terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Família... apenas família...

Não me lembro mesmo quando foi a última vez que não passei o tão chamado e festejado reveillon(confesso que procurei no google a escrita correta dessa inútil palavra) na casa de meus avós paternos. E dessa vez tinha pouca gente, nem a minha irmã, nem a família do meu tio que mora nessa mesma pacata, e sem muitos fogos mesmo no final do ano, cidade, nem a família do Maurício estava presente. Ou seja, pouca gente, mas tudo bem, tava massa.

Esquecendo que a primeira champagne(ou espumante)(essa eu não precisei procurar no google) parecia mais vinho doce e que a segunda não tinha uma bolha de gás, tava massa. Esquecendo que a minha tia insistiu para que tomássemos champagne em copos de rico, aqueles que onde não cabe um gole de qualquer líquido e só quem tem boquinha de chupar ovo consegue tomar direito(ps. sou um narigudo assumido, também por isso odeio copos com bocas pequenas, até porque, não rende), tava massa. Esquecendo que a comida era lentilha(sou muito mais feijão) e que haviam vários tipos de quase-bolos, tava massa.

Enfim, duvido que tenha sido o melhor 31 de dezembro que eu passei. Lá mesmo eu já passei melhores, mas é tão bom estar lá. Mesmo que poderiam estar muito mais pessoas lá, foi muito legal. Sei que para quem estiver lendo não interessa a minha rotina, mas repito mais uma vez, o blog não é pra alguém, é pra mim mesmo. Ouvir as histórias, sendo algumas bíblicas, do meu vô. Ver a minha vó bem, sorrindo. Rir e constatar fatos com meu tio, hoje ensinei pra ele que não existe "the veers", que o certo é The Verve(autor da Bittersweet Symphony, melhor música da história, na opinião dele). Conversar sobre insetos com meu outro tio. Rir das viagens da minha tia. Estar com meus pais...

Não há nada que me faça preferir estar no meio de um monte de desconhecidos, numa praia lotada, vendo fogos barulhentos e sem graça, ao invés de estar com a minha família. E que família. Tomar champagne sem gás(porque a rolha não foi bem colocada) e achar que está tudo bem, é tão legal. É tão bom estar num ambiente como aquele, mesmo que a minha prima estivesse assistindo show pateticamente horríveis na televisão. É tão bom se sentir bem, num ambiente tão simples... simples mesmo com as taças de rico da minha tia.

Eu não preciso de muita coisa pra ser feliz. Há tempos constatei isso. Mas só agora me recordo e tenho a oportunidade de estar aqui. Tenho a certeza de que poderia ser melhor. Mas pra vocês, se é que alguém ainda está lendo, digo com toda a certeza: amo a minha família do jeito que ela é. Eu não preciso de mais nada para ser feliz.

Abraço àqueles que passaram o 31 de dezembro ao lado de suas famílias e também à todos os malucos, que beberam champagne ou não...

Um comentário:

Maurício disse...

pois é
é uma pena que eu não puder estar ai
e os shows tavam uma merda, madei pra puta que pariu e fui escutar o cd que eu mesmo gravei
ah, to com problemas na internet e anti-vírus também, acho que vou parar de usar o pc até que arrumem ele, então se falamo quando eu chegar ai