quarta-feira, 17 de março de 2010

Igualdade no que é de verdade



Enquanto alguns precisam de abraços, afagos ou belas palavras, eu precisei de um soco. Vários socos no peito, na direção do coração.

Precisei disso para voltar a sentir o coração batendo, para lembrar de uma promessa feita, de um objetivo a ser cumprido.

Lembrar que mesmo quando não há força ou vontade, ainda há algo maior comigo. Algo que palavras descrevem superficialmente, apenas.

Arrepios que trouxeram lembranças, que afastaram medos, que afogaram mágoas e afloraram sentimentos bons.

Pensamentos à princípio direcionados, mas verdadeiramente espontâneos. E a sensação do golpe foi verdadeira. E muito real.

Uma vivência bem diferente. Mas pura, e sincera. 

Vivência do amor verdadeiro, de Deus, que me trouxe, mais uma vez, forças para viver.

Em meio à fraqueza onde injustiças e indiferença me levaram, levantei, caminhei e voltei a pulsar. No ritmo apropriado, sem afobação.

Seja lá o que palavras lidas queiram dizer, o importante continua aqui.

O importante é a única verdade sincera, pura.

6 comentários:

Érica Ferro disse...

Quando não há mais forças, algo maior me move... Talvez sejam os sonhos, a vontade de ser mais do que sou sem ser de fato.

Saudade de te ler!
Depois passo aqui pra ler as estórias (ou seriam HIStórias?) do Billi J.

Um abraço.

Marci disse...

Otimoo Manfio, amei isso que tu falou e escreveu!
Deus vem do jeito que a gente precisa!!

ahh.. Passe adiante.. ( uhsuhsauh)

beijooooooo

Marcela

Camila disse...

É, em certos momentos, precisamos de um chacoalho pra acordar pra vida e não perder os belos momentos que nos são presenteados.
Adoreeeei tuas frases.
beijo

Unknown disse...

“ A atitude positiva de ver e apreciar o que há de bom no mundo, é explicitada por alguém que, ao ver uma multidão de ostras jogadas pelo mar à praia, deu-se ao trabalho de devolve-las para as águas, onde poderiam sobreviver. Um banhista, passando por ali questionou o gesto pelo absurdo: notou que isto era totalmente insignificante diante da multidão de ostras que iam morrendo. Não resolveria o problema das ostras. Ao que o solícito autor contestou: não poder salvar todas, mas, para aquelas que jogar no mar, faz a diferença. Pensando melhor, o passante também começou a devolver ostras ás águas. Convenceu-se de fazer a diferença daquelas que ele salvaria.”


Atitudes frente ao nosso mundo – Dom Dadeus Grings

Rebeca Postigo disse...

Às vezes o choque nos faz despertar...

Bjs

Mulher na Polícia disse...

É meu querido,

A vida é cheia de desafios. Eles estão aí pra nos ajudar a superar nossos limites e Deus nunca nos deixa sozinhos.

Às vezes tomamos uns tapas, ou murros mesmo da vida pra acordar. ÀS vezes um simples abraço já é suficiente.

Um forte abraço pra vc!