quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dias vão, foram


Os dias, marca determinística de tempo, passam e levam consigo acontecimentos, sentimentos e emoções que serão lembrados sempre, ocasionalmente ou cairão no esquecimento, não deixando de existir, necessariamente, por isso. Aconteceu, é fato, faz parte da história, mesmo que seja a gigantesca que descreve tudo e todos de um mundo onde não há número determinístico de páginas de história contada, vivida, presenciada ou não. Pessoas passam por você na rua, passam pela sua história. E são muitas, a maioria. Algumas, poucas, conseguem deixar algum registro, alguma lembrança, ou ficam por tempo, determinado ou não, na sua história. Porém, passa tempo, definido por dias ou contagem maior, e o espaço, sendo esse aumentado ou diminuído, e uma, tão somente, pessoa consegue fazer algo mais do que passar ou permanecer. Sem presença, apenas palavras escritas que fazem o que dias nublados, quase que completamente, impediam. Um sorriso sem motivo, sob a chuva que caía, para ninguém ver.

Não importa a possibilidade de presença, não importa a quantidade e nem o que pode acontecer. Saber que está por perto faz com que coisas estranhas, como o sol brilhar em um dia de chuva torrencial, tornem-se menos impossíveis.

*Uma grande enchente, 
de loucura ou simples alegria por um pequeno motivo de uma grande verdade, 
tomou conta de mim. 
Novamente.

Um comentário:

Luana S. Santos disse...

Se alegrar com as coisa simples, reparar no que temos todos os dias não damos valor.

É bom estar bem, só pélo motivo de está vivo... Só pq o sol brilha lá fora... Junto com a chuva.