, não está no tradicional dicionário(a maior invenção da história... hehheheheh), que não possui um conceito próprio. Essa sinceridade... que me faz rir enquanto escrevo esse texto. Que me faz rir do "a cada dia um recomeço", que me faz sorrir só porque o meu primo está xingando os normais. Essas sinceridade que me fez dividir o mundo em dois tipos de pessoas. Essa sinceridade que me faz a cada dia mais gaúcho, mais gremista, mais católico, mais sincero... mais maluco.

Algo que... não consigo tentar definir... sinceridade... de viver. De viver a vida, lutando a cada dia por um mundo melhor. Sinceridade que me faz dizer que me orgulho de ser do Cassoro Quente do Tio Sico, da Gurizada do P.L., da Turma da Baderna, do Grêmio, da República Farroupilha, do CLJ, da família Manfio, da Equipe Integração, amigo dos meus amigos malucos, entre muitas outras coisas(como comedor de bergamota e bebedor de Fruki).

Uma sinceridade... que talvez não seja só sinceridade... mas que... mudou a minha vida... à partir do momento em que dei valor a ela.

Abraços e talvez eu volte só na segunda pelas muitas ocupações do final de semana. Hehehe.

Dúvida cruel... ou nem tanto

Há aqueles que quando vêem alguém fazendo algo( por enquanto nada definido), logo dizem: “ele tem o dom pra isso” ou frase semelhante com o mesmo sentido. Dom, palavra com 3 letras(eu acho) e que hoje percebo que não fazem parte da minha vida.

O título poderia ser “a busca pelo dom” porque, se essa história de dom existe mesmo, gostaria eu de saber o meu(tudo bem redundante, para irritar o leitor - hahahahaha). Não canto nem toco algum instrumento musical bem, não pinto, não desenho e não para diversas outras coisas que quem faz bem recebe a caracterização do dom. Não vejo um dom especial em mim. Sou muito repartido quanto a coisas à fazer. Um exemplo é que gosto de escrever textos mas odeio estudar português.

Mas o título também não pode ser aquele que eu citei acima entre aspas(essas coisinhas que ficam antes de alguma coisa que pode ser figurada, copiada ou retomada e até mesmo inventada para aumentar o tamanho do texto - tudo para irritar o leitor - novamente) porque não estou preocupado pelo fato de não ter um dom. Ou de pelo menos não saber que tenho. Não me importo em querer ter um dom para fazer algo relacionado apenas a ele.

Acredito muito mais em vontade de querer fazer(dois verbos no infinitivo) algo e em dedicação ao que se está fazendo. Isso é muito mais importante que ter um dom, pelo menos eu acho. Quando se busca fazer algo, a vontade e dedicação são muito mais importantes do que algo que pode ser imaginário e não existir, algo que talvez lhe dê uma facilidade extra naquilo que você vai fazer.

A vontade e o buscar são duas palavras diárias na vida de malucos, que estão dispostos a lutar contra toda a forma de normalidade existente. É uma luta de poucos contra a grande maioria, normal, comum, conservadora ou extremamente radical, que acha que pode conseguir tudo aquilo que quer. Normais, vocês atrapalharam-nos com sua falta de vontade ontem, mas um bravo grupo de jovens trabalhou duro e com muita disposição, apesar de todos os contratempos, para que as coisas saíssem certo, da maneira que ELE queria.

Dessa vez fiz um texto sem uma frase explicativa ou introdutória do momento…

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Por um lado é aceitável mas... por outro...

O fato é que estou em um momento propício para escrever. Pelo menos eu estou aqui escrevendo, o que, considerando os últimos dias, pode ser considerado algo bem importante. Cansado, realmente cansado, mas tudo bem, tudo bem.

O que me leva a escrever hoje é... tá, eu não tenho um motivo para escrever. Passo para o próximo parágrafo pois não tenho mais nenhuma besteira para colocar aqui como pseudo-introdução(agora, com esse vocabulário, o blog evoluiu em uma frase mais do que nos quase 10 meses todos).

Mas o que eu vi esses dias me fez pensar muito naquele momento. E quando eu digo que penso muito em algo, é porque eu dediquei alguns minutos do meu tempo pensando no que eu havia visto. Mas dessa vez, talvez pela primeira vez, eu tenha chegado a uma conclusão.

Chega um momento da sua vida online, nesse caso no orkut, que a única coisa que lhe interessa são recados e fotos. E eu olhando álbuns e álbuns, alguns apenas para olhar, outros para tentar reconhecer as pessoas, mas vi uma foto que me deixou um pouco preocupado. Onde o mundo vai parar????

Gurias que tiram fotos no espelho, ou seja, (prestem atenção a um tutorial simples e rápido de como tirar fotos no espelho, por alguém que nunca fez isso) você para na frente de um espelho, de preferência grande, se olha, faz uma pose e pronto, tira a foto. Tem de ser feito em um local com uma quantidade razoável de luz, senão o flash estraga a imagem(da mesma forma que os vidros da janela aqui de casa atrapalharam no dia da invocação de espíritos da gurizada, em um P.L. bem massa), sim, o flash digamos, apaga tudo, deixa tudo um clarão. Então é assim que se tira fotos. Bom, acabei de aprender, mas mesmo assim não farei isso.

Porque o que me deixou pensando foi o fato de ver um guri com uma foto dessas no orkut. Não era no orkut dele, esse era o pior. O que vem ao caso é que um guri tirou uma foto no espelho e teve a destreza de passar para o computador. Realmente, onde o mundo vai parar.

Não pensem que é uma atitude preconceituosa minha, repito, não é preconceito, apenas uma convicção que tenho que fica meio... estranho. Se bem que o estranho é legal, mas como para toda regra há uma exceção, aí está ela, eu acho pelo menos parcialmente. Mas é muito estranho mesmo, eu considero isso como um distúrbio, mas tudo bem. As diferenças existem, mas concordem ou não, essa é uma diferença meio estranha demais. Só não falo que é meio gay porque isso sim seria preconceituoso. Mas o cara tem de se fazer respeitar às vezes também.

Enfim, tirem fotos como quiserem, sejam elas estranhas ou não. Desde que vocês gostem, tudo bem. Quem sou eu para criticar. Apenas comentei, exagerando ao perguntar onde o mundo ia parar. Só escrevi essa pergunta para criar uma falsa e muito tosca expectativa em quem leu.

Abraços e bom final de semana.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Prometo

Prometo nunca mais escrever aquelas porcarias de frases sem sentido algum, as quais eu chamo de curtas...


E tenho dito.


Ah, antes que me xinguem por não apagar aquelas bobagens, eu digo que não apago porque esse é o blog do maluco, que une o útil, ao inteligente, ao engraçado, ao correto, ao tosco, enfim, une tudo e no fundo não une nada.

Curtas - pela 3ª e última vez na história do blog

Mudei o meu perfil do blogger.
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Criei um outro blog, onde o meu primo também posta, isso quer dizer que o blog do maluco está livre do "as piadas contadas pelo meu primo"... pelo menos por enquanto.
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A volta dos que nunca vieram deverá ser o título do meu próximo texto.
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É tudo armação naqueles campeonatos de vídeo-game pela televisão. O Grêmio errou 3 pênaltis e o são paulo só 1. Não é possível, armação.
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Tomar água com gosto de capim é coisa de gaúcho... essa foi massa.
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Em poucos dias me tornarei membro de uma grande comunidade do orkut. Eu acho.
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Essas tiras continuam ridículas.
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Nunca mais eu recebi ameaças por MSN. Ainda bem.
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Uma pergunta que não quer me deixar parar de pensar nesse momento: porque carioca fala seish, meish, reish, fregueish...? Realmente não sei o porquê desse sh no final. Mas tudo bem, cada povo com a sua pronúncia.
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3° mandamento dos "10 meios para irritar atendentes de telemarketing(acho que eu já postei isso no blog)

3. Se o cara se identificar: "Bom dia, meu nome é Francisco da empresa X",
peça-lhe para soletrar o nome e sobrenome, e o nome da empresa. Faça-o
repetir. Pergunte o endereço, faça soletrar o nome da rua, o CEP. E faça-o repetir novamente. Peça-lhe o nome do chefe dele, o número do CGC da empresa dele. Faça pausas longas como se você estivesse escrevendo tudo num papel. Continue a fazer perguntas pelo tempo que for necessário.
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Prometo nunca mais colocar tanta besteira em um post só, com o nome de curtas

Aonde isso vai dar?

