terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pedaços de um pensamento (56)

Eu não soube responder.

Era como se qualquer tentativa de explicação fosse tão insignificante diante da verdade, sendo essa algo muito difícil de descrever, agora. Tanto tempo esperei para escrever e muito mais tempo pensei para definir entretanto, não resta dúvida, não fracassei nessa e, salvo algumas palavras comuns, naquela.

Mesmo com poucas e simples palavras, disse mais do que nas outras poucas vezes que quis expressar alguma coisa guardada, porém impossível de ser escondida.

A sinceridade esteve ali. Falou, olhou, tentou demonstrar.

Sinceridade. Pura.

E modesta, como qualquer desejo de um sonhador que não sonha mais.

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