sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Histórias de uma vida não vivida (40)


*Caminhei, mais uma vez, cheio da alegria típica daqueles que esperam, que imaginam, que flutuam em pensamentos cheios de amor. A cada passo dado um novo detalhe era desvendado, nos pensamentos, levando cada vez para mais longe de mim - e mais perto do céu - tudo aquilo que vejo de bom na minha existência. Sonhos não são tristes, não são sequer muito reais ou próximos do tempo vivido, o presente. Da simplicidade natural das coisas à magnitude complexa de relacionamentos ou grandes conquistas, tem-se no sonho a grande prévia e, com alguma consciência, uma certeza de querer ou não aquilo. Não esperava que fosse assim entretanto, passo pós passo, a imaginação se tornou sonho e... eu quis. O erro não foi esse, querer. Muito menos foi caminhar com alegria. O erro foi imaginar.

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