Dessa vez acho que não será um texto reflexivo, porque realmente não sei o que escreverei, mas tudo bem.

Tenho que escrever uma redação para amanhã, o assunto é fácil e tals, mas não tenho aquela vontade de escrever. Não sei porque, eu estava escrevendo, facilmente, as palavras fluíam, diferentemente desse texto, mas chegou um ponto que eu analisei e, que droga, não era bem aquilo que eu queria escrever. Diferentemente daqui, onde eu posto mesmo tudo o que eu pensei na hora de escrever, lá eu terei que editar, até porque, não posso escrever qualquer porcaria(não pensem que eu considero porcaria o que escrevo, pelo contrário) pois vale nota, sem contar que a professora pega no meu pé ao ponto de me descontar pontos por erro na posição das vírgulas dos meus textos. Mas tudo bem.

Pulando o texto e indo para uma coisa chamada... tá, são coisas, chamadas bebidas. Não discutirei que FRUKI e POLAR são os melhores, nem que é bom tomar uma taça de vinho todo dia e muito menos que índios recebem dinheiro apenas para a cachaça. Vou falar sobre algo muito mais simples que isso, considerado por muitos como salvação para doenças, para outros como alívio para dores de barriga e para um seleto grupo de pessoas, uma simples solução alternativa à água. Não, não é nenhuma coisa alcoólica. Falo de chá.

Hahahahahahaha, quem poderia imaginar que eu tomo chá. Mas não é qualquer um. Só tomo chá de hortelã, aqui da horta de casa, e gelado, porque não gosto de tomar coisas quentes(até por isso não gosto de sopa, coisa sem graça). Gosto de um bom e velho(quanto mais tempo ficar na geladeira, curtindo e tirando o gosto das folhas de hortelã, melhor o chá) chá gelado de hortelã. Não há nada melhor do que chegar em casa em uma tarde quente e tomar um chá bem gelado. Tá, existem coisas melhores, mas dentre as naturais para se tomarem geladas o chá de hortelã é a melhor.

Não sei quem criou o chá, até porque, não me interessa saber disso mas, quem criou o hortelã é um cara baguau.

*entenda-se baguau por legal em gaudério.

Tá, eu sei quem criou a hortelã. ELE, então por isso, ELE é sim, O cara mais baguau.

Pra não começarem a comentar que eu falo sobre assuntos religiosos, pulo para outra parte, mas em outro texto.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

A África do Sul também terá!

"Sede africana

A Fruki, de Lajeado, prepara para novembro o embarque de seu terceiro lote de refrigerantes com destino à África do Sul. Nesta remessa, serão exportadas 20 mil latas dos sabores guaraná, limão e laranja e 14,9 mil garrafas pet."

Matéria extraída do "Informe Econômico" do jornal Zero Hora de hoje.

E viva o FRUKI!

A luta contra a heresia

É um exército contra um. É um mundo inteiro contra uma meia dúzia de malucos. Não vou discutir sobre malucos e normais, sobre a guerra entre essas duas espécies, que mesmo vivendo no mesmo mundo, vivem em mundos completamente diferentes.

Uma coisa de normal são as frases feitas. Não uma frase feita interessante, mas sim frases feitas com um sentido interesseiro. Duvido aquele que nunca disse um “conte comigo sempre” ou frase semelhante, só para agradar alguém, ou em um momento de empolgação. A empolgação torna as pessoas idiotas.

Quem não me conhece, ou não conhece algumas idéias que tenho, se ofendeu com esse idiota, mas levar isso como ofensa vai de cada um. Escrevo do jeito que acho melhor, ou melhor, que a minha cabeça, comandada pelo meu cérebro(não me diga…) acha melhor.

Falar um “conte comigo sempre” é algo muito forte. Acho, digo mais, tenho a certeza, por experiência própria de que essa frase tão simples, tão motivadora para quem ouve é muito mais séria do que um “eu te amo”. Louco esse que lhes escreve não? Concordo, mas tudo tem um fundamento.

Já disse as duas frases, porém, o arrependimento maior veio depois que eu disse a típica frase de pessoa empolgada com uma possível amizade. Dizer uma frase como “conte comigo sempre” é algo que avança muito a amizade. Ou prejudica uma possível grande amizade. Dizendo essa frase você se coloca como o grande amigo, aquele que fará de tudo para que o outro seja feliz, que estará sempre disposto. E depois de algum tempo, todos, mas TODOS os que dizem essa frase no começo de uma amizade, a grande maioria em um momento de empolgação, acabam digamos, enjoando, da pessoa para quem foi dita essa frase.

Por isso eu luto. Uma das minhas convicções é essa. Tentar avançar as coisas, por empolgação ou para se aproximar de outra pessoa é querer que o relacionamento, seja amizade ou algo mais intenso, não dure muito. É aquela do, agora tá ótimo, depois fica bom, depois perde a graça.

Peço encarecidamente, com moral de quem já falou essa frase em momentos de empolgação e estragou uma amizade, nesse caso felizmente,que você que está lendo esse texto, use essa frase apenas quando se sentir seguro e conhecedor o suficiente da pessoa que irá escutar a sua frase. Que não fale a qualquer momento essa frase, para que no futuro você evite uma coisa simples, pequena, mas que machuca muito, a cabeça e o coração: o arrependimento. Aliás, não machuca, corrói.

Aproveite todos os seus momentos, faça com que todas as suas palavras sejam sinceras e valham a pena ser ditas, mas principalmente, evite que as tuas atitudes e principalmente, as tuas palavras, se tornem mera heresia. Porque não há nada mais deprimente do que palavras ao vento… palavras instantâneas que se tornam heresia.

A luta contra a heresia é a luta de um contra um exército, mas é como eu já disse(no blog do maluco): “lutar sempre, sem desistir, mesmo que não haja mais motivos para lutar”.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Os melhores trabalhadores da beatificação

Cristiano, Cleiton, eu, Ricardo, Diogo e Tunder(apontando para o sanduíche)

Uma pena que a minha máquina não ajudou e a foto ficou pequena mas, ela mostra os mais bravos guerreiros que trabalharam na beatificação, vendendo sanduíches e bebidas não alcoólicas(refri e água). Abaixo de chuva ou no mais iminente calor do sol, estávamos lá, prontos, trabalhando. Caminhamos o dia inteiro com as meias molhadas, o que gerou bolhas e insuportáveis dores nos pés, mas a gurizada do P.L., é show e tá sempre disposta a ajudar o CLJ e os malucos que precisarem.

Retificando um erro

Em vez de editar, o que faria com que muitos não vissem o meu erro, o grande Mestre dos Magos me chamou a atenção para um grave erro no meu texto abaixo. Não é pescoço de berinjela, mas sim abóbora de pescoço o que gritávamos, oferecendo ao público que assistiu à beatificação.

Difícil explicar

Foram tantas coisas que ocorreram nesse final de semana que fica difícil escolher apenas uma para relatar. Eu tinha aula no sábado, mas isso não atrapalhou. Não tanto quanto outros fatores que não serão citados(eu acho que não serão).

Ontem foi a beatificação dos mártires, agora beatos, Pe. Manoel e coroinha Adílio. Mas como eu não estava me sentindo capaz de estar presente na missa, no sentido literal, até porque estávamos longe do altar, a missa e a beatificação, transmitidas pela TV(Frederico Westphalen em rede nacional!!!! Rede vida), foram o menos nesse dia.

Antes conto de sábado. Um dos P.L.'s mais loucos dos últimos tempos. Até porque, faltou luz e o forte foi a conversa entre os membros. Quando voltou a luz, filme. Depois apagou a luz. Fomos dormir, mas logo ela voltou, mas nós fomos dormir mesmo.

Durmimos umas 5 horas porque o Ricardo veio nos acordar. Saímos de carro abaixo de chuva eram 8 e meia... com um Fruki uva bem gelado na mão. Saímos para vender em 5, eu, Ricardo, Cleiton(o Cristiano passou mal e foi lá só de tarde), Diogo e Tunder. No começo e no meio vendemos pouco, mas no final vendemos muita coisa.

