quinta-feira, 2 de abril de 2009

Um surto de vida no meio do maldito deserto

Primeiramente sinto-me obrigado a pedir desculpas aos raros e bravos guerreiros que perdiam, e talvez venham a perder ainda, tempo lendo o blog, pois nos últimos dias, bom, nas últimas semanas, não tenho feito nada de mais por aqui, com exceção do penúltimo texto, que eu acabei gostando. E aliás, não tenho lido blog algum nesse tempo pois, por algum motivo que ainda não consegui entender direito e, óbvio, ao certo, me afastei por problemas mentais. Não depressivos, mas deprimentes. Não estava deprimido, mas minha situação não deixava de sê-la(deprimente).

A questão toda é que, quase neste exato momento, há alguns minutos, senti uma vontade de voltar. É cedo demais para dizer se voltei, ou voltarei logo ao viver habitual, mas pelo menos senti vontade de ler outros blogs, de passar por aqui para deixar algo novo.

Não sei.

As estrelas não mudaram, elas não clareiam mais e sequer trazem alguma ideia ou razão de viver nova. O meu caminho tem sido só e acompanhado, por pessoas já conhecidas. Ou seja, não foi isso que me fez voltar a pensar produtivamente, talvez até motivacionalmente. Tampouco conheci alguém ou vivi algo que me fizesse voltar à loucura.

E, por mais curioso que possa parecer(nem que seja apenas para mim), senti raiva, mas raiva mesmo, de duas pessoas. De duas situações. De um passado recente e, sinceramente, inútil. Senti raiva e, mesmo que sozinho, xinguei. Ofendi. Aliviei a minha raiva, as malditas palavras ofensivas que, mesmo que merecessem ouvir, não foram direcionadas a ninguém. Mas também não é isso que me fez surtar, meio que, acordar durante a noite para beber um copo de água e perceber que algo está errado, seja no copo ou na água.

Não tenho feito nada de mais. Não tenho lido nada de mais. Não tenho escrito nada de mais(é...). Mas o que mais me faz ter um sentimento de indignação, de raiva comigo mesmo, é que não tenho sido nada de mais.

Porém, acabei pensando. Em nada importante. Em nada relativo. Em nada metafórico. Em nada de nada. Em casualidade. Em personalidade. Em jeito e forma.

E pensar que um único raio de sol pode ter feito isso. Um único raio de sol que foi direto no meu olho, o fez arder e motivar todo o resto do corpo a mudar, nem que fosse para virar o rosto para o lado ou buscar um lugar onde a sombra imperasse.

Sabem do que mais... gostei desse raio de sol.

2 comentários:

Vini Manfio disse...

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cara...mba

eu tava precisando ler isso

vou dar a cara para ver mais uma vez aquele raio de sol

Liine ( : disse...

não só mais uma não Vine ;)
Muito bom o Texto!
mesmo mesmo :D