terça-feira, 18 de novembro de 2008

Até os bocós evoluem

Há algum tempo, eu estaria escrevendo um texto sobre a minha falta de idéias, de assunto para ser escrito. Reclamaria de alguma coisa, que seria o motivo para tal "má fase" psicológica e criacionística(se é que se pode chamar de criação as minhas bobagens).

Não que eu reclamasse em vão. Muito pelo contrário, só escrevia reclamando da falta do que escrever quando não havia o que ser escrito. O cansaço prejudica mesmo. Atrapalha o raciocínio. E era cansaço físico e mental. Como hoje.

O fato é que não vou escrever isso porque não preciso mais. O tempo passa e aqueles que conseguem aprender alguma coisa com o passado, com aquilo que já foi, bem ou mal, vivido, evoluem. Não que eu tenha evoluído muito, mas enfim, o que eu quero dizer é que aprendi muita coisa.

Ninguém me ensinou. Ninguém tinha que, e o que, me ensinar na verdade. Coisas como essas a pessoa aprende, se achar necessário, sozinha. E acabei aprendendo muita coisa.

Como diria uma amiga minha "é bem legal na teoria, mas colocar em prática nos leva a uma outra dimensão". Não que ela tenha dito exatamente assim, mas adaptei a frase para um melhor entendimento. Ou não.

De tanto tentar, acabei aprendendo. De tanto errar, acabei aprendendo. De tanto ver, ouvir e escrever, acabei aprendendo. De tanto querer, acabei aprendendo.

Eu fazia o mesmo que faço hoje. Mas de um jeito diferente. Se há algum tempo eu ouvia música e vinha escrever aqui no blog(e o futebolista) sem deixar de ler os blogs que lia, hoje faço o mesmo. Só que com mais qualidade. Consigo prestar mais atenção ao que faço. Mesmo que sejam várias coisas ao mesmo tempo. Não é possível escrever dois textos ao mesmo tempo, mas ler um para a escrita futura de outro é possível sim. E sem deixar de cantar "...eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo...".

Definitivamente, e por incrível que pareça, até os bocós(como eu) evoluem, é só eles quererem(como eu quis)... (e ponto final).

2 comentários:

Anônimo disse...

..sem saber o caminho(?) do perigo, eu não sei daonde vem o tiro!

haha, aprender é sempre bom, sempre válido. Pelo menos pra mim, é uma das coisas que mais prezo na vida.

Enfim, sabia que toda vez que leio seus textos fico com a sensação de que é um texto de despedida? Não estou dizendo pro blog acabar - já que gosto daqui, então isso seria ilógico - mas,não sei porque, fico com essa sensação estranha :S

:**

Vini Manfio disse...

é do paralamas a música
o calibre