(acabei de falar a palavra insólita no msn pra Sil)
(ps. insólito= anormal)

O legal de vender é que eu estava com os meus amigos, companheiros de causa trabalhista mesmo e que entre outras coisas, nós estávamos gritando(eu estava rouco e de tanto gritar ontem quase estou sem voz hoje) oferecendo milho cozido, coco verde, pescoço de berinjela, pamonha, bala de banana entre outras coisas. PS. nós vendíamos apenas sanduíche, água, refri e suco natural com conservante(um concorrente paranaense do Frukito).

Outro fato para atrapalhar é que ficamos com os pés molhados o dia inteiro, fato que criou bolhas e deixou a solas dos nossos pés fracas, sem resistência solos arduamente duros. Difícil, cansativo mas recompensador. Não ganhamos um centavo, mas comemos sanduíches grátis(o que sobrou das vendas).

Mas vender sanduíches com os amigos foi muito massa. Fomos autênticos até nisso. Os vendedores mais malucos, mais legais, mais inteligentes e os únicos que dançaram a dança do siri vendendo.

Mas tenho que ir para a aula agora. Apesar do cansaço, das dores nos músculos e da falta de sono, os bravos guerreiros da Gurizada do PL estavam lá, para mostrar que gaúcho que é gaúcho vende sanduíche embaixo de chuva. Conto mais quando eu voltar

sábado, 20 de outubro de 2007

A última saída

Acho que descobri o meu futuro. Tive uma visão em forma de fato real hoje. Depois do que aconteceu hoje pela manhã não me resta outra coisa. O meu futuro está definido. Após jogar contra o meu eu-lírico jogo da velha, em uma espetacular melhor de 20, onde não se sabe o ganhador pois não estavam definidos os papéis no jogo, o que aconteceu hoje foi pior.

Algo inesperado. Muito mais incrível do que o fato citado acima. Confesso que muito mais sem graça do que o fato citado acima. Mas tem a importância de ter definido o meu futuro.

Manicômio. Esse é o meu futuro. Porque depois de saber essa não me deixarão em paz enquanto eu não for para o manicômio após relatar essa fato. E pensando bem, acho que mereço ser internado. Nãaaaaaaaaaao me levem para o manicômio seus normais. Eu mereço, mas ao mesmo tempo não mereço. Quem cuidará do blog? E mais, quem irá lutar contra os normais de um jeito maluco e eficaz? Quem dará leite para as galinhas? Opa, isso nem eu faço. Mas quem defenderá os produtos gaúchos, principalmente o FRUKI? Quem? Quem começará uma guerra contra uma multinacional de refrigerantes, mesmo sabendo que é o único a fazer isso?

Depois de perder para o meu eu-lírico na forca, eu preciso ir para o manicômio. EU PERDI PARA O MEU EU-LÍRICO NA FORCA. Que decepção. Mas não foi fácil. Faltou apenas uma letra para completar e ganhar dele, mas ele é um cara inteligente, eficaz. Usa uma tática ofenso-defensiva. Ou seja, ele ataca e se defende ao mesmo tempo. Um grande jogador.

Mas vai ter a revanche.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

300 e a moral e a história e... leiam

Tenho curso daqui a pouco. Não aguento mais aula. O cansaço é enorme. A cabeça não raciocina em alguns momentos devido ao excesso de informação. Aula, aula e mais aula. E ainda preciso de nota em algumas matérias. Média 80 é uma droga. Mas tudo bem

Bom esse é o post de número 300 do blog. Eu tinha vontade de fazer tipo uma retrospectiva, mas não tenho muito tempo para ficar lendo os meus melhores textos, se é que os meus melhores na minha opinião chegam a ser bons. Em mais de 6 meses de existência(não é de vida porque ele é praticamente um ser inanimado - (???) - ) esse blog teve altos e baixos, ou melhor dizendo, textos bons e ruins. Bem, sendo sincero, talvez eu nunca consegui escrever um texto bom, apenas uns toscos com sentido. Mas se pra mim foram bons é isso o que importa.

É, o blog acompanhou a vida do ser que lhes escreve. Sempre patrocinado moralmente pelos refrigerantes Fruki, sim, moralmente porque eu não recebo um centavo. No começo tinha o adsense, um treco de propaganda pra ganhar dinheiro mas, agora o blog é sem fins lucrativos, por falta de paciência para divulgar para poder ganhar mais dinheiro.

Eu tinha uma idéia legal para escrever. Mas mais uma vez acabei esquecendo-me dela.

Mas algumas coisas não mudaram nesses do primeiro post até esse. A minha indignação com os normais. Bah, é difícil conviver com eles, principalmente quando você tem amigos malucos. É difícil mas é legal.

Um exemplo é uma coisa chamada moral. Não moral de estado psicológico, elevada ou em baixa. Moral de reputação(se é que tem diferença...)(ah, tem diferença sim, quando é o ou a moral, é diferente)(vou procurar um livro de português para saber a diferença). Mais especificamente se você têm moral para falar ou não.

Quem fala sem moral alguma, transforma as suas palavras em simples sementes de bergamota, ou laranja que tem sementes, ou qualquer outra fruta que tenha sementes. Ouvir uma crítica de alguém que não tem moral nenhuma para falar o que está falando é a mesma coisa que você comer a bergamota e cuspir a semente(não é guspir, porque guspir não existe), você nem sente falta dela, ou delas. (todo esse parágrafo porque não sei se é heresia ou eresia). Enfim, criticar alguém sem moral para falar é transformar as suas palavras em heresia(no sentido figurado é: contra-senso, tolice). (ps. procurei no dicionário - eu disse que o dicionário era a maior invenção da humanidade)

Acho que as críticas só devem acontecer se você sabe do que está falando e não faz o mesmo. Criticar apenas para tentar desmoralizar é tolice(dá-lhe influência do dicionário), burrice, coisa de normal. Creio que a moral para fazer uma crítica seja hoje um dos atributos mais importantes na vida das pessoas. É legal você ter a moral para falar alguma coisa. Cito um exemplo meu. Eu não tomo determinado refrigerante produzido por uma multi-nacional monopolizadora, então eu tenho o direito de criticá-la, de criticar os seus efeitos no organismo humano. Eu posso, pois não tomo.

Não sei bem se existe uma moral para falar mal de alguém. Você criticar uma atitude, tudo bem, agora criticar a pessoa, por características dela, é estranho, mas é normal. Você critica alguém só porque viu esse alguém fazendo algo. Você conhece essa pessoa para poder criticá-la.

Aí está o grande ponto principal(???). Criticar alguém pelo que essa pessoa é, sem conhecê-la é uma das coisas mais normais existentes. Se você conhece ela, fique a vontade em criticar(mas sem esquecer de que você deve ter moral para falar dela), mas se você não a conhece, cale a boca.

Esse foi um recado para as patricinhas idiotas de todo o mundo. Conheço o geral delas, as atitudes que todas tomam, por isso as critico aqui. E mesmo que não conheça todas, critico uma e generalizo, sabendo que para toda regra há uma exceção. Mas é difícil achar uma nessa regra.

Peço desculpas pelo 300° ter sido tão enrolado. Estou com pressa mesmo.

Abraços e bom fim de semana aqueles que lerem isso. Comentem. Hehehe

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Relato de hoje(acho que é 299, mas não tenho certeza...)

Passei por duas patricinhas na saída da aula hoje e elas começaram a rir. Não, não estou sendo paranóico, elas estavam rindo de mim. O porquê é que me deixou pensando. Mas isso durou até eu sair das dependências da escola.

Porque elas riram de mim eu não sei. Nunca falei com elas, nunca tive qualquer contato visual de olho no olho com elas. Patricinhas. Patricinhas idiotas.

Riem. Não me importo. Pode ser pelo meu nariz, mas se fosse por isso teria que ser todo dia. Isso é motivo de paranóia. Elas podem rir enquanto eu não vejo. Mas mesmo assim não sou paranóico quanto a isso.

Riem. Que se danem. A cada dia me convenço mais de que... quanto mais conheço as patricinhas mais amo as minhas galinhas...(o meu texto mais comentado).

Mas que nada. Eu estou vivo e ainda por cima rindo daquelas patricinhas idiotas.

