terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entender, sem resposta


O que está acontecendo? É tanta movimentação que ultrapassa o tato e passa a ser visão constante, irritante, para quem vê e para quem mostra. Seja ansiedade, angústia ou nervosismo, seja pelo motivo que for. É desconhecida a razão, o motivo e também o sentimento. O que está acontecendo aqui, comigo? É como se o mundo fosse desabar sobre as minhas costas e meus ombros já estivessem se preparando. Movimentos contínuos, impulsos nervosos inacabáveis. Quem poderá amenizar ou mesmo acabar com isso? Alguém poderá? O que poderá? Possibilidade? É desconhecida qualquer resposta, como de costume. Perguntas nunca faltam. Respostas nunca existem. Nunca, nada, todas negações. Sempre com essa constatação. Como o sempre também, mentiroso. Exceções de uma regra que não importa, sobre palavras que não importam com respostas que não existem para perguntas que não fazem diferença concreta.

Mas eu queria mesmo saber por quê.*


*com ou sem acento, separado ou junto.

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