terça-feira, 14 de agosto de 2007

Agora tá fácil escrever...

É impossível descrever o que sinto. Um misto de alegria, felicidade, o ápice de felicidade que eu poderia ter. Impossível mesmo descrever. Porque junto com essa felicidade, a tristeza por causa do “já acabou” e por saber que aqueles três dias e meio foram os melhores e não voltam mais.

Como é duro saber que esse é um tempo que não volta mais. Nunca mais aqueles três dias serão repetidos. Nunca mais uma turma, com pessoas de vários lugares, onde poucos se conheciam, vai ser tão especial quanto a minha foi. Dificilmente uma turma com tantos gaúchos GAUDÉRIOS estarão reunidos daquela maneira. Nunca mais aquela baderna, aquela festa, aquela UNIÃO, pelo menos não naquele lugar e com aquele objetivo.

Nunca mais... e isso é impossível. Não nos reuniremos daquela maneira. Com aquela intenção, com aquele espírito. Quem sabe do que eu estou falando entende. Quem não sabe, tente tirar alguma lição. Por mais que queiramos, dificilmente nos reuniremos todos. Mas mesmo assim, tentaremos fazer com que isso aconteça.

Por mais que eu queira, e que todos os outros queiram, isso é impossível. E como esse sentimento maltrata a minha cabeça. Saber que tudo aquilo está apenas na minha memória.

Por sorte, eu, que nunca fui muito bom de memória, consigo guardar sentimentos e gestos na minha cabeça. Por mais difícil que seja, tenho a certeza de que tudo o que eu vivi, está guardado na minha cabeça, e no meu coração. Pessoas como as que eu conheci, são raras. Bando de malucos mesmo. Malucos que por mais que fossem diferentes, conseguiram formar o grupo mais unido possível. Pessoas simples e sinceras, não me canso de falar.

Lembro-me daquela frase “não chores porque terminou, sorria porque aconteceu” e fico feliz. Fico feliz por poder fazer parte de tudo aquilo. Por ser parte do grupo mais louco que já foi visto. Feliz, por ter amigos de verdade, mesmo que não saiba se eles gostam de churrasco bem ou mal passado. Amigos, não podemos fazê-los, adquiri-los ou mesmo conquista-los. Amigos são presentes de Deus, e o sentimento de que Ele me deu esse presente, me faz feliz. Penso se sou merecedor de tudo isso. De tudo o que vivi. E chego à conclusão, que as coisas acontecem no momento certo, para aqueles que buscam realizar os seus sonhos.

Lembro-me também de que o impossível é algo que ninguém nunca sonhou e olho para o que aconteceu, lembrando que eu nunca esperava viver o que vivi, da maneira que vivi, com quem eu vivi. Não esperava que nada disso acontecesse. Nem nos meus sonhos em que eu achei que seria mais feliz eu imaginei que fosse ser assim.

Fantástico? Maravilhoso? Sim. Perfeito? Não, porque só Deus é perfeito. Quando soube que isso ia acontecer, fiquei um pouco triste pela falta de alguém, isso tira a perfeição do momento. E, nem queria que tivesse sido perfeito, senão os normais tentariam nos copiar a todo o momento. Quem viveu, sabe.

Hoje, me sinto mais maluco, mais amigo, mais gaúcho, mais sincero, mais simples, mais compreendedor e mais compreendido. Menos egoísta, menos mentiroso, menos pecador.

Mudou a minha vida? Não. Ela já tinha sido mudada há um ano atrás. Agora, que foi melhor do que uma mudança de vida, ah, isso foi.

Acho que os meus amigos que não fazem parte desse grupo entendem o que estou dizendo. A grande maioria já passou por isso. Meu sentimento de amizade por eles não mudou, mas o que mudou mesmo foi a maneira de entende-los, e isso os torna ainda mais importantes pra mim. A minha família se tornou mais especial para mim.

Termino deixando outro recado:

“...a turma da baderna da de prontidão...”, e isso é para SEMPRE, mesmo que esse para sempre, não exista...

Um comentário:

Vini Manfio disse...

continuando a campanha
um comentário por post

tenho que dizer que adorei esse texto
para uma maioria de 99.9999999% ele não faz muito sentido
mas para mim e mais uns poucos malucos
isso sintetize um final de semana mais que maravilhoso...