sexta-feira, 20 de junho de 2008

Histórias do Billi J. - o importante é tentar... ou não

O velho, mas muito inteligente professor, estava começando a explicar uma matéria. Billi J., como sempre ao lado de Renata, estava atento, pois gostava da matéria, gostava tanto que eram os únicos momentos em que não olhava sequer uma vez para Renata. E olha que para tirar a atenção do Billi J. na Renata era preciso muita coisa... se bem que ultimamente o Billi J. estava mais para desinteressado no mundo inteiro do que para apaixonado pela Renata. Também, já tinha se passado algum tempo desde o grande fato, contado em um post passado.

Então o professor continuava a explicação, só que vários alunos estavam fazendo trabalho de uma outra matéria. Billi J. pensava consigo "idiotas, porque não fizeram em casa o trabalho, como eu?", mas nada dizia, sequer ria da incompetência e irresponsabilidade de seus colegas em fazer o trabalho em casa. Então vendo um de seus alunos pegando um dicionário, o professor foi até a sua classe, parou na frente dele, e do nada, tirou o dicionário de suas mãos.

Todos temeram pelas suas vidas, guardando rapidamente os seus trabalhos incompletos. Só depois disso passaram a temer o que iria acontecer com o... Felipe? É, acho que era Felipe o nome dele. Como era um professor antigo, no mínimo mandaria para fora da sala o aluno. Mas, talvez para contrariar todos, o professor simplesmente disse:
- É trabalho de que?
- In... in... inglês professor.
- E não tem tempo de fazer em casa?
- É que eu esqueci de fazer professor.
- Felipe, tu não era assim...

Então o Billi J. percebeu que era a hora de se consagrar. Anos sendo zuado e naquele momento poderia dar uma de esperto e acabar de vez com a reputação, se é que havia uma reputação, de um de seus colegas.
-São as más companhias professor. -nota-se aqui a falta de costume de Billi J. em falar frases engraçadas para realmente destruir com alguém-.
Mas ao contrário do que Billi J. previu, não foi ele, mas sim o professor que acabou com toda a situação.
-Não Billi, os guri tudo aqui são piá bom, ele é que não vale nada mesmo.

E depois disso, Billi J. passou a admirar ainda mais o seu mestre, que tanto sabia da matéria, e naquele momento provou que, apesar da idade, dos cabelos brancos e dos termos antiquados, também sabia das coisas da vida. Era importante para Billi J. ter um exemplo de homem assim na sua frente. Isso poderia ajudá-lo nesse último ano de colégio. Porque o seu pai, bom, aquele ou elogiava ou xingava, não tinha meio termo. Ou estava irritado ou calmo demais. Ou sabia ou não sabia. E tudo com um baita ponto final na história, assim como este.


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Alguém perguntou um dia se essa história é verídica. Bom, não vou responder isso, mas levando em conta que toda mentira tem um pouco de verdade e que toda invenção parte de algo da realidade(que baita frase pra colocar no cabeçalho do blog, ou do Tosco), ou não, algumas coisas podem ter acontecido sim. Mas não acreditem naquilo que não podem provar. E sim, a história de hoje foi baseada em um fato que aconteceu, também hoje.

Tão tá!

Um comentário:

Vini Manfio disse...

CAMPANHA: UM COMENTÁRIO POR POST!


essa ficou bem foda...

grandes aulas de química...