domingo, 8 de março de 2009

Quer entrar para a história? É só morrer...

Não estou pedindo para algum de vocês que supostamente está lendo este suposto blog. Também não estou querendo ser radical mas, paremos para pensar um pouco.

Talvez um dos grandes exemplos seja Getúlio Vargas, que escreveu em sua "carta de despedida" que saía do poder para entrar na história. Hoje, em todo lugar há uma rua, um bairro ou alguma praça com o nome Getúlio Vargas.

Hitler não deixa de ser alguém que se matou para entrar na história. A maioria o odeia mas ainda há aqueles que acham que ele foi gênio(como talvez tenha sido mesmo) embora muito burro em suas teorias racistas.

Trazendo para um contexto mais próximo, alguém acha que Cazuza seria o mito musical que é hoje se ele não tivesse morrido, basicamente porque contraiu AIDS? Alguém já pensou que, apesar de letras e personalidade fortes, eles provavelmente sucumbiriam a um mercado que exige novidade e acaba destruindo as mesmices, como aconteceu com IRA!, Titãs e outros. A morte e aquela ideia de que devemos valorizar os mortos elevaram e muito Cazuza como músico e ser humano, embora tenha tido atitudes que alguém com a sua fama jamais deveria ter tido. Errar é humano mas, quando se é exemplo para uma sociedade fraca que busca em qualquer um exemplos para sua vida, deve-se cuidar com o que se faz e se fala.

Renato Russo é outro exemplo. Ele teria tantos seguidores, tantos fãs, seria tão aclamado se ainda estivesse vivo? Talvez sim, mas a sua morte e consequente criação do mito, da geração de "órfãos do Legião Urbana" aumentou, elevou muito seu trabalho.

Outro que morreu por causa da AIDS, e assim sendo, não deveria ser citado como pessoa mas apenas como músico, foi Freddy Mercury, vocalista do Queen. Esse provavelmente teria feito mais sucesso, mas um sucesso de turnês perdidas em uma década, como Rolling Stones e até o Metallica fazem hoje em dia.

Eu sei que ficou perdido o texto mas, o que no fim, eu tenho que dizer é que, musicalmente, esses exemplos foram muito bons, talvez até geniais mas, não devem ser tomados como pessoas exemplo, como seres humanos exemplo, porque seus erros acabam encobrindo seus talentos.

Entraram para a história, infelizmente mais por terem morrido como "coitadinhos" do que pela sua música, que veio no embalo da pena sentida pelos fãs e por jovens carentes de exemplos que acabam seguindo seus "ídolos" da maneira errada.

Que porcaria.

4 comentários:

Maurício disse...

O Freeddie Mercury foi o mesmo foda desses ai
o cara era gay sim, mas tinha uma voz foda, humilhou a maior cantora do mundo na época, emocionou milhares de pessoas com suas brilhantes músicas e junto com o Queen, foram os 5º que mais venderam cd's e discos na história, só perdem para os Beatles, Elvis, Eagles( grande parte pela magnífica Hotel Califórnia que qualquer morto de fome conhece) e Led Zepelin !

E Viva o Freddie Mercury!

Cammy S. disse...

vocÊ són é reconhecido depois que morre,mas qual é a graça!

Miguel Scapin disse...

1º ponto: A vida é de graça, essa é a graça.
2º ponto: Prefiro ser parte da história das pessoas que AMO do que entrar pra história das pessoas que sou indiferente.

Zenon disse...

Olá

Se pararmos para pensar, veremos que várias pessoas que um dia foram artistas, realmente tornaram-se mais conhecidas após sua morte. Agora, o que pensarmos a respeito do que poderia ter ocorrido caso ão morressem, é puramente suposição.
Talvez fizessem sucesso, talvez não. Mas creio que dariam um jeito. Veja o Michael Jackson! Quando mesmo que ele irá fazer aquela turnê em Londres? Ou foi só boatos? estava querendo angariar 250 milhões!


Agora sou obrigado a concordar. A música de hoje, a que toca nas rádios, é como ácido. Vai corroendo nosso cérebro, nossos tímpanos, e assim não deixa as pessoas háptas a gstar de música de maior qualidade. :)
Abraços