terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Histórias de uma vida não vivida(30)


*O que fazer quando quem tem o poder e a verdade pede para esperar? O natural seria esperar, mas um par de pontos verdes, a luz de pontos brancos que são quase retas e a simples presença que remete a um passado vivo, intenso, sincero, quase indescritível, tornam o esperar uma dificuldade imensa. Não há como explicar a quem não viu e ouviu sobre a espera, sobre a paciência, sobre o tempo. Não esperar e acertar em cheio a resposta que vem de cima pode acontecer, mas não é simples assim. Para um lado ou para o outro, pouca coisa pode ser feita além de tentar explicar por que se está parado, por que se estaria em movimento ou o porquê de tanta confusão. É confuso ter o pedido de espera feita por quem sabe das coisas e não esperar. Felizmente não passa pelo conformismo. A questão passa por uma confusão, pelo medo de ir em frente e não acertar, de perder, quem sabe por todo o tempo futuro, os dois pontos verdes do campo de visão, que tanta verdade fez ser descoberta, que tanta ansiedade trouxe, que tanta sinceridade fez sentir e que, com toda a certeza que pode existir em meio à dúvida, é vontade Daquele que tem o poder, a verdade, Daquele que é o amor.




O significado é grande demais. Você, se não sabe, já deveria saber. É incrível como a novidade do nada desce por água abaixo com a já conhecida rotina da interrogação. Continuo me perguntando, como posso ainda, depois do tempo e do espaço, sentir o talvez mais constrangedor dos sentimentos em relação à você? Você me conhece, sabe que sou estranho, sabe que tenho grandes dificuldades em demonstrar, mas minhas palavras explicando minha fuga, mostram que sim, a interrogação existe ainda, aqui.

Um comentário:

Rebeca Postigo disse...

Obrigada!!!
Precisava ler isso...
Estou vivendo um momento muito confuso e seu texto me fez lembrar uma ordem esquecida...
=)
Mais uma vez obrigada!!!

Bjs