domingo, 2 de setembro de 2007

Pensar no que os outros estão pensando

Se torna estranho olhar para as pessoas que passam na rua e ficar pensando no que elas estão pensando. Sim, o certo seria não pensar nisso, mas ontem, indo para o curso, fiquei pensando nessas coisas.

Isso não deveria ocupar a minha mente. Mas fiquei algumas quadras pensando nisso.

E acho que não cheguei a conclusão nenhuma do porquê de eu estar pensando no que as pessoas que passavam por mim estavam pensando(e começa a se tornar um saco esse texto).

As pessoas são tão iguais, porque, tirando exceções, possuem dois olhos, dois ouvidos, uma boca, um nariz, duas pernas, enfim, andam, falam, ouvem, sentem cheiros e toques, entre muitas outras coisas. Sim, esse é o princípio de nossa igualdade. Perante a Deus todos somos iguais. As nossas atitudes é que nos fazem diferentes.

Não vou falar na diferença entre malucos e normais, mas em outras diferenças.

Estaria eu sendo um idiota se falasse que os malucos andam de uma maneira legal e os normais de uma maneira ridícula. Cada um tem um jeito de andar. Ridículo é como andam aqueles plaiboizinhos, que nem macacos pré-históricos, corcundas e balançando os braços(acho que todos já viram uma cena dessas), mas também não vou comentar isso. A diferença entre normais e malucos é para que caminho esse andar leva.

Cada um tem um jeito de falar. Uns falam alto(eu), outros falam baixo, outros falam muito rápido(quase como o esquilo do filme "Deu a louca na Chapeuzinho") e outros devagar. Existem muitas maneiras de se falar. A diferença entre malucos e normais aqui, é o que sai dessa boca, se sinceridade ou mentira.

Todos ouvem e vêem. Mas cabe a cada um selecionar o que quer ouvir e o que quer ver, e não estou me referindo a televisão ou rádio, mas sim a o que acontece no dia-a-dia de cada um de nós. Nós é que escolhemos o queremos ver, se é um computador ou a família.

Tudo isso que eu disse, depende de mais uma coisa que todos fazem(mas há casos em que são fortes os indícios de que alguns não fazem isso) que é o pensar. Todos pensamos. Agora, o que pensamos pode indicar o que somos. O que pensamos também depende dos nossos princípios. Aí já não é uma coisa que nos torna parecidos. Aliás, como isso nos torna diferentes. Cada um tem os seus princípios...

Enfim, encerro dizendo que tenho um trabalho gigantesco para fazer, mas tudo bem. Desejo à todos os que leram esse texto que não tentem pensar no que os que passam por vocês estão pensando, como eu fiz, pois no final disso, vão se arrepender de ter feito isso pois é uma grande perda de tempo inconclusiva(sem conclusão).

Um bom domingo e uma boa semana à todos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito massa o seu blog, maluco!

Com os cumprimentos...

Miguel Scapin disse...

Difícil é pensar no que eu estou pensando.
Nunca sei no que penso.
Nem mesmo sei se estou vivo ou se tem alguém pensando por mim.
Não sei se penso em alguém ou alguém é que pensa em mim e me faz pensar que é eu que estou pensando em alguém?
Ah sei lá!