sábado, 11 de agosto de 2012

Pedaços de um pensamento (52)


Mantendo os braços cruzados quando, na verdade, gostaria de gesticular incansavelmente.

Olhando para todo o resto quanto, de fato, queria olhar fixamente para um, digo, dois pontos.

Escondendo um sorriso quando, em suma, poderia estar sorrindo feito idiota.

Tudo isso parece novidade, algo completamente desconhecido, inexplorado, inimaginável. Além de isso não ser verdade, é engraçado. Ao menos é engraçado porque... trechos curtos, pontuação imprecisa, descontinuidade e... o que mais mesmo?

Atrapalhação.

Até parece que vivi isso há algum tempo porém, não posso negar, é diferente. O momento, o contexto, o tempo e, claro, todo o resto. Tirando, talvez, as duas primeiras frases que, por algum motivo, remetem a tempos completamente diferentes e, por hoje, tão parecidos.

Felizmente - e há um grande alívio na escrita dessa palavra - tenho a certeza de que as semelhanças não passam de... semelhanças. O que existiu, pareceu ter existido e o que há, hoje, são somente parecidos pontualmente porque, de fato, são opostos. Parcialmente em alguns quesitos mas, ainda assim, opostos.

Não há como descrever uma ventania por alguns segundos. Não há amostra suficiente, não há percepção tão aguçada que diga isso ou aquilo da mesma. Aqui, então, há o mesmo problema, pela falta de tempo, de palavras, de momentos, de... tudo.

Falta tudo entretanto...

... por alguns instantes pareceu não faltar nada.

E aí começam as preocupações...

... que por alguns instantes eram impossíveis.

Nenhum comentário: