segunda-feira, 17 de março de 2008

Gostando ainda mais de Creedence

Não consigo descrever o que passa pela minha cabeça. Essa é uma daquelas sensações que iniciam uma longa história, seja qual for o motivo, seja qual for a história. Como diz a música abaixo, do Foo Fighters, "i'll never surrender", que seria traduzido como "eu nunca me renderei". Mas eu tenho que me render, nesse caso. Me rendi nesse momento.

Não me rendi na luta contra os normais, ou contra a hipocrisia ou a superficialidade. Não. Continuarei lutando, enquanto houver um motivo justo e sincero na minha cabeça e no meu coração. Se o ideal é sincero, não há nada que me fará parar, desistir.

Mas me rendi, mais uma vez, ao Creedence Clearwater Revival, a maior banda de TODOS os tempos, isso que eu não gosto de fazer listas, mas só o Creedence é listado. São poucos que tem esse gosto em especial. Não gostar de Creedence é burrice, falta de cultura, ou de agricultura, como diria o meu vô. Mas gostar e listar como banda favorita, que eu conheça, só eu.

Mas me rendi hoje, porque estava eu cantando as músicas, lendo as partes que eu não conseguia transformar em palavras. Mas é algo do outro mundo. Isso sim é que é música. E a cada começo de música, eu já me lembrava do refrão, ou da melodia, ou do solo de guitarra no final.

Não consigo entender como podem chamar essas coisas modernas, como funk, pagode e som de corno, de música. Não consigo entender como podem banalizar até a palavra música. Os gêneros citados, entre tantos outros, não passam de ruídos que tentam explorar o povo mais humilde e que não tem a oportunidade de escutar Creedence, Elvis, Beatles, enfim, música de verdade.

O que toca nas rádios? Pagode, axé, funk, samba, sertanejo(ou som de corno), rap, hip-hop, reggae, enfim, essas batidas, esses barulhos, esses ruídos, que por si só já não me agradam, e agregados a eles, letras idiotas, afobadas e sem fundamento algum, que expressam banalidades do povo, ficam piores ainda.

Já fiz uma crítica sobre esses ruídos que insistem chamar de música. Façam-me um favor, se alguém tiver coragem, defenda esses ruídos, mas não como anônimo. E tenha algum fundamento em sua defesa. Cada um com a sua opinião, cada um com o seu gosto, mas não posso deixar de criticar aqueles que não sabem o que é música e saem por aí dizendo e acreditando que qualquer ruído pode ser chamado de música.

Hoje eu me passei a gostar mais ainda de música, passei a ser mais admirador do Creedence. Hoje, eu me tornei um pouco mais conhecedor de música, só pelo simples fato, de cantar sozinho, nessa pequena e abafada sala de computador cheia de livros, "hey tonight... gonna be tonight... don't you know i'm flyin'... tonight... tonight..."

E viva o bom e velho rock!

Um comentário:

Anônimo disse...

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