sábado, 7 de fevereiro de 2009

Estou vivo!

Como sinto orgulho de dizer que não apenas existo, mas sim, vivo, geralmente escrevo sobre coisas que acontecem durante esses meus momentos de pura, intensa, singela e sincera vida. Nesses momentos que, mesmo com os seus poréns, consigo realmente sentir que há vida sim. Que a minha tosca cabeça de maluco pseudo cerebrado serve para comandar atitudes que, mesmo com seus poréns(2) me trazem lembranças muito boas e aquele sentimento de vida, de ar puro(mesmo que haja um gato morto no local), aquela sensação de auto-dever-cumprido, enfim, cada um define o seu viver de uma maneira.

(O Manfio e o Polaco)

Não vou falar em aproveite cada momento, seja você mesmo, ame sua família e amigos, nada disso. Até porque já devo ter escrito isso.

(A Line e o Vine)

Eu só quero escrever que ontem foi legal. Do nada mesmo, no meio da tarde, um convite. Outros dois convites. Três respostas positivas. Três boas razões para não ficar em casa, para sair, para aproveitar o resto da primeira sexta-feira do mês.

Não sei mais o que dizer. Não estou plenamente feliz. Talvez devesse, mas não estou. Porque faz tempo que não me sinto plenamente feliz. Não que os já citados poréns das coisas me façam desanimar. Não. Nesse caso nem me motivam a tentar melhorar na próxima vez. Esses poréns não fazem diferença porque sei que em qualquer lugar do mundo, em qualquer atitude, em qualquer vida, há poréns. Ou talvez apenas um porém.

(O povo todo no busão, quase morremos, mas tudo bem... hahaha)

O fato é que assim concluo que nada é perfeito.

E não busco a perfeição, embora pareça.

Então, se a perfeição é estar tudo bem, plena felicidade seria uma felicidade perfeita, um estado de espírito perfeitamente feliz...

Somando as raízes dos cúbicos de alguns números mentais. É. A plena felicidade não existe, embora possa parecer.

Pode até existir para alguém, no conceito do mesmo. Para mim, no meu realista(e muito contraditório utópico) conceito, perfeição não existe, logo, plena felicidade não existe.

E eu fui bastante idiota em querer ser plenamente feliz. É, gente burra é outra coisa.

Se bem que nunca exigi ser plenamente feliz. Nunca exigi nada parar rir, embora tenha ficado muito tempo sério demais.

(O Vini e a Maria)

A plena felicidade não existe Vinícius Manfio seu idiota. Me sinto genial por descobrir o quanto fui burro. E é tão legal isso.

(Pois é. No momento não tenho fotos, mas vou editar essa postagem quando as tiver, colocando-as)

Quero dizer, escrever, pensar e lembrar. Quero acreditar que não será o último dia em que chego em casa, cansado pra caramba, com fome, com dores nas pernas e no pescoço, com sono e sem nenhuma vontade de dormir, entretanto feliz e com um estranho sorriso no rosto, que me prova a cada vez que, mesmo que seja do meu jeito, eu sei viver.


E por fim, mesmo:

Quando você olhar para um olho e sentir que está olhando para o mar pense bem, você precisa consultar um psiquiatra, pois é grande o risco de você estar louco...

Seja a loucura que for.



5 comentários:

Aline disse...

Fiquei meio confusa com esse post, hehe. Mas imagino que a plena felicidade deve ser bem chata! A busca por ela sim é emocionante.

Camilla disse...

A vida não seria assim tão boa se só existissem os bons momentos.

Beijos

Fernanda disse...

posso concluir depois de ler teu texto que estás muuuito feliz=)

Unknown disse...

As vezes achou que sou tão maluca quanto você, porque chego a te entender! :D

Anônimo disse...

sem alguns acontecimentos , a vida não teria tanta graça , lindo post :)
beijos bom fds