Bom final de semana a todos que lêem esse blog inispirado(que não tem inspiração)(tudo isso porque o in é uma preposição de negação, ou algo semelhante) ultimamente. Mas o post n° 300 vai ser legal. Ou pelo menos espero que seja.

298

Meu computador não tem vírus, pelo menos foi o que o meu antivírus acabou de dizer, tá, de mostrar. Falando em computador, há certas coisas que necessitam de um entendimento melhor de minha parte. Como por exemplo para que servem os papéis de parede.

Sim, é uma coisa tão simples e tão inútil... mais uma vez sim, inútil. Porque o que muda ter ou não ter um papel de parede no seu computador? Não muda nada. Só pode atrapalhar a visualização dos ícones da área de trabalho.

Eu tinha como papel de parede uma imagem de um fruki uva, semi-congelado e que havia sido chacoalhado. Um show de imagem, mas não sei porque ela acabou sumindo. Fui notar alguns dias depois apenas.

Hoje está apenas azul a minha área de trabalho.

Mas há muitas pessoas que se preocupam em ficar instalando programas para a troca periódica do papel de parede ou preferem trocar manualmente todo dia. É difícil acreditar, mas sempre existem pessoas que fazem isso. Mas como para toda regra há uma exceção, não comento mais nada.

Papéis de parede geralmente passam despercebidos perante aos nossos olhos, pelo menos perante aos meus. Até porque geralmente tenho na cabeça mentalizado o que vou fazer quando o computador inicia.

Mas que nada. Quem gosta que mude. Quem não gosta não mude. E quem não liga, deixe sempre o mesmo ou não deixe nada. Mas acho que papel de parede do computador é que nem cabelo, só se nota que existe quando muda, ou no caso do cabelo, quando se corta(ou quando se muda o penteado também, (...))

Pensando...

Ah, sei lá.

Mudando de assunto, que sacanagem com o Equador ontem. Vi apenas alguns lances, mas o Equador foi roubado. Pênalti não marcado e impedimento mal assinalado. Sacanagem, mudaria a história do jogo. Mas como o brasil não pode perder em casa com o estádio lotado... pois é, mas sempre foi assim, com o brasil sendo favorecido em jogos de futebol... sempre... 1962 contra a Espanha, 2002 contra Bélgica e Turquia... e por aí vai.

Outro fato a ser comentado é que... que droga, esqueci. Se na volta da aula eu lembrar, escreverei.

Só uma justificativa para a ausência no blog é o excesso de aula. Segunda, quarta, sexta e agora quinta também tenho aula de manhã e de tarde. Sábado tenho aula. Excesso de aula. Mas que nada. Um dia eu entro em férias.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Frase... no mínimo interessante - (297)

Não sei se essa frase é interessante, mas como estou quase indo para a aula(novamente) não tenho tempo para escrever um texto, coisa que planejo fazer quando chegar em casa e antes de assistir a Paraguai x Uruguai, na TV esporte interativo(fazendo propaganda porque é massa a emissora, onde trabalha Enrique Marques, que era consultor de arbitragem da Rádio Gaúcha).

Estou devendo no blog. Mas acho que os leitores entendem. Não fico o dia inteiro pensando no que escrever aqui. Dependo de um surto de maluco que me inspira e me faz escrever, ou de um surto de criatividade mesmo.

Mas a frase que deixo-lhes(hehehe) agora é baseada naquelas frases que eu já devo ter escrito, como "nunca desista, lute sempre", "lutar até o fim", "lutar mesmo que pareça impossível", entre outras. Todas elas com lutar no sentido de buscar algo que se quer, ou que se sonha.

Eu pensei nessa frase enquanto sonhava. Foi estranho que consegui lembrar dela quando acordei. Lutar, sem desistir, mesmo que não haja mais motivos para lutar. Estranha a frase, mas eu achei massa. Com tempo vou refletir sobre essa frase e talvez escrever um texto.

Ah, o 296 do post abaixo é porque estou em contagem regressiva para os 300 posts do blog. E para aqueles que vêem premiações em números comemorativos de outros blogs, desistam, não farei nada disso.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

296

Pra quem gosta é um show. Pra quem não gosta ou não conhece não é nada de mais. Estou olhando vários vídeos na internet e como sou um fã assumido de NHL, tenho que colocar esse. Só jogada de gênio...

Vídeo bem louco

Louco não... tosco. Extremamente tosco. Meu amigo Luís Augusto me mostrou esse vídeo, mas só agora na falta de tempo para escrever algo legal resolvi procurar um vídeo. Achei esse. Esperem carregar que fica mais legal. Apesar que aqui não carregou nem a metade e eu assisti-o todo. Mas é tosco.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Where está Manfio?

É estranho e vocês podem não acreditar, mas eu estou nessa foto. Se alguém me achar nela... comente. Diogo e Tunder estão de prova que eu estou nessa foto, assim como eles estão. Ou seja, são 3 pessoas na foto... considerem isso um jogo. Inspirado em "Where is Wally" e na comunidade "Where is Colombo?".

O sol às vezes atrapalha

Essa foto eu achei muito massa... bem legal mesmo... foi tirada no jogo entre Escócia e Ucrânia, jogo vencido pelos escoceses por 3x1. O jogo foi em Glasgow, capital escocesa. Mas parece sincronizado... todos entendem o motivo de eles estarem assim né... nem preciso explicar. Muito massa.

domingo, 14 de outubro de 2007

Só pra registrar...

"Toda superioridade aparente pode indicar uma inferioridade real"

pensem nisso.

ps. a frase foi criada por mim, então qualquer uso coloque créditos...

Reaprendendo a reaprender...

Não, você não leu errado. Poderia ser "aprendendo a reaprender" ou "reaprendendo a aprender", o que seria errado pelo meu modo de ver essa situação. Porque eu não aprendi nada e também não teve nada a ver com aprendizado. Reaprendi a reaprender mesmo...

Acho que só depois que você cresce e passa a ver tudo, ou pelo menos quase tudo, de maneira diferente é que uma mudança é possível. Não será esse(até pelo título), um a cada dia um recomeço 5, mas sei lá. O crescimento não deixa de ser uma mudança.

Só depois que eu percebi o quanto algumas coisas são importantes para mim é que pude dizer com toda sinceridade que mudei. Só depois de perceber o quanto me sinto bem em determinadas situações é que pude dizer sinceramente que a mudança foi importante.

Só depois de um dia como hoje, que eu pude perceber que a minha mudança foi tão benéfica ao ponto de mudar até o jeito de me relacionar com algumas pessoas. Hoje eu sei o valor que essas pessoas têm para mim. Eu sabia, mas de um jeito diferente. Tive que reaprender isso. Reaprender o que havia reaprendido(no passado) há algum tempo. Aí está o título do texto.

Moral da história: não coma bergamota! - hehehe

Não tenho mais palavras para dizer-lhes hoje... apenas... Uma boa semana e... "Não tomais o seu santo Fruki em vão" - Diogo "Mestre dos Magos"... hehehe

sábado, 13 de outubro de 2007

Ainda dá... vamo povo gaúcho...

Pois é. Não adiantou a minha torcida aqui na frente do computador, ouvindo o jogo pela internet. Não adiantou porque aquele goleiro tábua do Atlético paranaense teve a competência de estar no lugar certo para que a bola batesse nele. O Juventude não ganhou e a situação é muito complicada.

Talvez eu esteja escrevendo isso com as mais remotas esperanças. Mas por mais que isso seja impossível, eu acredito no Juventude. Por mais que sejam necessárias 5 vitórias e 2 empates nos últimos 7 jogos, eu acredito. Sou maluco mesmo. Mas acredito de verdade.

Sei que há situações como essa, onde o goleiro defende até o vento, a bola bate na trave e vai pra fora e o zagueiro falha, o goleiro falha, mas ninguém alcança. Sei como é esse tipo de situação. Uma droga. Dá raiva ver esse tipo de coisa. Não é falta de sorte. Isso é conseqüência da falta de vontade no começo do campeonato. Da falta de planejamento. E digo mais, da falta de torcida.

Que os juventudinos me perdoem mas, numa situação difícil como essa e o Alfredo Jaconi não estar lotado é falta de vontade do torcedor. Uma sacanagem com o time. Se a torcida estivesse no estádio, xingando o goleiro e a zaga do Atlético, garanto que eles teriam falhado decisivamente. Faltou apoio. Até porque esse apoio seria revertido em dinheiro ao clube. E como o dinheiro é necessário para os clubes de futebol atualmente.

