A originalidade

O Grêmio ganhou o Gre-nal, 2x0, isso serviu para calar a boca de quem disse que o Inter enterraria o Grêmio hoje. Mas o futebol é momento, e o do Grêmio, espero que volte a ser bom.

Eu já devo ter escrito que os malucos são diferentes dos "outros".

E a essência de toda essa diferença, está no fator que determina quem é maluco e quem não é. A tal da originalidade. Só antes de escrever, vem o parênteses do blog, que voltou ao seus 20 visitantes/dia. Mas o Miguel Sponja comentou em 2 tópicos, isso é legal. Mas se alguém se dispuser em divulgar seria legal. Mas eu sei que divulgar o blog é coisa de um visitantes por um dia. Não é todo mundo que gosta de ler. As patricinhas não gostam, os paulistas não gostam, os brasileiros em geral não gostam. E aí fica a boa pergunta de quem gosta de ler?

O fato de eu escrever assumidamente textos criticando tipos de pessoas, é difícil de encontrar em sites públicos ou blogs. Geralmente se critica coisas públicas, como segurança e políticos, mas pessoas mesmo eu dificilmente leio críticas. Está aí a originalidade do blog. Um blog sem fins lucrativos, que tem um brasão da República Rio-Grandense e uma bandeira do Grêmio ao lado, têm propaganda de Fruki e Polar. Então essa é a originalidade do blog.

A originalidade, diriam alguns, que é algo que todos buscam e poucos conseguem. Eu digo diferente. A originalidade, não se consegue, a originalidade, se tem. Ou se é original ou não. Tem gente que ouve uma piada, e não é original ao não mudar nenhuma palavra, conta exatamente igual. Sim, a piada do pintinho perneta não dá pra mudar uma palavra senão perde o sentido, mas dá pra mudar o jeito de contar.

Profiles de orkut. Outro lugar onde as pessoas podem provar que são originais. Escrevendo como eu sou, ou quem sou eu, estou sendo original, mas, se eu digo o que "os outros" falam de mim como se eu achasse isso, não é original. Quem coloca então frases feitas, textos usados por muitas outras pessoas não têm nem senso de originalidade. Vai lá, copia e cola algo, e pronto, tem no seu profile o mesmo que milhares devem ter.

Os profiles não vem ao caso. Mas são um bom exemplo. Não condeno textos que não digam quem você é, desde que a pessoa tenha escrito o texto. Tá, eu já coloquei letra de música no meu, mas é passado. Eu tinha uma originalidade escondida. Nem eu sabia que tinha.

Não vou falar sobre mim, então encerro neste ponto. O ser(esse ser no caso é o verbo) original, não é questão de cultura ou de influência. A originalidade passa apenas pela própria pessoa. Se você não consegue escrever sobre si mesmo, após uma auto-analise, você não é original.

A originalidade ela serve para distinguirmos pessoas. Dificilmente um normal copiador passará por original. Frases feitas(sempre sem crédito)(eu coloco crédito nas frases feitas que uso, ou seja, isso não é falta de originalidade, porque eu não quis dizer que fui eu quem inventou aquela frase) usadas com muita freqüência, palavras repetidas e ações copiadas, são exemplos de falta de originalidade. E essa falta torna as pessoas apenas normais.

Essa diferenciação que eu faço quase sempre entre malucos e normais, ela é muito criticada que eu sei, mas o que eu posso fazer? Eu não sei outro jeito de expressar diferenças entre malucos e normais. Já fui um normal, isso me dá o direito de criticá-los. E, nunca vi alguém fazendo essa diferenciação em outro lugar. Então, resumindo, os MEUS TEXTOS, escritos por MIM, são originais, e eu sei que isso deve doer em alguns, que dificilmente vão ler esse blog.

Um outro exemplo legal de falta de originalidade, vem das patricinhas. Bah, se aquela que mandou um beijo com gliter para esse idiota(ela se referiu assim)(e o Sponja hulmilhou-a no comentário seguinte), ler isso, vai me xingar denovo. Que venha então, e passe o link do blog a todas as amigas metidas e fúteis(e interesseiras como as galinhas - hahahahahaha) para elas me xingarem. Não tenho medo delas!
Mas o exemplo é tão comum, que será difícil encontrar alguém que já não tenha ouvido diálogo semelhante: "Oiiiiiiiiiiii amiga, que lindo essa calça, onde você comprou? - No shopping, linda ela não? A cor é divina! - Aiiiiiiii, quero uma também". O objeto(a calça) pode ser outro, mas no outro dia essa mocoronga boca-de-sapo(eu tinha que encaixar esse termo nesse post) aparece com uma calça igual e fica se vangloriando, para outras pessoas.

Pode até ser difícil entender onde está a originalidade mas, se ela quis algo igual, isso deixou de ser original. Copiar dos outros é sempre uma falta de originalidade. "Aiiiiii amor, vamos naquele restaurante que abriu, todo mundo tá indo", ou "Vai lá, todo mundo tá indo lá ver", são coisas que os não adeptos da originalidade dizem.

E não adianta tentar buscar a originalidade. Assim você está sendo apenas mais um, pois não é uma atitude espontânea, mas sim, você quer buscar ela porque conhece alguém original. Bah, isso é ridículo. A originalidade, repito, não se conquista, se tem, ou, com o passar do tempo, se demonstra, passando assim, a ter.

E como é difícil dizer aos normais para eles pararem de copiar certas coisas que os malucos fazem. Os malucos são vários, a criatividade também. Eu, escrevo um blog, o Sponja, apresenta um falso programa de rádio numa festa junina, e a Sil faz duas faculdades. Tudo isso é originalidade. Listar coisas originais é algo que as torna vulneráveis a cópias, por isso paro por aqui.

Uma dica de quem já esteve do outro lado. Não tentem buscar uma originalidade. Para tê-la, é preciso ser você mesmo, de um jeito diferente. Do seu jeito. Não adianta querermos ser o que não somos. Ser original tem uma recompensa: o original, nunca é um normal, e nunca faz parte dos "outros". Quem você foi não importa. O importante é quem você é! E, seguir esse conselho ao pé da letra, é falta de originalidade. Hehehe

Uma ótima semana a todos!

(texto inteiramente escrito por mim, V.M.)

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Continuando na originalidade, e fazendo até propaganda mesmo sem querer, uma propaganda de cerveja européia, que não usa mulheres com peitos de fora. Criatividade legal. Mostraram que não é preciso colocar apelação para fazer um bom comercial, ótimo por sinal.