quinta-feira, 6 de maio de 2010

Voltar ao lugar de onde nunca saiu. Caiu.


Quem consegue explicar um fogo que surge sem faísca, sem combustível e até sem oxigênio? 

Quem consegue explicar um vulcão em erupção cuja lava nada destrói?

Um atacante que gol algum marca?

E uma raiva que nada finaliza?

Torrar, tostar, fritar, queimar, jogar ao chão, destruir a matéria por si, só, e muito só.

A vontade é de pegar qualquer coisa e jogar na frente, ou para dentro, tanto faz. 

Destruir de uma vez. Entretanto, destruir o que, tudo está...estava remendado.

A vontade é dormir e acordar alguns meses, ou ao menos semanas depois.

Hibernar, como ursos polares. Polares? Bi, quem sabe. Polares, não sexuais, mentes poluídas.

Idiotas são os ursos se, vejam bem, SE acham que sua comida vai ficar pronta por conta, que os caçadores não estão mais atrás de si e que o aquecimento global faz parte de uma teoria da conspiração que irá destruir a raça humana em 2012. 

Acho que confundi as teorias conspiratórias.

Como idiotas são todos esses alienados estúpidos, viventes de mundos de puro sonho imaginário e desnecessário.

Tão desnecessário quanto a rima a cima. E essa agora, vinda por hora. Ridículo.

Como são ridículos aqueles... aqueles lá, alienados, alucinados, chapados ou não, doentes não, apenas alienados alucinados.

Preferem viver felizes em mundos pessoais, onde a felicidade reina.

Idiotas.

Isso não é viver. É imaginar. A vida, aquela que acontece, a realidade, os dias, horas e tudo mais, aquela vida, coisa de gente triste e sofredora, vai passando.

Não. Não. E não. Quer mais um? Então não.

Sem essa de aproveite a vida, cada momento como se blá blá blá. E mais blá blá para cá, para lá, aqui e acolá. 

Porque do lado de cá, aqui, ali ou lá, alguma coisa aconteceu para que algo como começo do texto trouxesse abaixo algo que eu já havia guardado.

Malditos fabricantes de guarda-roupas. Malditos marceneiros. Malditos infelizes que não sabem fazer um cadeado decente.

Só não é maldita a natureza. E apenas nela não irá respingar essa coisa que alguns chamam de ira, outros de fúria, outros mais idiotas chamarão de ciúme, a minoria talvez chame de transtorno mental ou coisa semelhante, mas eu chamo apenas de raiva.

Desses alienados, de mim, dos marceneiros, de vulcões que existem apenas em sonho e daquele maldito copo d'água que está quase sempre meio vazio. Por falta de água, ou de alguma coisa menos importante para a vida, porém mais importante para mim.

Espero um dia conseguir segurar nesse copo durante o acaso que impede o sempre da metade vazia.

Vazio, de certa forma oco. Comido por traças e cupins se fosse de madeira. Copo idiota.

Ei, guarda-roupas são feitos de madeira.

Abracadabra pé de cabrito, soco de Muhammad Ali... Culpa dos cupins!

Não importa. Porque hoje eu quero xingar os marceneiros.

Porque esses também são alienados.





*ninguém sabe o que tem acontecido comigo.
Prefiro que seja assim.
Só não venham com conselhos,
o texto não foi escrito para isso.  
Uma série de perdas sem equilíbrio com ganhos quase nulos. 
Mas eu já sei que aqueles que algum dia 
disseram que faria sentido 
não passam de bobos. 
Ou como está no texto, alienados.

5 comentários:

Tay disse...

Adorei o texto,
muitooo bom *-*
me fez refletir bastante ^^
acho que sou uma pessoa alienada =x

bjus =*

Tati Lemos disse...

Olá, obrigado pela vizitnha!

Bj

Ana Carolina disse...

obrigada pela visita :D

beiijo
*.*

Jééh disse...

também creio que sou mais uma alienada :S

Rebeca Postigo disse...

Hum...
Quanta raiva em um texto só...
Mas...
Desabafar faz bem...

Bjs