segunda-feira, 11 de junho de 2007

Uma lição explicitada em um filme

"A sociedade dos poetas mortos", filme legal. Me instigou a ser professor só para mandar os alunos arrancarem e jogarem fora páginas de livro. Que legal seria. Meu sonho louco passou a ser este. Tá, agora falando sério(tentando pelo menos), o filme é legal. Fui assistir com os amigos num projeto do curso de letras da uri. Bah, até isso nós fizemos juntos. Muito massa. Marcaram presença o Cleiton e o Miguel(que fazem letras), além do Dicaman e do Tunder.

Um dos pontos do filme, que eu acho bem legal, é que o professor, busca ensinar aos alunos como pensarem por si mesmos, esquecendo o que os outros acham(os outros, MALDITOS!!!). Esse pensar por si mesmo, na minha cabeça, é uma coisa que falta em muitos setores da sociedade(e que a faz assim) mas principalmente, falta na grande maioria das pessoas. É a tal da autenticidade. Aquela mesmo, que faz com que alguns sejam diferentes de outros. Não vou entrar no fato de que todos são diferentes, porque isso é uma coisa que eu acabei percebendo que em certo ponto é mentira, porque existem muitos, mas muitos iguais no mundo.

A autenticidade. Às vezes eu penso o que é ser autêntico. E sempre, mas SEMPRE, a primeira coisa que me vem a cabeça é que ser autêntico é ser diferente de "os outros". Sim, é sim, ser diferente daqueles babacas. Mas, onde ser diferente deles? No jeito de vestir? Hahahahaha, quem muda o jeito de vestir para ser diferente é tão normal que dá até pena. Você acaba mudando quando vê que está igual, e só vê que está igual, quando se é aparente(ninguém entendeu esse termo, azar).

Ser autêntico é falar diferente? Usar palavras desconhecidas? Também não. Qualquer babaca pode comprar um dicionário(ou roubar da biblioteca) e anotar palavras como inépto(ao que eu me lembre, isso significa incapaz), e sair dizendo. Isso não os torna diferentes. Como eu disse antes, quem repara que fala igual, é porque se preocupa com isso, e o jeito de falar, não faz uma pessoa(só pode ajudar na hora de conseguir um emprego ou uma namorada - hahaha), ou seja, que muda(ou tenta mudar) o jeito de falar, é normal.

Ser autêntico é fazer algo que você acha que mais ninguém faz? Discordo em partes. Eu, por exemplo, serrei um telefone uma vez. E ainda guardo eles, mas isso não impede que quem leia faça o mesmo com o seu telefone(era um dos modelos antigos). Ter serrado um telefone me faz diferente, não. Só me faz diferente o fato que eu não pensei em ninguém quando fiz isso, não pensei que seria diferente por isso. Apenas serrei, com a autorização da minha mãe(nem eu acreditei quando ela disse: Sim filho, pode serrar, mas não vai se cortar). Ou seja, quem busca fazer coisas loucas(e às vezes bestas) para ser diferente, liga muito para tentar ser diferente, e isso também é ser normal.

Ser autêntico, não é assistir uma coisa na tv só porque os outros não assistem. Insisto, tentar ser diferente, não é ser diferente.

Autenticidade não se faz com palavras, mas sim no jeito de falar. Autenticidade não é se vestir de um jeito diferente(só um babaca copia a roupa de outro), autenticidade é você se vestir do jeito que te deixa feliz(se é que existe felicidade relacionada a roupas).

Autenticidade, não é querer ser diferente. Autenticidade é ser diferente ao natural. Buscar uma autenticidade é sim, uma cópia de algo que alguém falou.

Resumindo todo o texto em uma frase: "Ser autêntico, é ser você mesmo, e ser feliz ao seu jeito".

Boa semana!

Um comentário:

Vini Manfio disse...

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um comentário por post

filme bem massa