segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Limpeza política = limpeza ambiental

Um dos assuntos do ex-momento(momento que antecede o atual, sendo deixado de lado por haver um motivo atual mais forte) era a "consciência global". Não que não seja mais assunto cabível para momento, mas com as eleições, nos EUA e aqui, esse assunto foi deixado de lado.

Tanto se falava no fim das sacolas plásticas, de mercado ou não. Como acabar com algo, no mínimo relativamente, útil sem haver prejuízo para ninguém, e ainda fazer o meio ambiente lucrar? Criar sacolas de outros materiais, como papel e pano, voltar a usar aqueles carrinhos de feirante, enfim, várias coisas foram ditas.

Só que ninguém se tocou que, em ano de eleição, a quantidade de plástico que é gasta na fabricação de todos os tipos de propaganda possíveis, é muito maior do que o gasto de sacolas plásticas, em períodos até maiores do que esses 5, 6 meses de intensa propaganda política.

E o pior é que não é só o gasto com plástico. Papel, naquelas porcarias de quadradinhos que insistem em chamar, ridiculamente, de santinhos, e em todo o tipo de porcaria de propaganda, e também madeira, como cabo das mesmas, e pano, são outros materiais gastos. Tintas e afins, mais um exemplo.

Ainda que foi proibida as propagandas em postes e muros públicos, o que diminuiu, se não tanto a poluição física, pelo menos a poluição visual. Só que ainda é pouco. Tanta propaganda, tanto material gasto, tanto dinheiro mal investido. Tudo jogado no lixo.

Não há planos de reciclagem de todo esse lixo. Isso deveria virar lei federal. Cada candidato que recicle, se possível, o seu lixo. Diminua gastos de papel, plástico e afins.

Será que é tão difícil fazer isso?

E depois colocam TODA a culpa nas sacolas plásticas...

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