sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Pensando, ou não, nas páginas em branco

É. Quase 400 posts aqui. Não farei uma contagem como fiz para o post 300, se é que fiz, porque realmente seria muito manjadamente patético. Mas sei lá. Com essa postagem sigo a minha meta, que tenho quase a certeza que não será cumprida, de postar uma coisa por dia. Ou seja, 365 ao final do ano. Droga, lembro-me agora que estamos em um ano bissexto, ou seja, são 366. Eu acho, porque essas coisas costumam variar conforme o presidente do país e conforme a cultura do povo do país, que não precisa ser necessariamente aquele cujo nome foi inspirado numa árvore.

Andava eu, sozinho, pelas ruas nas esquinas de qualquer lugar(...), sem pensar muito. Sim. Acho que uma das raras vezes onde não pensei muito enquanto caminhava sozinho pelas ruas nas esquinas de qualquer lugar. E como é estranho pensar nisso. Aí está a prova, é difícil mesmo eu não estar pensando. Eu penso enquanto escrevo. Penso enquanto falo. Penso enquanto durmo. Penso enquanto como. Penso enquanto ouço alguém falar alguma coisa. Penso enquanto jogo. Talvez por isso eu não seja diferenciado em nada do que faço. Não jogo nada muito bem, nem basquete e futebol, esportes físicos, por não ter habilidade, nem damas ou xadrez, esportes raciocinais(que exigem raciocínio), pois não tenho muita paciência para analisar o jogo e tentar achar e desenvolver uma tática boa para uma jogada mortal(um xeque-mate no xadrez).

Talvez seja apenas uma desculpa para a minha ineptidão(num sentido figurado, falta de habilidade) ou realidade? Não tenho a menor idéia da resposta, pois nesse momento penso em qual será a próxima música que ouvirei. Meu pai, diversas vezes em diversos dias, inclusive hoje, me perguntou qual profissão seguirei, qual faculdade farei. Disse, como em todas as outras vezes, que não sabia. E não sei mesmo. Até já escrevi, num passado não muito distante, que não sei para que lado eu vou. Me sinto psicológicamente perdido. Me sinto, pelo jogão de ontem, fisicamente cansado. Apenas espiritualmente me sinto realmente bem. O que nesse mundo não basta, mas no outro tenho a certeza que me ajudará.

Eu gosto de história porém..., gosto de geografia porém..., gosto de coisas relacionadas a tecnologia porém..., gostaria de ajudar as pessoas porém..., gosto de ler porém..., gosto de escrever porém... . Tudo têm um porém. E nesse caso não achei a exceção(lembrando que para toda regra há uma exceção). E acho que só saberei o que fazer no final do ano ou no começo do ano que vem quando conseguir achar essa exceção. Sim, quando eu achar alguma coisa que eu goste de fazer que não tenha um porém estarei escolhendo para que lado vou.

Ou não. Torna-se muito simples escrever o que se gosta, o que não se gosta, o que se deseja ou não. Mas quando a pessoa, no caso eu, nunca teve um grande sonho, profissionalmente falando, a coisa complica. O meu futuro está em branco. Tentarei escrevê-lo da melhor maneira possível, mas sei o quanto será difícil. Meus pais estarão comigo. Isso é bom. Meus amigos talvez estejam comigo. Isso também é bom. DEUS estará comigo... acho que nem preciso comentar o quanto isso é bom.

As páginas do livro estão em branco. Usarei uma caneta bic de ponta grossa para escrever naquelas tão importantes páginas. Não é merchandeising, apenas uma brincadeira. Tiração com relação aquele texto paranóico que postei há tempos.

Tão tá...

Um comentário:

Vini Manfio disse...

Campanha: um comentário por post

aham