domingo, 15 de junho de 2008

Propicidade para a crítica

Hoje é um dia muito propício para fazer uma crítica. Ah, não sei, mas o dia tem um jeito de dia para escrever uma crítica e detonar alguma coisa, ao meu jeito, claro. É difícil pensar em algo para escrever que não seja uma crítica, pelo simples fato de ser hoje, do jeito que hoje está.

Eu poderia criticar a seleção brasileira. Mas não, porque torci para o Paraguai. Não consigo torcer para o brasil desses medíocres e mercenários jogadores que por dinheiro fazem qualquer coisa. Não consigo torcer para a mesma equipe que o ignorante galvão bueno torce. Não consigo torcer para o time da maioria. Questão de princípios? Nem tanto. É legal torcer para o mais fraco.

Eu poderia criticar o clima. Falta calor hoje. Para alguns já estamos em um inverno rigoroso. Para outros como eu, o clima não poderia estar melhor. Por isso não posso criticar o clima. Até porque, sou um favorável à falta de calor, pois quanto mais roupas, menos vontade e conseqüentemente menos coisas para fazer, por isso mais tempo. Uma relação que não será explicada, só porque hoje é um dia para criticar.

Eu poderia também criticar a sociedade, generalizando algumas coisas e especificando outras, devido à um texto que li há pouco em um blog de um famoso. Mas não. É perda de tempo criticar o que ninguém quer que mude. Porque se quisessem, seria muito fácil, desligando a televisão e ensinando a gurizada alguma coisa útil. Então não criticarei à sociedade, pelo menos não hoje.

Hoje é domingo. Então poderia eu criticar o dia de amanhã, a segunda-feira, mas não, porque todo mundo critica segundas-feiras. Então não vou fazer o que todo mundo faz porque também, não adianta criticar o que nunca vai mudar. E segunda-feira é legal. É um dia de começo, mesmo que seja o segundo dia da semana, é o primeiro comercialmente útil.

E se alguém chega até esse pedaço de texto, vai se perguntar: quando o texto vai começar? Então lendo a resposta aqui, não terá outra saída a não ser xingar o idiota do escritor desse texto sem cabimento, mas com um sentido implícito. Duvido que alguém descubra, mas pode haver algum alguém que seja mais louco do que eu a ler esse texto.

Tão tá, e uma boa semana à quem ler isso!

Um comentário:

Sabiá disse...

você criticou só no último parágrafo, o escrito e a ti mesmo. saquei?
Ahhhhhhhhhh Vinicius, não só louca é, sou desocupada, baby!

genial.

bechón!