domingo, 25 de julho de 2010

O vazio de viver e só(6)


Aqueles que pensaram haver dúvida, confusão ou divisão de alguma coisa próxima dos mesmos, erraram. Um daqueles erros ridículos, dignos de risos escancarados, cheios de deboche, ironia e do perigoso sarcasmo. Eles, burros como poucos, erraram por pensar que o passado ainda era presente em parte, que o presente jamais seria passado e que o futuro não existia naquele momento, naqueles momentos de arrogância imaginária deles, burros como somente eles são. Sem qualquer analogia com alguma das incontáveis criações de Deus ou com qualquer situação que parte de um riso, sorriso ou mesmo espirro*, escrevo por escrever, querendo mas não conseguindo rir desses bobos que seriam importantes se não pensassem o que pensam, se não duvidassem das mudanças, das inovações. Admito, eles possuem qualidades mas insistem em conservar tudo, esquecendo que a renovação, a mudança, a alteração de algo, quando espontâneo, é mais do que produtiva, é fundamental. Sem contar os outros erros, o grande fracasso digno de pena alheia, a grande dor e qualquer outra coisa imensa ou ínfima que remeta ao ponto de partida chamado tristeza. Ela, assim como eles, não me conseguem trazer nada além de bobos pensamentos, de momentos estupidamente nostálgicos, uma vez que o passado não é passado a não ser por dias e horas de muito pensar, de tanto lembrar, de jamais esquecer, tampouco atender aos pedidos de raiva, fúria, ódio e qualquer coisa que leve a um aumento ainda maior da distância, sendo isso um improvável que beira aquela coisa que quase não existe, o impossível. Terrível é guerra, logo posso usar esse termo para definir a minha conversa com aqueles eles do começo do texto. Bobagem, vocês não conseguem me atrapalhar mais do que algum dia me atrapalharam. Parem de tentar colocar dúvidas pois elas não me são mais monstros tão feios quanto reprovar na faculdade ou não poder jogar futebol, ou ainda fingir que aquela madrugada de sábado, com garoa, frio, ausência completa de sono e descanso, dentre coisas e coisas não citadas, que merece ter um fantástica como adjetivo qualitativo. Onde eu estava antes dessa frase de duas ou mais linhas? Ah sim, a guerra, os monstros da dúvida ou... alguma coisa afim. Exato, isso mesmo. Eles estão aqui, comigo. Burros, assim como eu. Nostálgicos e utópicos. Assim como eu. Felizmente nem todos os meus neurônios são assim. Embora todos os meus neurônios sejam meus, quase que exclusivamente.

*é bom acabar com rimas, 
isso aqui não é poesia de poetas tão sujos 
que merecem ser chamados de poeteiros.

Um comentário:

Taw disse...

Tá vendo... é o que dá, esse negócio de dá voz a todos neurônios... por isso uso a democracia representativa... daí ninguém me amola...

hauahuahau

nem entendeu né?

ou entendeu?

xD