segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A cada dia um recomeço... (4) - dessa vez de um jeito diferente

(está aí, o mais diferente texto dessa tão querida saga deste não muito querido blog.)

A cada dia um recomeço...

A cada dia um recomeço... (2) – a hora de se reerguer

A cada dia um recomeço... (3) – a saga continua


Começo esse num mais que gauchesco BAAAAAAAAH...

Bah(hahaha), procurando algumas fotos no meu e-mail original do gmail(o primeiro que eu fiz, por isso é o original), acabei vendo coisas que me fizeram rir. Ou será que fiquei decepcionado? Agora o sentimento que tive não importa, mas sim, o conteúdo de alguns e-mails.

Cheguei a conclusão que o meu passado me persegue. Para quem acompanha esse blog, deve estar lembrado(droga, se na maioria das vezes nem eu lembro o que escrevi, como posso pensar que alguém se lembre?), bom, não, mas... eu escrevi que havia deletado tudo o que me ligava ao meu passado de normal. E lendo esses meus e-mails antigos(95% deles eu escrevi), percebi que nem tudo foi deletado.

Eu era um deles, um “os outros”, um comum, enfim, um normal. Não tenho problemas em falar, mudei muito, cresci muito. Principalmente mudei. Eu sou outro mesmo. Errei, caí e fiquei muito tempo no chão, “por baixo” num popular bem popular. Fiquei muito mal durante muito tempo. Aí recebi uma chance, aproveitei e mudei.

Naqueles e-mails li coisas que são de uma ridicularidade imensa. Só não reproduzo porque eles têm caráter meio pessoal, mas em um deles eu chamo alguém, com quem hoje evito conversar, de amigona. Cramentua(expressão de espanto, para não banalizar Ele, como os normais fazem), como eu era ridículo. Isso é muito tosco mesmo. Eu era muito tosco. Tudo bem, ainda sou tosco, mas ao invés de um normal tosco sou um maluco tosco.

Eu realmente não acredito que escrevi certas coisas. Palavras em tom extremamente exigente e possessivo. Algo que eu nunca mais, mas nunca mais mesmo escreverei. Ridículo, patético, absurdo.

O meu passado me persegue e me condena, mas sou sincero ao dizer isso. Eu também mandava mensagens prontas “à fuzéus”(termo equivalente ao “pra caramba”). Mensagens sem fundamento algum. Não tenho certeza, mas acho que uma delas eu mandei como uma “indireta” para outra pessoa.

Bom, ver tudo aquilo, apenas confirma que muita coisa mudou. Não digo entre o eu normal e o eu maluco, porque esses dois eu, não se comparam, mas quero dizer que a mudança entre o eu de março do ano passado e o eu de junho é enorme, por exemplo(a mudança ocorreu eu agosto), nas minhas intenções. Em março eu queria ser popular, em junho, já queria me excluir de tudo.

Pois é, as coisas mudaram mesmo. Aqueles e aquelas que foram considerados(as) por mim como amigos(as), não eram meus amigos(as) mesmo. Eram apenas coadjuvantes de algo que me forçou a mudar.

A pressão que os normais fizeram para que eu me tornasse realmente um deles foi grande. Mas o meu eu-lírico, que sempre foi maluco, felizmente me impediu de estragar a minha vida mais ainda. E ELE também tem participação direta nisso. Aliás, ELE foi o responsável pela minha mudança.

Isso tudo influenciou para que o descrente e ateu não confirmado se transformasse em um católico participativo, que vai à missa todas as terças, ainda por cima ler nelas(nas missas).

Enfim, uma coisa leva a outra, e aqueles e-mails já foram apagados, mas pela primeira vez concluindo uma idéia, cheguei a conclusão(acreditem, não escreveria isso se não fosse verdade) de que é quase impossível apagar tudo o que me lembra os tempos de normal. Até porque(é coisa de maluco o que vou dizer), não quero apagar algumas lembranças para ter sempre nas lembranças os momentos de dificuldade, que tanto me ajudaram a crescer e evoluir, não fisicamente, mas sim moral e espiritualmente. Não quero apagar para provar que é possível sim, mudar e recomeçar, independentemente da situação em que se está.

Uma boa semana à todos!

3 comentários:

Cris Martins disse...

Pelo menos tu tem que ficar feliz por ter um passado não acha?
Eu também acho ridículo algumas coisas que escrevi em algumas épocas mal resolvidas de minha vida, mas é tão bom ver que a gente cresceu e mudou pra melhor né?!
Eu digo que é bom ser como vinho, quanto mais velho, melhor.
Muito bom encontrar a gauchada!
Apareça prum chimarrão!!!

Bernardo Lima disse...

mt bons os posts da saga...
gostei mt do teu estilo, cara...
um abraço!

Anônimo disse...

Valeu pelo visita ao meu blog...
hoje foi colocados carros da marca Mitsubishi e Nissan...
tenha uma boa quarta,
Abraço

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