domingo, 12 de agosto de 2012

P a l a v r a s ?

Poderia, sim, hoje, dizer o que há de mais sincero, sem medo de parecer exagerado ou banal. Quem se importaria se o fizesse, também? É certo que não faria alguma diferença, porém, sendo coerente com convicções, não devo fazê-lo, insisto, hoje.

Porque... simplesmente porque é difícil desembaralhar tudo que está se desenvolvendo. Com rapidez impressionante mas com solidez espantosa. Nunca foi assim. Nunca foi tão... e tão.

É difícil dizer. Calma, discernimento, etc, são desnecessárias palavras aos meus ouvidos, uma vez que já sei de tudo isso, da necessidade de tudo isso.

Quero saber, quero acompanhar, ajudar, compartilhar e... sem pensar muito.

Espontaneidade há tanto tempo ausente, por tanto tempo lamentando essa ausência e, do nada ela volta.

E vem.

Querendo mexer-me, balançar-me, revigorar-me...

Até que os poréns, condicionais ou não, cheguem.

Há o tempo, a vontade, a possibilidade e o fato concreto.

Só o segundo desses fatores faz parte do presente. Sim, porque não chegou a hora do terceiro, ainda.

Dizer que não preciso de palavras seria mentir porque... não consigo encontrá-las, de tão... não sei.

Talvez, espontâneo, que esse falso tudo esteja sendo.

Estranho. 

Acho que voltei.

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