quarta-feira, 9 de junho de 2010

Estou onde não sei o que dizer


Tantos passaram e esse é que gerou o vazio mais lamentado. Entristece saber que passou o tempo que previ e continuo pensando longinquamente, distante demais dos olhos. E de algo mais. Lamúria, lamento, sei lá mais o que. Vento frio que entra e nada derruba, nada leva ao chão, nada traz ou leva. Ele apenas passa por mim, frio, seco, puramente passageiro. Em um corte desatento, a prova de que não está aqui o que aos quatro cantos desse lugar vazio grito estar. Um grande mentiroso, um completo idiota. Merecedor dessa vaga não preenchida, por quem quer que seja, pelo que quer que seja. As ameaças não surtem efeito, a sala continua vazia, com aquele vento irônico e frio que passa por mim e leva o meu calor, leva as minhas palavras, leva a minha vontade, leva o meu...

Não é o fim. Sempre digo, muitas vezes incoerente com a realidade que, passa o tempo, o vento e todo lamento, acaba sendo igual às minhas palavras, presente no todo que o sempre mente possuir, e real. Tanto quanto a razão de ser de frases escritas, jogadas para fora com raiva. De si, do muito possível e do nada concreto, do sempre mentiroso e nunca tão abrangente quanto parece e de pensamentos, planejados ou... sonhados.

Devo estar ficando maluco, louco, pirado, doido, insano. Há tempos não sentia tanto por isso.  E ainda penso estar acostumado. O problema é que, ao que isso e aquilo indicam, eu estou errado. O termo não é maluco. Nem doido. É...

É, por enquanto ele apenas é.

Um comentário:

Taw disse...

parece aquelas questões de física que a gente pensa que tá faltando dados...

:/

xD

viajei... :/