Acredito no Juventude, mas é necessária uma mobilização, não só dos juventudinos, mas sim do povo gaúcho. Um povo guerreiro, gaudério, aguerrido, que nunca se entrega. Todos juntos para que tenhamos 3 times na 1ª divisão no ano de 2008. É necessário mais do que apoio para que isso aconteça.

Que ELE ajude o Juventude, porque, se ninguém mais acredita, EU ainda acredito, mesmo não sendo torcedor do Juventude, mas como um GAÚCHO, quero ver a minha nação grande. E para isso é necessário que o alviverde da serra fique na elite do futebol brasileiro.

Vamo Juventude, mesmo que os colorados não queiram.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

piadas enviadas pelo meu primo (3) - eu não acredito que isso virou uma saga

piadas enviadas pelo meu primo

piadas enviadas pelo meu primo (2)

Pois é, o que era ruim está piorando cada vez mais. No momento mais tosco e sem graça do blog, essa seqüência de textos que acabou virando uma saga traz o seu 3° texto, coisa que eu quis colocar só para provar que... nada é tão ruim que não possa piorar...

Xinguem o meu primo nos comentários, pois eu apenas editei as palavras.

Meu comentário sobre os textos, ou micro-textos à seguir: ...(isso quer dizer um silêncio)

PAI E FILHO(Pretinho Básico)

-Papai, será mesmo verdade q os pais sabe, + q os filhos?
-Claro, filho, ñ há dúvida: os pais sabem mais!
-Mas...Será mesmo? -diz o menino. -Me diz uma coisa, quem é q inventou o barometro?
-Olha, meu filho, quem inventou o barometro foi Torricelli!
-Pois é, se os pais sabem + q os filhos pq o inventor ñ foi o pai dele?

Loteriaaaaa(Chaves)

Dona Florinda:”quico, tesouro, carinho, rei, coração....

Seu Madreuga com ar debochado:Loteriaaaaa

Ahhahahahahahahahahahahahahaha

essa piada é pro joazinho ler (no programa das 13hrs)
-Joazinho, cite um exemplo de anfibio.
-Um sapo professora!
A professora resolve desafiá-lo:
-Outro anfibio!
-Outro sapo!

loira e pao frances!!!

qual a diferença da loira e do pao frances?
a loira não precisa amassar pra comer!!

descupa para as loiras!!

Hahahahahahahahahahahahahahah

A UNHÃO FAZ A FORÇA!
(a união faz a força)

Ahhahahahahahaha

Frase célebre feita pelo meu primo e eu

“não beba bebidas alcólicas, só álcool”

sauhsauhsahuhsauuhsauhsauhsauhasuhuhsahusauhsauhsauhsah

golias:professor vou contar uma piada
professor:fala pacifico(murmurando)
golias:foi 2 homens acampar no mato ai um quis fazer pipi ai a cobra picou o bingulim dele ai o outro falou calma vou buscar ajuda ai foi la no outro cara ai o cara falou que tem que apertar chupar onde a cobra mordeu ai ele voltou e falou o ze voce vai morrer

“Não há trabalho ruim, o ruim é ter q trabalhar”

ahahahahhahahahahahahahahahahahahahahahahaha

gago locutor

Certo dia um homem resolve se se inscrever em um concurso para locutor de rádio:
- O seu nome?
- Jo-jo-ão dda Ssssil-silva Ssantos.
- Ora meu senhor, como você espera participar de um concurso para locutor se você é gago?
- Não, gago era meu pai, e imbecil o escrivão que me registrou com esse nome!

Chaves

Quico:Seu madruga isso é gesso?

Seu Madruga:Não! É leite de burra

sahusuhasuhuhasuhsahsahuasuhasuhasuhs

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Fantástico, incrível... estranho...

Não sei... fico pensando no que aconteceu hoje à tarde. Não, não pensei no que disse que ia pensar(escrito no texto abaixo). Mas antes do post em si, tenho que dizer que o post "As patricinhas e uma tremenda falta de inspiração"(dois posts abaixo você encontrará o link para esse texto, que creio ser genial, pois foram 9 comentários) é o recordista em comentários(veja algumas palavras atrás o número) nesse blog. Quem sabe algum dia um post meu chegue a 10 comentários!!! isso sim seria um grande recorde.

Bom, voltando ao assunto o qual vim escrever aqui. Parecia idiotice, burrice, insensatez ou algo parecido, mas talvez fosse apenas um gesto simples por ser simples, mas que foi satirizado e irozinado muito após determinado momento.

Na mais disputada melhor de 20(onde são feitos 20 confrontos para ver o melhor - o melhor é aquele que ganha 11, ou seja, mais da metade dos jogos) de jogo da velha da história, o x ganhou. Sim, o x.

Quem já jogou jogo da velha sabe que um jogador marca um x e outro uma bolinha para que o jogo seja bem entendido pelos jogadores. Abaixo uma representação de como seria um jogo da velha. Era um confronto de x contra bolinha. No quadro verde da sala de aula. As marcações eram feitas com giz azul, mas isso pouco importava. Aproximadamente uma hora da tarde a competição começou. O x parecia que iria massacrar, pois abriu vantagem de 4 vitórias. As partidas que terminavam empatadas eram ignoradas. E essa mantagem de 4 vitórias se estendeu até que a uma partida do fim, ou seja, 19 já haviam sido disputadas, a vantagem era de apenas uma vitória para o x. Sim, a bolinha se recuperou na reta final.

E qualquer um dos dois poderia ganhar o confronto. Se a bolinha vencesse haveria um jogo desempate. E foi isso mesmo que aconteceu. Usando uma estratégia extremamente ofensiva, porque claro, só a vitória interessava, a bolinha venceu a 2 quadros do fim.

E no confronto de desempate, ambos os jogadores estavam cansados pela longa jornada porque, repito, os empates eram desconsiderados. Mas havia o desempate. Os dois buscaram a vitória até o fim, mas não conseguiram. O empate persistiu até a 6ª partida de desempate, onde o x levou a vitória, merecida por sinal, pois a tática do x foi muito mais eficaz que a da bolinha.

Poucas pessoas presenciaram. Aliás, só uma pessoa presenciou essa magnífica disputa do começo ao fim. Claro que fui eu. Mas outros seres, que passavam pela sala de aula, a grande maioria, se não todos, normais.

Agora falo um pouco dos jogadores. Um é cabeludo, tem vários apelidos e estava na escola naquele momento para uma aula de revisão. Esse era eu. O outro estava lá porque está sempre onde o primeiro jogador está, ele tem uma aparência desconhecida. Esse é o meu eu-lírico.

Só faltou definir quem comandava quem na disputa. Só isso mesmo.

Mas tudo bem, fui ridicularizado por jogar um campeonato de jogo da velha sozinho, mas não me importo, pois pude presenciar um dos momentos auge do jogo da velha na pequena e calma cidade de Frederico Westphalen.

Só digo uma coisa. Incrível.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Estudo do início... o princípio básico...

Estudar é algo obrigatório hoje em dia. Claro, todos as crianças devem estar na escola, aprendendo algo teórico, algo que algum dia poderá ajudá-los. Não sou contra a escola, mas acho que essa teoria pode ser prejudicial pela falta de prática e não pela teoria apenas em si.

Mas existe uma coisa que se estuda que é importante. A história. O começo de tudo. Há aqueles que crêem que houve uma explosão de uma bola gigante feita de pedra(racionalisando e sintetizando mesmo a idéia), outros, como eu, crêem na teoria da criação(aquela onde DEUS criou tudo).

Mas não vou discutir isso. Nem vou discutir o princípio de toda a briga entre os cientistas e suas muitas inutilidades(como querer descobrir se a pessoa se molha mais correndo ou caminhando na chuva, algo que qualquer um poderia perceber na prática, aliás, cada um têm a sua prática para descobrir isso) e as igrejas.

Mas escrevo hoje, para analisar um começo, na verdade, o começo de algumas pessoas, que por não terem nada na cabeça e por sua futilidade são mundialmente conhecidos como plaiboizinhos ou patricinhas.

