segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma luta, um sonho(4)


Que venham as pedras sobre a minha cabeça e as críticas com provas reais de que estou, sim, errado. Não importa. Não me importo. Sei que não é errado. Sei bem porque escolho a intensidade de altos e baixos  ao invés de uma linha reta, egoísta e igual a tantas outras retas que insistem em chamar de viver, sendo então viveres insossos e, embora pareçam ter uma forma perfeita e sem sustos, não possuem o detalhe do imprevisível, do repentino, do acaso, perdendo então a intensidade Eu não posso e nem consigo não me importar, fingir racionalmente que não faz diferença, desprezando aquilo que existe sim, e que é motivo de alegria, mesmo que o meu eu não tenha muitos motivos para alegrar-se com essa existência à distância invisível de um motivo qualquer, de uma razão qualquer, de um sentimento qualquer.



*é sério, não há razão em alguém que
deveria já, há tempos, ter deixado de lado
essa loucura de espontaneidade e sinceridade.
Não há razão. Melhor que seja assim, sem razão.
Até porque nem a vida é um presente previsível,
que dirá tudo aquilo que ela traz, dia após dia.
**A trilha sonora cai como uma luva.

2 comentários:

Rebeca Postigo disse...

Obrigada!!!
=)

Bjs

Rívia Petermann disse...

Ooi

Li,reli,e não achei nenhum ponto do qual discordasse...

O certo não é de fato o que parece certo,pois como disse,é insosso;se é que existe mesmo o certo.O bom mesmo é fazer espontaneidade,diferente ou não,com razão ou plena emoção...

Texto sensacional!Vou seguir!