terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Em um céu de estrelas, apenas o fundo escuro. Onde estão as estrelas?


Estranho que em alguns meses uma foto impressa, que eu segurava em minhas mãos várias vezes por semana, ou mesmo por dia, tenha me trazido tantos bons sentimentos. Paz, calma, tranquilidade e força para continuar. Longe, mas sentindo perto. Sentimento puro.

De nada adiantou. Ou muita coisa adiantou, já que ainda estou aqui. Mas hoje revi essa foto num dos meus álbuns de fotos(online). Antes de lembrar do dia da foto, da pessoa da foto, lembrei do que aquela foto, a que segurava em minhas mãos, fez por mim. E um vazio enorme veio em mim ressurgiu.

Não há como evitar.

Eu perdi toda e qualquer palavra que escreveria. Num instante de pensamento, cantei o trecho inicial da música desse texto em voz alta. Sem intenção alguma. E as minhas palavras sumiram, sem qualquer indício do lugar onde estão agora. Talvez tenham desaparecido completamente. Talvez.

Sem palavras, não há texto. Assim como sem sinceridade não deve haver palavras. Como sem vento não há energia eólica e como não há lembrança sem passado.

Hesito em escrever algo mais. Eu já nem sei o que quero escrever. E eu nem preciso escrever mais nada. O que sinto continua. O que penso continua. Talvez tudo tenha desabado, apenas destroços restaram, mas eu continuo aqui.

Mais uma vez, sem comentários. 
Qualquer coisa, 
mande-me um email, 
recado no orkut ou via twitter. 
Quem quiser comentar o que escrevi,