quinta-feira, 27 de março de 2008

E o que sobra para nós?

Decidi que o título é esse, mesmo sem saber sobre o que vou escrever. Como diria o Arnold sobrenome complicado, no filme dos Simpsons, "eu gosto é de mandar". Então ordenei e cumpri a ordem de colocar o texto assim. Não gostou? Pare de ler agora e vá chamar a mamãe porque eu te chamei de retardado.

Pois é. Nada disso. Apesar que algum deve ter parado de ler o texto mesmo. Não duvido. Como também não duvido que alguém já tenha pesado um monitor com ou sem programas abertos(a Física me pira). Enfim, fazia tempo que eu não escrevia aqui. Acho que uns 10 dias. Bom, menos, mas senti falta de escrever. Só que o tempo não ajudou. Enfim, tempo maldito, parece que chove, que vai me matar com um raio, mas depois consigo ver até plutão em colisão com o sol. Ops, aquilo era uma lua. Bom, não vem ao caso.

Como o costume nos faz errar. Não vou dizer sobre os meus erros. Não me desculparei. Não me arrependo. Chega de ser o Vini atual. Aqui é o ViNícULa. Porcaria mesmo. Dupla identidade. Eu lírico sacana. Cala a boca. Não, cala a boca você, meu eu-lírico tongo. Te fecha idiota, vai chupar uma bergamota. Eu iria, mas não tem. Ah, droga, então continua o texto.

Depois dessa auto-discussão, fico pensando no costume falativo. Aquele que nos faz falar errado. Assim como eu escrevo errado. Falta de concordância nos tempos verbais e nas pessoas verbais, se é que elas existem. Palavras novas, como as usadas nos meus textos(onde está o incognificado?) ou abreviações patéticas e cabíveis de expulsão de alguma coisa. O vamos vira vamo. O nós é tido como a gente, ou agente para aqueles que têm a preguiça ou a falta de capacidade de colocar um espaçamento(é que bater na barra de espaço pode quebrar a unha...)(nota: sem brigas, é apenas constatação e afirmação verídica)(nota(2): não é com alguém por cima, é específica essa crítica, feita também, diretamente, o que não torna isso uma sacanagem).

Mas há um costume, que se analisado desse jeito inútil, como costumo fazer, muito pior.(nota(3): impossível não gostar de Creedence). Costume de palavras mesmo ignorando a teoria e olhando o prático e vivido delas. Porque alguém, e digo isso por ser um daqueles que por costume acaba dizendo, mesmo que sem sentido algum, pergunta se está tudo bem para outra pessoa? É a mesma coisa que perguntar se a outra pessoa tem uma vida perfeita. Sim, o tudo generaliza, assim como os meus textos generalizavam, e dependendo da situação, com razão. Não há porque dizer o "tudo bem?". É melhor perguntar um "como que tá?", num, ops, em um português muito popular ou um "como estás?", usando muito bem o sujeito oculto e o verbo conjugado muito bem para a 2ª pessoa do singular.

Que droga. Não era isso que eu queria escrever, mas enfim, vou até o fim agora. Preciso escrever o porquê desse título idiota e suicida(???²). Mas o fato é que preciso encher essa linha aqui com alguma bobagem, então... vamos pulando assim, de um lado para o mesmo lado só que mais a frente, numa figura de linguagem inexistente e que irrita extremamente os quase nulos, em quantidade, visitantes, ou melhor, leitores desse blog. Consegui encher um parágrafo com bobagens irritantes. Que legal.

Voltando ao texto. Fico pensando o que as pessoas que desejam para outra "tudo de bom" têm na cabeça. Sim. Porque o tudo generaliza(2)²(entenda-se a diferença da potenciação dentro e fora dos parênteses como uma diferença entre quantidade e quantatividade - tente entender). Sim, se eu desejo tudo de bom para alguém, o que sobra para os outros. O que sobra para nós? O que sobra para aqueles que não ouvem um "tudo de bom pra você/ti/tu/vossa pessoa"? Nada. Sim, porque se o tudo está de um lado, mesmo que sub-dividido, o nada está para os outros, e mais subdividido ainda, só que é pior repartir o nada do que repartir o tudo. Questão de lógica. Se eu tenho um, quer dizer que eu vou ficar com alguma migalha, mesmo dividindo esse 1, no caso o tudo, com milhões de pessoas que ouvem o "tudo de bom" em suas direções. E se eu não tenho nada, vou dividir o que?

Acho que só resta dividir o sentimento de ausência, solidão e desposse(????????) das coisas. Que merda. Eu não tenho nada. Mas há aqueles que possuem menos que eu. Que foda(o uso do palavrão, pela minha fase, tornou-se permitido, desde que um por texto, se é que eu lembro dessas merdas de regras) é o mundo. Tem gente que possui menos do que o nada. Ou melhor, que não possui nem o nada. Que f... mesmo.

Porém, nada posso fazer. É costumeiro do ser humano dar para poucos tudo o que tem. Se é que ele não dá para si mesmo, em um egoísmo digno de ser relatado.

Pensemos nisso. Se é que sobra alguma coisa para pensarmos.

4 comentários:

Vini Manfio disse...

CAMPANHA: UM COMENTÁRIO POR POST!

eu vou tentar ser humilde comentando esse post
mas é difícil

QUE TEXTO FODA
sei que ninguém vai discordar também
mas
QUE TEXTO FODA
desculpa
nesse texto eu matei a pau...

Miguel Scapin disse...

realmente este texto está bom
com vários recursos literários
e com aquilo que cada escritor tem
os segredos da mente revelados em palavras não são compreendidos por aqueles que só leem as linhas como linhas

mari dakan disse...

hahahahaha...

hahahaha...
hehehe...

muito bom Vini!!!!! =)

Anônimo disse...

gostei...você realmente presta atenção nas entrelinhas, acho que gostei por isso, na maioria das vezes nós não paramos pra pensar na profundidade das nossas palavras..hauhauuahuha...mas não se preocupe, não te conheço direito...mas ja sei que quando eu te ver, não vou te desejar "tudo de bom"
mas então oq eu poderia desejar? tudo de necessario??hauhauua...chega de blablabla ...
tudu isso apenas pra dizer que não perdi tempo lendo " e o que sobra pra nós!"