sábado, 14 de fevereiro de 2009

Meros coadjuvantes?

Posso e até devo ser um péssimo exemplo para falar do assunto mas, com muitas conversas paralelas para conseguir escrever algo aqui, consegui ter uma noção e percebi que não sou exceção não. Aliás, concluo que meu caso é quase regra.

O texto de hoje gira em torno de escola, terceiro ano do ensino médio(ou até último semestre de faculdade) e o que isso implica, ou não, na vida de quem passa por isso.

Achei exagero mas concluo que o amigo que me disse um dia que "festa de despedida do terceiro ano é uma merda, os caras dizem que vão se ligar, se encontrar mas depois que a festa acaba eles vão se esquecer um do outro". É. A coisa está por aí mesmo.

Eu não tive formatura de terceiro ano e sequer fiz amizade mesmo durante os meus três anos do ensino médio. Muito embora o terceiro e último tenha sido divertido, proveitoso e até interessante demais pela viagem à Porto Alegre, não fiz amigos mesmo. Guardo boas lembranças desse último ano, de meus colegas mas, amizade é outra história.

Mantenho pouco contato com eles. Hoje mesmo mandei recado para duas ex-colegas para saber se vão cursar alguma faculdade, ou qual. Coisa de colega isso.

O fato é que muitos já me disseram que não mantém contato algum com seus ex-colegas e que sim, fizeram juras e promessas de troca de recados, ligações, jantas e encontros. Não me sinto melhor por não ser o único. No caso, não faz diferença alguma. Porque muitos acabam prometendo e não cumprindo.

Juras de amor que se misturam com areia e voam pelos céus levadas por ventos fortes e certeiros. Promessas de mudança que acabam sendo esquecidas tão rápido quanto foram feitas. E por aí vai.

Mas daí é outra história. Outro caso. E não vem mesmo ao assunto desse texto. Que não vão ser escritas aqui. Pelo menos não hoje.

4 comentários:

Heber disse...

Pow cara, meus amigos de segunda grau, por exemplo, n sei nem mais da fama. É triste isso. Mas, talvez, o que vale é o sentimento de dar continuidade as coisas, que existia naquela época, não as promessas em si.

Vou acompnhar seu espaço, mt bom!

Zenon disse...

Olá

Creio que não mantemos as amizades, pois em nossa adolescência, não temos uma idéia formada do que realmente seja amizade. Geralmente é uma fase onde nossas idéias estão em formação. Por iss acredito que não levamos muitas amizades de nossa adolescência.
Mas existe suas excessõe, haja vista que várias pessoas possuem trinta anos ou mais, e ainda cultivam grandes amizades da adolescência e do ensino médio.
Sei que pede para não fazer propagandas em seu blog, mas esse não é meu interesse. Peço apenas que dê uma olhada em meu blog. Apenas uma forma de trocarmos comentários. :)
Continue postando
Abraços

Camilla disse...

Depende Vini.
Na época que eu me formei no colégio (E isso há mais de três anos) eu sofri, achando que amava minha escola. Chorei pra caramba no último dia, mas depois percebi que era porque eu gostava de um menino que possivelmente nunca mais veria.

Hoje eu percebo que aquele lugar era, com o perdão da palavra, uma bosta. Todo mundo me maltratava e dou graças a deus por não falar com mais ninguém.

Agora os amigos verdadeiros ficam. Tenho uns quatro ou cinco. Nos vemos de vez em quando, em aniversários por exemplo, e é divertido lembrar do tempo de escola.

Beijos

Bruna Brasil disse...

Eu ainda to no segundo ano, mas já vivenciei essa história de promessas não cumpridas quando mudei de colégio... Não falo mais com ninguém do antigo colégio. Tenho a maioria no orkut, msn, mas falar que é bom, nada. Só uma amizade que durou mesmo, mas fora isso, todos foram embora da minha vida.