sexta-feira, 4 de abril de 2008

Histórias do Billi J. - são coisas do amor (parte 1)

Essa é do tempo que o Billi J. ainda era conhecido por Bilionarico(nome originário de um tio analfabeto que ouviu bilionário no rádio e achou que aquilo fosse nome, mas sem acento).

Diz o Billi J. que isso aconteceu alguns anos antes do fato ocorrido na 8ª série, que foi o começo dessa saga. Mas então, ele, Billi, desde que o conheço é tímido, mas quando está entre pessoas que o entendem e o incentivam a falar, fala como se fosse uma criança descrevendo um jogo novo. É engraçado quando isso acontece, mas o Billi é assim mesmo. Acho que por vezes sou assim também, mas enfim, essa é história do Billi e não minha.

Voltando ao fato importante, o Billi J. sempre foi aquele guri diferente. Pelas histórias dele, pelo começo da história dele no blog ficou evidente isso. Mas ele era diferente dos outros porque acreditava no amor. Quantos guris acreditam no amor? Quantos não têm vergonha em falar? Só conheço, mais uma vez, o Billi J.. O Billi J. sempre foi o guri que esperava por um grande amor. Mas isso desde pequeno. E no momento em que ele viu aquela guria, cabelos escuros, mais do que pretos, com olhos cor-de-mel, como ele mesmo definia e com um sorriso mais bonito do que uma macieira carregada de maçãs(para lembrar, o Billi J. gosta muito de maçãs), pensou que ali havia encontrado o seu amor.

Era ela. Billi J. achou, mesmo sem conhecer, que aquela seria a sua namorada, o seu grande amor. Billi J. nunca escondeu isso, mas também nunca demonstrou, bom, pelo menos, quase nunca. Porque o Billi J. tremia e se arrepiava só pela tal guria passar por ele para apontar o lápis na lixeira de plástico da sala. Sim, a guria conhecia uma colega do Billi J. então se sentou ao lado dela, no fundo da sala. Billi J., que sempre foi um grande estudioso sem óculos, sentava na primeira classe, a da extrema direita, para ter uma visão melhor do quadro e porque era mais fácil de sentar longe dele, então o empurraram para esse local.

Billi J. era muito engraçado. Ele arrumava os óculos, mesmo sem ter óculos, só para ter uma desculpa para olhar para trás e ver aquela guria(nem eu consigo entender direito como isso é possível). E como era linda. A cada dia o Billi J. descobria mais uma coisa bonita nela. Ela era engraçada, supôs Billi J., porque todos riam quando estavam com ela. Ela era inteligente, porque sempre era a primeira a acabar as provas. Ela era simpática, porque todos queriam estar perto dela. Tudo isso o Billi J. supôs, pois nunca trocou uma palavra com ela. Mas acima de tudo, sempre pensava ele, ela era bonita. Na verdade, ele achava ela “apenas” bonita porque não conhecia a palavra linda. Sim, o Billi J. era muito estudioso mas não conhecia a palavra linda. E alguém ousa ainda a dizer que o Billi J. não era diferente?


Continua...

Um comentário:

Vini Manfio disse...

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O Billi J. é massa