quarta-feira, 7 de abril de 2010

Histórias do Bandiolo - Eu vou?


Via em tudo uma ocasião, mas sem a continuação do ladrão. Em tudo uma chance, um futuro possível, provável. Tudo imaginável. Imaginava sem imaginação. Pensava, quem sabe até no pensar. Exagerava em hipercasualidades, sem hipersensibilidade, com hipérboles de duas folhas, cada uma apontando para um extremo de um sentido qualquer. Um sentido sem sentir, sem querer. Apenas por fazer, por imaginar, por almejar sem sequer acreditar.

E assim, enlouqueceu. Indo ao chão, ainda que sem fim.

2 comentários:

Érica Ferro disse...

Enlouqueceu de modo proveitoso, creio eu.
Ou não (sempre tem essa possibilidade).

Nem precisa agradecer pelos comentários (já disse isso?).
E fico feliz que tenha sacado o teu texto.
Nem sei se já disse isso; tô respondendo a um negócio que você me mandou pelo twitter, um agradecimento.
Espero não ter respondido anteriormente.
Ando meio louca.

:*

Rebeca Postigo disse...

A loucura é relativa...
Tudo depende da perspectiva...

Bjs