quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Cansei de escrever banalização de alguma coisa, mas eu sei que tem gente que morre e não vê tudo...

De fato chega um momento em que tu pensas e acabas dizendo pra si mesmo algo como: bah, já vi tudo nessa vida. O que não é verdade. E não pensem que isso é uma apoteose à frases do tipo: eu morro e não vejo tudo.

Realmente, podemos ter visto todas as coisas possíveis, mas não todos os possíveis da coisa. É algo tão simples como cortar queijo e tão complicado quanto montar um prisma(???). Tudo tudo não, mas tudo parcial sim. A vida é feita de momentos, de idéias e de decisões, mas o texto sobre essa frase fica para um outro dia.

No momento em que eu digo tudo e não digo nada, mais uma vez, quem lê pode ter pensado: eu morro e não leio tudo. Num sentido de todas as besteiras aquele tudo na frase anterior. Isso não precisava ser explicado, porque ao contrário do povo judeu na época da crucificação de Jesus Cristo, quem lê esse blog não é ignorante. Ou pelo menos nem tanto como o que lhes escreve.

Situações novas vão sendo criadas e o que antigamente poderia ser passivo de receber como comentário essa frase "eu morro e não vejo tudo", hoje não faz mais sentido e não se encaixa nessa lista de "quase impossibilidades" ou "raridades visíveis". Não vem ao caso ficar listanto, mas quantos já devem ter ouvido aquela do "se quer chamar a atenção, pendura uma melancia no pescoço e sobe pelado(a) na torre da igreja. Então. Creio que nunca alguém fez isso. Pelo menos não alguém que eu conheça ou tenha visto. Isso sim seria passivo daquela frase cujo sentido retrata as "quase impossibilidades".

Como está na letra de uma música do Engenheiros do Hawaii(não lembro o nome da música no momento, mas sei a letra inteira), "o que era raro ficou comum"(fugindo do assunto, acho que nunca tinha usado tantas aspas como nesse texto). E isso retrata bem o que eu quero dizer. Que não adianta querer dizer a frase se ela não tem uma fundamentação baseada em fatos memóricos(??? - num sentido de memória) que estão na tua cabeça. Chega de banalização, por favor. Já banalizaram amor, amizade, para sempre/eternamente, perfeito, legal, enfim, quase tudo o que poderia ter sido banalizado. Então começam a procurar, e acham, coisas sem fundamento e sentido, para serem banalizadas.

"Eu morro e não vejo tudo", a mais nova forma de banalização.

Sem sentido? Talvez. Mas quem nunca disse essa frase, comente. Eu nunca disse. Mas a campanha: Um comentário por post, só entra em vigor após uma semana de postagem.

Tão tá!

Um comentário:

Vini Manfio disse...

CAMPANHA: UM COMENTÁRIO POR POST!

passaram-se alguns meses...