domingo, 20 de junho de 2010

Uma enchente de loucura tomou conta de mim(mais uma vez)


Vivi horas dentro de minutos. Sim, pasmem, uma grande enchente de loucura* tomou conta de mim sem que eu percebesse. Não houve noção de tempo, de espaço, de direção ou sentido. Não haviam vetores estúpidos e inúteis. Havia apenas o que era preciso. O meu dia, um sábado nublado, quase chuvoso, tedioso e com cara de gripe. O meu sábado, triste, deprimente. O meu sábado, sem noção de qualquer coisa. O meu sábado, fantástico. Eu sei, não foi nada de mais. Sete quebrado antes que se somassem mais sete. O que também não importa, eu já nem sei mais contar. Lembrando do que não foi, paranoiando bobagens simples, coisas de criança. Fantasiando e identificando um eu que não era eu, que não estava em mim, que não fazia parte da minha vida. Preciso transpor a frase pós última vírgula para o presente, sem a negação. Porque faz sim, parte da minha vida, parte de mim. Incrivelmente, um grande enchente de loucura, insana, sincera e espontânea, tomou conta do ser humano impulsivo, verdadeiro e sentimental que existe em mim. Foi como se a vida fosse irreal, como se o céu caísse sobre a minha cabeça e eu não tirasse-o mais de lá, daqui. Insisto, foi tudo isso sem ser nada. Insignificância real que destoa dos acordes da bela e deleitosa canção que algo não canta, mas sim faz vibrar. Vibrações irreais que partem de uma realidade tão alternativa quanto supervalorizada. E é mais incrível porque no que seria o fim, um nunca surgiu do meio do nada. Quando pensei ter atravessado a ponte percebo que caí no desfiladeiro enorme e bati a cabeça no chão. Eu estava próximo do céu e voltei ao chão bruscamente. Quer saber, o céu caiu mesmo sobre a minha cabeça, ou estou morto, pois nem o nunca conseguiu tirar de mim esse... isso... enfim, o que sinto agora.

Ótimo, se alguém conhecer um psiquiatra, um padre ou um vivente disso que seja inteligente e que entenda plenamente o que sinto agora, me avise. Mas se não for padre, psiquiatra ou alguém que já passou por isso, não precisa nem chamar. Obrigado.


*O título e a frase surgiram aqui, sendo fundamentais hoje.

4 comentários:

Taw disse...

hum... psiquiatra entende dessas coisas?

:/

Liine ( : disse...

( :
calma vine... é só calculo! ahahhahaha Te amo, e estou com muita saudade!

Rebeca Postigo disse...

Saudades dos teus textos malucos...
Hum...
Adorei!!!
Tua loucura transcrita...
xD

Bjs

Mulher na Polícia disse...

Ihhh...

Psiquiatra vai ficar te analisando por cima dos óculos e vai dizer: "Meu rapaz, foi apenas uma aventura amorosa"... E o padre vai dizer que isso é coisa do demo...

hahahaha

Agora quem já viveu, dirá... o bichinho do amor pegou você despreparado e te deu uma rasteira.
Foi não?

Beijos!