De onde eles vem? Porque eles são assim? A análise será feita de maneira calma e tranqüila, pois entre um parágrafo e outro tento resolver o problema da minha placa de vídeo.

A origem dessas pessoas está em casa. Talvez a palavra que melhor defina eles e elas(não repetirei aquelas longas e cansativas palavras) seja mimado(a). Sim, aí está a origem dessas pessoas. Elas(essas pessoas, sejam masculinas ou femininas) são mimadas sempre, desde que saem da barriga da mãe delas.

Mas então está explicado... eu acabei de auto explicar-me(hehehe) isso. Agora tudo se encaixa. Enquanto crianças, até é habitual querer o doce do outro ou o carrinho que o colega tem mas, quando essa criança passa a pedir e nunca lhe é imposto limite, ela fica muito mimada. Crianças mimadas se tornam adolescentes mimados, acarretando o problema deles serem como são. Legal essa conclusão.

Sim, isso mostra porque quando se deparam com uma situação difícil, como ter que cozinhar um ovo ou descascar uma laranja de umbigo, essas pessoas sofrem tanto. Minimizei bem os exemplos para poder sintetizar bem a idéia.

Esse mimo, essa falta de limite, faz com que eles achem que podem conseguir tudo, porque vêem os seus pais lhe comprando tudo e acham que eles também podem comprar tudo. Acho que eles fazem uma análise quando chegam a idade de ter que decidir sozinho que roupa colocar. Sim, eles também fazem análises. Pelo menos enquanto ainda têm algo na cabeça. Algo que preste digo.

E depois dessa análise, onde eles relembram que sempre ganharam tudo, acham que também podem ter tudo, porque eles, na opinião deles, são os caras, aqueles que são os realmente bons. Eles não tentam muito porque não são esforçados e estavam acostumados a ganhar tudo facilmente, quando conseguem, digamos, jogam fora ou passam a não se importar mais com isso.

Só tem uma coisa que eu não consegui explicar nesse texto. O porque da superficialidade. Pelo menos eu acho que a explicação da futilidade não explica a superficialidade. Ah, também não expliquei o porque da falsidade...

Vou pensar nisso.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Pasmem... até elas lêem o blog...

Fiquei pasmo quando li o primeiro, há uns 3 meses atrás. E logo em seguida o meu amigo Sponja colocou um comentário para comentar aquele comentário feito por uma... patricinha.

Pois é, quem está lendo deve estar chocado nesse momento. Como pode uma patricinha ler o blog do maluco? Sim, sinceramente nem eu acreditei. Ainda mais que hoje vi a notificação de que essa mesma patricinha comentou denovo no blog. No meeeeeesmo post. Isso me deixou pensando nos motivos que levariam essa patricinha(eu não conheço, ela não tem coragem de se identificar, mas se ela se chamou de patricinha e com muito orgulho, o que posso fazer eu? é uma forma de identificá-la) a ler o meu blog.

Eu realmente não sei o que se passa na cabeça dessa pessoa, até porque ela comentou uma coisa tão idiota, é como eu digo, é uma normal pelo fato de não colocar nem o nome dela nos comentários.

Mas que nada.

Ela comentou em um texto onde eu comparei patricinhas com galinhas. Um texto muito bem recomendado e muito aplaudido por alguns que leram, mesmo que não tenham comentado. Link desse post, o "As patricinhas e uma tremenda falta de inspiração".

Agora, para terminar rapidamente esse texto, digo que a falta de coragem é da patricinha que se acha a toda poderosa em não mostrar nem o seu nome e não do anônimo que elogiou, porque elogios não precisam de identificação, agora críticas, para receber uma resposta seria legal.

Enfim, patricinha, se você quiser me xingar, me xingue, pessoa fútil, mala-sem-alça. E idiota? Se é por odiar meninas como você, sou idiota sim. Você têm como saber o meu e-mail, é só olhar no meu perfil ao lado... se é que essa sua cabeça oca lhe permite olhar para algo que não seja esse seu nariz empinado. E cuidado com a chuva, você pode se afogar(quem não entendeu, azar)

Abraços!

Hasta la Victoria Siempre

Madrugada de oito pra nove de Outubro, a exatos quarenta anos num vilarejo do interior da Bolívia estava preso e em suas ultimas horas de vida o maior herói que a América latina conheceu, sim eu me refiro à Ernesto Guevara de la Serna ou simplesmente o Che, um homem que foi capaz de trocar a vida tranquila de médico burguês na Argentina pela vida de guerrilheiro revolucionário, muitos dizem tratar-se de um sanguinário louco por sangue que matava pessoas inocentes, mas não é assim que qualquer pessoa que pesquise sobre sua vida o vê, em uma guerra é inevitável que ajam mortes, se Che fosse o monstro que os burgueses pregam não cuidaria dos feridos do exército inimigo que eram deixados pra traz feridos, sua luta era por uma América latina livre do imperialismo ianque, uma América latina igual, onde não haveria diferenças enormes entre os ricos e pobres, pois teríamos uma classe apenas, sem favelas, sem pessoas morrendo de fome, sem filas enormes nos hospitais, sem desemprego, consequentemente não teríamos mulheres que precisam prostituir-se para sobreviver e nem jovens que entregariam-se para as drogas pois teriam um ideal pelo qual lutar, um ideal que transforme o mundo em um mundo mais humano, lutar pelo social, preocupar-se com o outro e não justificar a miséria e a exploração como sendo coisa normal da sociedade. Sim você que está lendo isso pode pensar que é utopia que não assim que a coisa funciona, mas o Che acreditou e não exitou em dar a sua vida pela sua causa, que realmente era pura e justa e basta que esta pureza e justiça existão dentro de nós para que possamos fazer a diferença pois ainda da tempo de mudar o mundo, não desista de seus sonhos, lute, faça a diferença e ajude a construir um mundo melhor e mais humano.
Hasta la Victoria Siempre/proletários de todo o mundo uni-vos!

*escrito pelo Mestre dos Magos e postado originalmente no blog da Galera do P.L.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Um dia como outro...

Cheguei a essa conclusão no ano passado, mas como ano passado não existia o blog do maluco, retrato ela aqui:

No dia do seu aniversário, você acha que as coisas vão mudar. Que esse dia, que é para ser especial para você vai ser um dos melhores da sua vida. Que você vai perceber o quanto gostam de você(esquecendo que não se gosta das pessoas). Que você vai ter de pensar em um agradecimento diferente dos demais. Pois é, mas não é bem assim.

Eu duvido que se não tivesse deixado no meu orkut a data do meu aniversário, eu receberia os parabéns. Acho que seriam raros aqueles que lembrariam. Esses sim seriam os parabéns que valeria a pena receber. E eu sei que alguém iria lembrar.

Mas tudo bem. Deixando de lado os parabéns e indo para o achar que as coisas vão mudar. Essa reflexão que escrevo agora eu fiz hoje de manhã quando acordei. No dia do seu aniversário, a grama não fica mais verde, as flores amarelas não ficam mais amarelas, o céu não fica mais azul e nem o seu time muda de posição na tabela só porque você está de aniversário. Achar que as coisas vão mudar, ou pelo menos começar a mudar, é a mesma coisa que achar que só porque uma guria olhou para você quer dizer que ela está interessada. Não é bem assim.

A vida não muda em um dia. E por mais que eu quisesse que algumas coisas acontecessem hoje, sei que elas não vão acontecer só porque faço aniversário nesse dia.

Hoje não vai ser o melhor dia da minha vida. Hoje, a minha vida não vai mudar. O céu não ficará mais azul, o Grêmio não vai ser o líder do brasileiro e nem o Rio Grande vai declarar independência.

Aí é que fica o pensamento. O que muda no dia do seu aniversário?

Eu escrevi uma vez que é a chance mais previsível de se ter um dia tranqüilo e feliz, ou algo parecido. Só é se você busca um dia assim. Se você tenta e acaba conseguindo estar perto daqueles que lhe fazem feliz. É tão pessimista pensar que no dia do aniversário não muda nada, mas infelizmente, repito, infelizmente é a verdade.

Antigamente eu achava que no meu aniversário as coisas eram diferentes. Bobagem, coisa de criança mesmo(também por isso ser criança é legal).

Mas fazer aniversário é legal. Você acaba percebendo outras coisas interessantes que não percebia nos dias em que não fazia aniversário.

