terça-feira, 11 de março de 2008

Vivendo como o bichinho da maçã...(2) - de fato, o título não está relacionado com o texto

Não me esquecerei, até me esquecer. Do dia em que eu me sentia bem até perceber que aquela alegria não passava de superficial. Até que foi bom. Mais uma vez. Não foi mais uma queda. Por isso esse não é mais uma continuação da saga mais séria e tosca dos blogs em português. Porque não foi nada de novo. Nada de diferente. Mas foi uma lembrança de um passado que eu julgava já ter esquecido.

Me fizeram lembrar do meu passado. Me fizeram lembrar o quanto é bom ser maluco. Me fizeram lembrar o quanto eles são normais. Aliás, quem são eles? O que eles ainda fazem em minha vida? Porque voltaram e insistiram em algo que não vale-lhes a palavra ou o gesto? Por quê? Sinceramente, queria que hoje as coisas tivessem sido diferentes. Não. Não queria que tivesse ficado com aquela alegria superficial. Queria nem ter aceitado começar a conversa, que começou sobre José de Alencar e acabou em tipos de maionese a sua composição.

Achei que toda aquela desavença mútua já era passado, até porque eu, mesmo não querendo me juntar, havia esquecido, ou pelo menos ignorado o passado, para poder terminar o 2° grau da maneira mais simples o possível. Mas ainda há vestígios do passado na cabeça, e principalmente, na vida, de alguns. Mesmo que o grande prejudicado pelo passado seja eu, alguns não esquecem da minha sinceridade, que nem foi tão aguda pela falta de oportunidade.

Enfim. Retomo a parte das maçãs, há tanto esquecida. Me vejo como aquele que pegou a penúltima maçã da feira. Uma maçã nem tanto vermelha, por isso foi deixada de lado pelas outras pessoas. Mas é uma maçã saborosa, só pelo fato de ser uma maçã. Então, sobrou a última maçã para a pessoa ao meu lado. Só que essa maçã, mesmo sendo igual à que peguei, era bichada. Que culpa tenho eu se a maçã dela está bichada? Que culpa tenho eu se o bichinho da maçã está na maçã dela e não na minha? Várias pessoas deixaram aquela maçã de lado, assim como deixaram a minha. Eu apenas peguei a maçã. Sem analisar. Sem bater nela para saber se algum bichinho da maçã, como o dos livros infantis, morava dentro dela.

Essa situação é igual àquela em que 10 pessoas estão reunidas, uma delas leva um saco de bergamotas, só que uma não come. As bergamotas começam a emitir o seu cheiro, para mim aceitável, mas para essa pessoa que não come bergamotas, muito ruim. Então essa pessoa me culpa pelo cheiro. Porque eu? Todos estávamos comendo bergamota, muito animadamente. Porque eu sou o único culpado?

Cada um tem o seu bode expiatório, diria um chavesmaníaco. Mas não é o fato de bode expiatório ou descontar a raiva em alguém. Isso não aconteceu uma vez só. Mas sempre. É preconceito. Ou melhor, pré-conceito. Ou melhor. Já não sei mais o que é isso. O passado traz ao presente coisas que podem afetar o futuro, numa relação que só faz sentido em textos e em pensamentos reflexivos.

Não vou dizer que já estou acostumado, pois fazia tanto tempo que isso não acontecia, que me desacostumei. Não vou me fazer de forte, dizendo que isso não me afeta, porque é redundância. Apenas digo... que venha. Porque se alguém precisa aprender algo nesse mundo, esse alguém sou eu. Se alguém precisa mostrar alguma coisa boa nesse mundo, esse alguém sou eu. E escrevo sem arrogância. Na sinceridade mesmo.

Que venha. Já está no meu perfil do orkut, vamos à guerra contra os normais. Mesmo que eu tenha que lutar novamente sozinho, porque um maluco abandonou a guerra. Desistiu. Vou à guerra, à luta. Mas sem agredir. Mas sem falar. Mas sem fazer nada. E é com isso que eu tenho a certeza, que mesmo perdendo a guerra pois não viverei tempo o suficiente para ganhar alguma coisa significativa em questão de números, ganharei uma batalha. A batalha psicológica. Pois não há nada que um normal deteste mais do que a indiferença. Mais do que a sinceridade. Mais do que a realidade. A indiferença quanto às suas atitudes, corrói a mente normalística que faz os normais serem como são...

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

bom na verdade eu viagei um pouquinho...hehe
mas pode sim considerar como um elogio
gosto do seu blog
=)

vlw pela visita no meu blog
bjim

[gostei do titulo deste post...]

ketyllyn lorraynne disse...

essas historias sao legais ate demaisate que eu viajei no mundo da lua mais quando terminei de ler voltei correndo para casa e a minha viagem termina por aqui