Despercebidos, muitas vezes escondidos por palavras maiores, detalhes que podem fazer diferença em algum momento. Geralmente verbos no passado que tiram no presente a vontade, o desejo, a força toda de... é por aí, mais ou menos essa falta de exatidão na palavra, no pensamento, na atitude. Quem entende por hoje o que uma palavra solitária ou um verbo no passado seguido de adjetivo é perspicaz. No dia-a-dia não há replay, releitura, revisão. Tempos modernos permitem que um detalhe possa ser trazido à tona, tirando a dúvida da mente para transformá-la em... uma dúvida maior ainda. Ah, mudança desconcertante que impede que uma certeza a seja em plenitude. Do todo dessa, agora fora daquela certeza, grande parte parece ir embora em um momento que não é nada mais do que passageiro. Como tudo e todos. A diferença é o que a passagem pode incitar a fazer. Da única mancha negra a certeza de que o verbo da calma e da paciência faz grande diferença e pode fazer também em um momento meu que não se repetirá, de forma alguma, no momento que jamais será meu novamente. Tempo que passa, cores que desbotam e nada dessa passagem trazer um dia diferente.
Então, vem com isso a dúvida pelo detalhe visto novamente, aumentada pela falta de perspectiva de evolução e agravada pelas cores de um verão ocasionalmente diário, de um só dia, que em uma palavra, verbo ou não, passa a ser um outono desbotado e, contra a natureza, sem sementes que evoluem para flores futuras em uma primavera que não se encaixa em nenhuma dessas frases.
*ainda com palavras semelhantes cuja importância varia do local de origem
Um comentário:
Apenas leio e tento compreender...
Bjs
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