Enfim, fazer 15,16 ou 17 é a mesma coisa... a única coisa que muda é o número de anos que você têm. Só isso.
Pois é, hoje é 8 de outubro. Um dia como qualquer outro.

domingo, 7 de outubro de 2007

Acho que descobri o meu sonho....

É cada vez mais estranho pensar em algo para escrever aqui. Idéias eu até tenho, mas falta algo...

São quase 300 posts aqui e realmente acho muito legal escrever. É algo que me diverte. São vários os textos que eu recomendaria que alguém lesse mesmo que eles não fossem meus. O da guria perfeita, o do infinitivo como tudo que é simples e os a cada dia um recomeço. Acho que são textos bem legais. Eu gostei pelo menos.

Depois de 2 semana acabei vendo o analytics, que registra os visitantes do blog. Uma coisa me surpreendeu, o número médio de visitas aumentou. É tão legal isso.

Talvez falte-me tempo para escrever coisas aqui. Ando meio ocupado. Agora, por exemplo, estou descansando do meu estudo para a prova de literatura de amanhã. Pois é, prova no dia do meu aniversário. E o meu plano de não ir à aula amanhã foi por água abaixo, ou melhor, não existe mais. (é meio tosco dizer esse por água abaixo... eu acho pelo menos.)

A campanha do um comentário por post está viva, mas preciso de mais tempo para concretizá-la.

Mas acho que hoje, 07/10, acabo pensando em algo que vi na televisão hoje, ao meio dia. Vivi aquele momento, por mais estranho que parecesse. Estava eu assistindo televisão(um raro momento), futebol inglês, para ser mais preciso. E como eu torci.

Acho que nunca tinha torcido tanto para um time em um jogo que não fosse do Grêmio e nem em um jogo de mata-mata(eliminatório). Tava 2x1 pro Tottenham contra o Liverpool. E eu torcendo pelo empate, mas sem querer que o Liverpool virasse.

Foi tão estranho depois que o jogo acabou(o Liverpool empatou no final), quando eu percebi o quanto tinha torcido. Tão legal isso. Imaginei-me lá, no estádio, com aquele bando de ingleses do meu lado, gritando, cantando, xingando o juiz, apoiando o time. Tão legal...

E acho que a partir daquele momento, eu tenho um sonho material. Assistir a um jogo do Liverpool no Anfield Road. Coisa de maluco mesmo. Eu deveria sonhar em assistir um jogo do Grêmio decidindo um título, mas não. Aquela torcida do Liverpool me contagiou. E olha que o Liverpool é vermelho e branco, que nem o Inter. Mas não faz mal.

Eu já torcia pro Liverpool há algum tempo mas, acho que nunca torci tanto como hoje. Era só mais um jogo. Só mais um jogo pela televisão. Só mais um jogo do campeonato inglês. Mas sei lá. Aquele jogo teve algo de especial.

Não sei... nunca tinha pensado assim. Mas eu quero ver um jogo do Liverpool no Anfield Road antes de morrer. Mas é estranho... Seria legal. E muito.

Mas sei o quanto é difícil.

É um sonho... mas que seria legal seria...

Parabéns Sil

(pois é né Sil... mais de um ano de amizade... pois é... muita coisa mudou mesmo... acho que hoje, como já lhe escrevi, não tenho palavras que possam expressar desejos de felicidade a você e nem seu eu as tivesse, sei que seriam pequenas perto do quanto mereces.... parabéns...)

sábado, 6 de outubro de 2007

As duas visões da viagem - o segundo lado

Ainda acordando pois tenho aula daqui a 45 minutos, não ouço nada no momento, o que tenho certeza que me atrapalharia...

Relato dos fatos ocorridos ontem, quinta-feira - 3 de outubro de 2007, dessa vez com outra visão.

Começo dizendo o quanto é legal não dormir. Sim, coisa de maluco pensar isso, mas é tão legal... o mais legal é poder dizer que você não dormiu. Isso enche a pessoa de orgulho. Outro que pude ver que todos os dias quando vou dormir, não perco nada na televisão, porque é tudo ruim, os filmes ruins e até o Jô, que tinha um programa bem legal e engraçado, agora tem um programa ruim, mas tudo bem, eu precisava ficar acordado.

Depois eu saí. 3 e meia da madrugada de quinta. É tão legal sair de casa de madrugada. Particularmente gosto quando eu preciso fazer isso. Depois, que caminhar quase 1 km e encontrar apenas 1 pessoa na rua(a qual eu cumprimentei) é a prova de que a cidade não é violenta. Mas é legal mesmo andar sozinho, você pode falar com o seu eu-lírico sem ser incomodado ou tachado de idiota, apenas por estar fazendo uma auto-reflexão, ou uma conversa qualquer com o seu eu-lírico.

Depois, esperei um pouco pelo ônibus e logo após a sua chegada, partimos para Santiago, FELIZMENTE NO RIO GRANDE e não no Chile. Foram 5 curtas e muito proveitosas horas de viagem, as quais nunca esquecerei. O pessoal só falava coisas engraçadas. A tentativa de pagode era inútil, pois poucos acabavam se importando com isso. Muitos dormiram, entre os quais me excluo. Sim, não dormi nada a viagem inteira. Mas foi legal não dormir.

Uma parada no começo da cidade de Santiago, para um quase café da manhã. Teve gente que comeu pastel frio, mas o meu estava bom, recém frito. A grande nota positiva desse trecho é que consegui uma latinha de Fruki cola, para poder aumentar a minha coleção de latinhas de Fruki. Tão legal...

Aí, lá, nada de excepcional. Apenas que era para mim jogar e acabei jogando só 5 minutos. Mas tudo bem, não queria ter participado daquela desorganização de campeonato entre as universidades de mesmo nome mas de cidades diferentes. No almoço, que estava delicioso, nos cobraram 7 reais para podermos comer um prato com batata palha quase mofada, arroz requentado e dois galetos que estavam mais salgados do que o próprio sal, mas tudo bem, pagamos e comemos. Nos juntamos em 5 para poder comprar 2L de guaraná, pois o mesmo custava 5 reais. Até porque no próprio campeonato, o copo, que era quase que apenas uma dose, custava 1 real, o que deve ter dado um grande lucro para eles. Bom para eles...

À tarde não houve nada em especial. A volta foi mais divertida. Piadas sem graça, mais tentativa de pagode, até uns caras do exército em treinamento nós vimos. Tão legal. Acabei conhecendo melhor algumas pessoas e vendo que elas não são 0, podem chegar a 2 com um esforço. Coisas de viagem mesmo. A quantidade de desodorante usada nessa viagem vai criar um buraco próprio na camada de ozônio. Hehehe. Sim, ninguém tomou banho, mas tudo bem.

Se alguém não percebeu, esse texto foi uma total ironia da minha viagem à Santiago(repito, felizmente no Rio Grande) para participar de um torneio entre as universidades de mesmo nome, URI, só que de cidades diferentes. Talvez seja estranho isso, mas fiz dois relatos diferentes da mesma viagem. Não sei se existe mais alguém que tenha feito isso.

Mesmo com todos os pontos negativos, explicitados abaixo e ironizados acima, acho que o sorriso daquela guria me faria ir denovo...

...pois é...

...pois é...

Bom final de semana à todos...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

As duas visões da viagem - o primeiro lado

Ouvindo Capital Inicial acústico nesse momento, escrevo agora sobre o dia de ontem(eu realmente não sei porque faço parágrafos como esse... que não influem em nada no texto).

Relato dos fatos ocorridos ontem, quinta-feira - 3 de outubro de 2007
Não escrevi ontem porque eu estava morrendo de sono. E talvez de fome também, apesar que almocei muito bem hoje. Mas voltando e começando o relato da viagem, digo que foi uma droga. Não durmi para ter que viajar. Sim, entre não dormir e dormir 3 horas, fiquei com a primeira opção, pois odeio, mas ODEIO barulho de despertador. E eu iria acordar com mais sono ainda.

Então eu teria que achar algo para me entreter durante umas 3 horas, até que eu saísse de casa e fosse para o local onde o ônibus sairia. Então fui ver a televisão. O programa do Jô está horrível. Só assuntos relacionados à política. Perdeu totalmente a graça. Até porque ele divide o programa agora com outras pessoas. Não pelas mulheres, todas jornalistas competentes, mas sim pela divisão. Acabou a graça do programa dele. Nem piada ele lê mais... por isso eu quase dormi mesmo durante o programa, mas como não podia dormir, não dormi. Que droga.

