domingo, 30 de novembro de 2008

Ainda não voltei, mas a vida segue

Eu já disse que o pior cego é aquele que não quer ver. Eu era esse maldito e miserável tipo de cego. Meu passado me persegue e me condena, mas mudei, para a felicidade geral da minha própria pessoa. Talvez o mundo agradeça por ter mais um diferente, mas não sei. A sociedade não agradece, pois vê em mim, como em todos os diferentes, motivo de chacota. "Eles são diferentes de nós, são idiotas, meros idiotas.". Que seja então.

Mas eu não quero xingar os normais. Pelo menos não hoje. Depois de um texto não-texto, pois não passou de um desabafo, não quero escrever algo que pareça despedida(né Jéssica?!) do blog. Hoje eu saí de casa com muita coisa ruim na cabeça. E as coisas só pioraram. Voltei para casa, tomei um banho(para tentar descarregar os problemas junto pelo ralo, né Sara?!) e saí novamente. Ajudar na janta do CLJ.

Por mais que eu tenha me irritado com a hipocrisia de alguns, a falsidade(não estou insistindo no mesmo sentido com palavras diferentes - redundância - ???) de outros e o maldito cinismo de outros, que pouco moveram seus miseráveis e tortuosos dedos para levantar a melhor carne de porco já servida em uma janta e que mesmo sem sequer saber o que acontecia, buscavam mandar e, conseqüentemente, desmoralizar o que era feito.

Mas nem tudo é coisa ruim.

Passei bons momentos, mesmo que muito poucos, ao lado de pessoas que merecem linhas aqui. Não preciso citar nomes, mas vejo nessas pessoas a mesma vontade que eu tenho de ajudar algo maior do que as pessoas, algo maior do que qualquer ação. Algo acima de qualquer ego e de qualquer ambição.

É tão bom chegar em casa com as pernas duras de tão cansadas, mas saber que o trabalho não foi em vão.

Por mais que o mundo seja constituído por, em maioria absoluta, covardes, eu sei que ainda há chance de mudar. O mundo não quer. Os covardes não querem. Os seus egos não deixam que façam algo melhor do que toda a sua burocracia egocêntrica atual.

Mas é como eu escrevi um dia, naquele marcador "frase do dia", "enquanto houver um sonho, ainda haverá esperança"(frase que está entre aspas pois é uma cópia de mim mesmo).

Eu comecei a escrever esse texto no sábado, às 23 e 55. Mas a internet parou de funcionar e só voltou a fazê-lo há alguns minutos, mas postarei o texto como se fosse domingo. Talvez não tenha algo muito concreto no texto, mas é que realmente eu perdi a vontade de escrever algo mais, pois só pensava em meios de xingar a brasil telecom.

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