domingo, 13 de abril de 2008

Histórias do Billi J. - quando não existe ridículo

Pensando em determinado assunto, lembrei-me de uma história do Billi J., sim, ele mesmo, o cara louco lá, diferente de tudo e de todos. Ou quase.

Mas essa é, como as outras, indefinida temporalmente, ou seja, ninguém, talvez nem o Billi J. saiba quando ela aconteceu precisamente. Só sei que tinha passado algum tempo desde que o Billi J. caíra nos dois sentidos e percebera que nem tudo o que parece é. Mas nem tanto tempo assim. Só que um dia o Billi J. estava indo para a escola, só que todos os que passavam por ele, riam.

Billi J., nas 3 ou 4 primeiras ocorrências desse fato, achou normal, ou seja, não pensou que poderiam estar rindo dele. Então o Billi J. viu 3 gurias vindo em sua direção e repentinamente, tropeça e quase esfola a cara no chão. Ele não caiu, mas quase. Então as três gurias passarm rindo dele, o que ele achou normal, mesmo que não tivesse muita graça para ele.

Então outras pessoas foram passando, e também riam. Billi J. começou a ficar preocupado. Como não era uma guria, não tinha um espelho para ver se tinha pasta de dente em sua cara ou não. E o pior, não havia uma janela em que ele pudesse se ver e descobrir se a risada era de sua engraçada cara, porque ele estava passando por um baita de um terreno baldio. Em subida ainda. Além de cansar, Billi J. se arrependera por ir, naquele dia, pelo mais curto, e mais cansativo caminho que o levava até o seu colégio.

O que será que motivava as pessoas que por ele passavam a rir? Billi J. não entendia. Mas quando chegou à escola, foi insultado por dois de seus colegas, que o tacharam de ridículo e bichinho da maçã(não sei se em alusão ao fato dele gostar muito de maçãs). Billi J. baixou a cabeça e pensou que aquele seria o pior dia de sua vida. Billi J. então viu Renata, já dentro da sala de aula, e pensou o que ela acharia ao vê-lo com... aliás, o que o ele tinha? Para descobrir isso, Billi J. foi até o banheiro e, que merda, tinha uma tira de pasta de dente, não muito grande mas tinha, em sua bochecha, colocada por seu irmão sem que ele percebesse. "Aquele piá de bosta vai ver..." pensou Billi J.(é, o Billi J. aprendeu a falar nomes não bonitos).

Só que aquilo não era o pior. Billi J. tinha deixado seu cabelo crescer, e ele já estava muito maior do que algum dia havia ficado. Estava na hora de cortar, pensou Billi J., mas ele sempre se esquecia de fazê-lo. O motivo das risadas daqueles que passavam por Billi J. não era só a sacanagem com pasta de dente que seu irmão fizera em sua bochecha. O seu cabelo, todo estabanado, em uma cidade em que ou o cabelo era liso ou você era um idiota, chamara a atenção e provocara as risadas. Billi J. pensou então que jogando água conseguiria ajeitar o seu cabelo, mas não havia toalhas para tirar o excesso de água.

É perceptível que agora o Billi J. está mais crescido em relação aos primeiros textos e que ele ainda é colega de Renata. Billi J. pensou muito e resolveu ser motivo de piada, de risos, enfim, de todo e qualquer tipo de chacota que pudessem fazer com ele. Billi J. percebeu que as pessoas que moravam naquela cidade, não todas, mas aquelas que riram do cabelo de Billi J. porque ele não era liso e não tinha gel, eram idiotas e não valiam o esforço de molhar a cabeça e ficar com ela molhada. Billi J. também pensou que fazendo isso, poderia gripar-se.

(continua...)

2 comentários:

SiL disse...

nem me fale em gripeee



ás vezes eu tnho pena do billi J
ele eh mto ingenuo
mas tbm n tm culpa
de existir gent q n "colabora"

bjo vini

Liine ( : disse...

huiahuihIUHIUHSuihs!
viinii só tuh mesmo :D
criatividade!oo meu orgulho!
claro q o meu piá entra na homenagem!
é meu filho né caraa!
:)
Te amo vinE beeijO ;*