Então depois começou um filme. Por sinal uma droga também. Nele, um cara faz o outro engolir um daqueles relógios antigos, que os ricos usavam no bolso, que tem uma corrente... vocês sabem. Mas no filme outras coisas idiotas, como um microfone aparecendo no alto da tela e ao lado do personagem principal e uma japonesa sendo apalpada em um metrô sem reclamar, acabaram me deixando irritado, ainda mais, com essa tal de televisão.

Depois eu saí. Não podia fazer barulho para não acordar papai e mamãe, o que foi difícil, mas consegui. Enquanto estava caminhando, às 3 e 30 da madrugada, fiquei pensando no porquê de ir viajar com um grupo de pessoas, cujas atitudes não me agradam. Mas tudo bem.

Depois foram mais de 5 longas e cansativas horas de viagem até Santiago, não no Chile, mas no Rio Grande mesmo. A universidade de lá é pior que a daqui. Pelo menos na estrutura.

Nem joguei(o objetivo era um torneio entre as universidades), pois houve falta de organização da professora quanto à idade dos jogadores. Tá, joguei só 5 minutos, porque toda a vontade que eu tinha de jogar sumiu quando fui trocado de time. No meio do dia, uma hora legal, a hora do almoço. Mas que hora legal que nada. O galeto estava salgado demais, o arroz estava todo embolado, a batata palha meio mofada e tudo isso, como se esse tudo isso fosse uma grande coisa, por 7 reais. Uma exploração. Assim como cobrar 5 reais o refrigerante(guaraná antártica - 2L) foi uma exploração. Assim como no campeonato, uma dose(um copo pequeno) de refrigerante custava 1 real. Sacanagem.

Mas havia a volta. E como não mencionei no trajeto de ida, na volta ocorreu também os falsos pagodeiros. Sacanagem ter falsos até nisso. Mas eram uns sujeitos que achavam que tocavam alguma coisa e só incomodaram com um pagode sem sentido. Aquilo nem podia ser chamado de música. Sacanagem mesmo. Muitas horas depois, ainda sem dormir por 1 minuto, cheguei a Frederico Westphalen novamente. Voltei para casa caminhando. Eram quase 11 horas. Mas quando fui dormir não estava com muito sono, pois acabara eu de tomar banho, o que me tira um pouco do sono.

Que droga de viagem.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

De onde virá o grito? - Luciano Pires

Num texto anterior introduzi o conceito de "Ressentimentos Passivos ".
No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.
Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando. Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul. Fiquei curioso.

Como seria o hino?


Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra! "Como a aurora precursora / farol da divindade, / foi o vinte de setembro / o precursor da liberdade".
Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta. Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem. E eu fico pasmo.

Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo
cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é "comunidade". Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.

Aliás, você sabia que São Paulo tem hino?
Pois é... Foi então que me deu um estalo. Sabe como é que os "ressentimentos passivos" se transformarão em participação ativa? De onde virá o grito de "basta" contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil? De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo.Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção. São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem "liga". Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.

Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa "liga". A mesma que eu vi em Porto Alegre. Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.

Q
ue venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.
De minha parte, eu acrescentaria, ainda: "...Sirvam nossas façanhas, de
modelo à toda terra..."

Luciano Pires(como informou uma leitora)

*agradecimento ao mestre dos magos Diogo que foi quem me enviou esse texto.

Só pra constar

"Que danem-se os poetas... que rasgam os retratos para esquecer" - Velhas fotos - Tequila Baby...

Simplesmente o melhor trecho de música que escutei nos últimos dias. Escuto essa música agora... já havia escutado há muito tempo, mas nunca havia reparado nesse trecho em especial.

Bom, o que está acontecendo com o blog... não sei responder. Não tenho mais aquele ímpeto de escrever aqui, mesmo gostando muito de escrever aqui. A algumas semanas, eu guardava assunto para outros dias, para colocar apenas uma postagem por dia, hoje, não consigo me lembrar do que eu queria escrever ontem à noite.

Mais uma vez... bom(hehehe), só para constar, o post sobre a maior invenção da humanidade, que gerou muita polêmica, foi escrito apenas para satirizar algo que eu disse um dia desses, mas que acabou não entrando no texto.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Reflexões de um maluco (2) - não é pra ser uma saga

Um dia parei para pensar(pelo menos uma vez na vida o sujeito tem o direito de pensar em coisas como essas... direito não, eu queria dizer, obrigação) nas coisas materiais que me cercam.

Na verdade nunca pensei nisso isoladamente, mas lembro de como eu achava o caminhão dos bombeiros a maior invenção da humanidade, pois achava que ele carregava uma inacabável quantidade de água, tanto que me decepcionei o dia que descobri que existem hidrantes.(eu era criança, uns 5 anos mais ou menos... mas era tão legal, eu tinha o sonho de ser bombeiro para salvar pessoas... por isso eu gosto da inocência das crianças...)

Depois que eu comecei a assistir Cavaleiros do Zodíaco(quem nunca assistiu Cavaleiros do Zodíaco???) e todos os outros desenhos que marcaram a talvez mais brilhante, porém mais inepta geração de jovens que o planeta já viu(peguei pesado no inepto, substituam por preguiçosa), passei a considerar os desenhos animados como a maior invenção da história.

Após algum tempo, que não sei se foi muito ou pouco, comecei a assistir os jornais na televisão. Bom, à partir daí passei a considerar a televisão como a maior invenção da humanidade. Sim, pois levar informação através de fios de luz pra mim era coisa de outro mundo.

Isso até eu descobrir que eu só assistia televisão pois eram enviados sinais via satélite para uma antena, que captava e mandava para a televisão. Bom, eu nunca quis ser astronauta, mas passei a achar os satélites como a maior invenção da humanidade, bom, os satélites e os foguetes espaciais, pois não entendia como um simples avião(hehehe) poderia voar apenas na vertical...

Mas então vi aquela explosão do ônibus espacial... me decepcionei, desisti parcialmente de tentar achar a maior invenção da humanidade.

Até que um dia meu pai trouxe o computador velho dele aqui para casa. Era um pentium p54c, apenas 3 gb de disco rígido, mas eu adorava, passei a considerar o computador como a maior invenção da história. Como era possível uma caixa branca(meio suja, diga-se de passagem) se ligar a um monitor(identicamente sujo e desbotado) e aparecer coisas como as que apareciam(naquela época tinha o word, excel e outros programas básicos, de jogos apenas os tradicionais que vem com o windows). Era tão legal ter um computador.

Depois foi colocada a internet aqui. Era uma discada, o pior provedor possível, mas para mim a internet já era a maior invenção da humanidade. Era tão legal pode ver o que dava vontade, pesquisar(no novo e não tão grande) google qualquer coisa. Aí então surgiu no meu computador...

O Elifoot, comecei jogando o 98, mas joguei pra valer mesmo o 2002. Um dos jogos futebolísticos mais simples criados pela humanidade. Mas era a maior invenção da história. Eu me diverti muito jogando. E quando o Ricardo aparecia pra jogar junto(no caso só eu ou ele controláva-mos as ações do jogo), a diversão era maior... e quanto xingar jogadores que não faziam gols ou juízes que anulavam-os.

Mas meu computador foi trocado, para que a internet passasse a ser adsl, como ainda é hoje. E então... surgiu pra mim o...

ICQ, que a minha irmã já usava mas passei a usar apenas na troca do computador. Depois de poucos meses, o já obsoleto icq foi substituído pelo MSN, que tornou-se a mais importante invenção da humanidade. Falar com pessoas que moram longe pelo computador era muito massa.

Bom, depois de escrever tantas coisas, digo que hoje creio que a maior invenção da humanidade seja... o dicionário.

Sim, por mais tosco que seja isso, acho o dicionário algo indispensável. Senão como eu poderia ter escrito inepto nesse texto sabendo o real significado dessa palavra?

A escolha foi horrível, para vocês é claro, então deixem nos comentários as vossas opiniões, gostaria que compartilhassem... nem que fosse para tirar com a minha cara... hehehe

Isso tudo em se tratando de coisas materiais...