domingo, 29 de junho de 2008

Sem brigas

Quando mentes que pensam de maneira diferente e dão rumos diferentes aos corpos que as permitem existir se encontram, geralmente não há uma concordância que possa ser chamada de diálogo. Rapidamente a troca de palavras vira discussão, nem sempre grosseira, mas com árduos e bons argumentos para ambos os lados.

Discutir é um ato necessário. Todos discordamos de todos em algum ponto. Ninguém pensa exatamente igual ao outro. Sempre há um mas, um porém a ser colocado em uma colocação, em uma opinião alheia.

E digo por mim, que quando encontro alguém que tenha entre as suas convicções achar que a explicação do hoje pode estar a bilhões de anos atrás, eu começo a discordar e uma discussão se inicia. Porque se tem uma coisa que me faz demonstrar indiferença quanto ao que outra pessoa está falando para mim, é esse assunto de teorias de bilhões de anos que ninguém consegue provar mesmo que aquelas explosões e choques e juntamentos com cola tenaz aconteceram mesmo.

É só falar em milhões e bilhões de anos que começo a passar mal. Meus neurônios começam a brigar uns com os outros, pois nenhum deles entende nada do que está sendo dito. Aliás, entender entendem, só que é pensar demais, tentar imaginar que algo aconteceu há bilhões de ano. Por favor, vamos pensar em coisas palpáveis, como batata frita e extração de pedras preciosas.

Posso estar sendo ignorante em achar que não preciso saber ou conhecer ou sequer querer saber sobre essas teorias que podem, só podem, ter originado tudo o que existe hoje, mas não quero perder o meu tempo, e nem a minha saliva, argumentando um assunto que não interfere na minha vida. Pra mim é Deus no céu, e a vida na terra.

Quero viver. Não quero imaginar ou buscar uma resposta para aquele "de onde viemos?" e nem para aquele "para onde vamos?", frases tão comentadas em âmbito social quanto "bah, tu viu o que aconteceu na novela ontem?". Sim. São bobagens semelhantes.

Ignorante, eu? Talvez.

Mas pelo menos prefiro me preocupar com a dominação do mundo pelos clips(leiam essa teoria aqui) do que com uma imaginação do passado, que não construiu o presente e não alterará o futuro.

Boa semana!



Ps. Não sei se é algum sinal, mas hoje encontrei um burro no meio da estrada...

10 comentários:

Fernando .O disse...

Que tri esse texto velho.
Uma dica... Coloca um scrip pra ninguem copiar.

Depois vou colocar o teu blog nos meus favoritos... só tô arrumando algumas coisas aqui ainda.

Abraço!

Anônimo disse...

Muito bom o texto mesmo ;]

Bom que pensa assim..
Vou visitar sempre aqui !

Abraços!

Affaires disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Affaires disse...

http://downloadseafins.blogspot.com/2008/04/bloqueando-o-boto-direito-do-mouse-ou-o.html


tá aí o script..

abração!

Katarina disse...

Prático d+...
Admiro as pessoas q pensam dessa forma, mas acho q viver sem refletir é como apenas "estar" e não "ser"...
Agora... sobre o q se reflete aí vai de acordo com o interesse de cada um. Se para vc não é importante de onde viemos e para onde vamos, realmente não faz sentido filosofar sobre isso.

Katarina disse...

Faz muito mais sentido filosofar sobre a revolta dos grampos ou clips...
De qq forma, agradeço a visita e a sinceridade, sempre.
Abraço.

Sammyra Santana disse...

Gostei muito desse texto!
Tb quero viver!

Abraços!

Prof. Diogo disse...

bom vc falou em pensar na extração de pedras preciosas, isso quer dizer pensar em coisas que aconteceram a milhões ou bilhões de anos atráz, ou seja pensar no passado, só achei estranha a contradição, e discordo de se preocupar com a novela, seria mais util para a humanidade se os preocupasseomos um pouco mais com a vida real e esquecesse-mos da ficção.

Prof. Diogo disse...

ah e antes q eu me esqueça, matamo a a pau na festa junina, uhuuuuuu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vini Manfio disse...

releia o meu parágrafo diogo
eu não disse para se preocupar com novela
eu disse que era tão bobagem quanto
de onde viemos?
e para onde vamos?

entendeu agora?


e sim
matamo a pau