quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pedaços de um pensamento (55)

As coisas parecem ter piorado. Bom, é quase certo que pioraram.

A transformação de algo estranho em algo mais estranho ainda, sem contar a intensidade do que pode ser chamado de 'ansiedade' - sim, entre aspas - torna um final tranquilo e normal uma utopia sem igual. Por mais que essa alteração não piore as coisas, ela possibilita - e mais, ela potencializa exponencialmente - um final repetido.

E vocês já devem saber que a repetição de finais, na minha história, nunca deixa um sorriso no rosto. Se não nunca como um todo, ao menos na esmagadora maior parte.

Entra-se então, na questão do porquê. Bem, é difícil explicar. Novidades que não parecem novas como um todo porém, não me resta dúvida, com intensidade maior - e igualmente maior inconstância.

Querer dizer, portanto, não é uma possibilidade viável na medida em que dizer, por si só, não é uma tarefa das mais casuais. Evidentemente que isso torna aquilo - o estranho - ainda mais estranho. Porque... será que preciso mesmo justificar tudo?

Em círculos ou coisa pior. Parece algo assim ou não parece com nada. Embora haja semelhança essa é... de desnecessária conclusão.

Preocupa-me que seja sempre a mesma coisa. 

A vontade de um final - e um começo na sequência - diferente acaba sendo sempre um bom motivo para apagar o que precisa ficar para trás e, assim, conseguir escrever algo novo. A repetência em ter de fazer isso cansa e isso tira, cada vez mais, aquela vontade.

Por mais que, enfim, acho que ficou claro.

Estou cansado de histórias curtas. De histórias novas.

E de histórias velhas? As que o eram, encerraram-se há tempos, nada mais de velho sobrou.

Então, conclua alguma coisa. Ou não.


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