Enfim, (infelizmente) vamos àquele lixo, digo, àquela poesia*.
(já é difícil escrever alguma coisa em forma de poesia*, imagine um título, ou seja, não existe título)
Saio de casa e nada vejo,
rosas, margaridas ou violetas.
Nada.
Sequer vejo o pé de laranja-lima que vovó plantou.
Nada vejo.
Talvez esteja cego.
Mas se consigo olhar para o céu,
ver nuvens brancas e enormes,
é porque não estou cego**.
E o mais incrível é que,
para o céu,
para as nuvens
ou mesmo para o Sol,
só consigo vislumbrar a luz que sai daqueles olhos.
Olhos que não tive,
infelizmente,
a oportunidade de contemplar
pelo tempo necessário.
Necessário para dizer que rosas,
céu
e nuvens
não me fariam falta,
tanta falta quanto faria
o teu olhar faria
se, um dia realmente ficasse cego.
(P.S. Odeio poesia)
*eu sei, isso não é poesia. Mas é que eu preciso rir disso e não vejo jeito melhor de fazê-lo senão chamando essa bobagem toda, esse lixo (não-) literário, de poesia.
**a conclusão de uma frase tosca veio com uma frase óbvia, daquelas respondias com uma ironia do tipo "é sério? bah, não sabia..."
4 comentários:
mas ou.. eu ri
no mínimo original.
abraços.
O amor é torpe, tosco,chato por si.
concorda, moço?
bem..eu eu tbm ri do lado de cá da tua não-poesia..
no mais, gostei da tua honestidade.
Ah, os meus textos são assim mesmo, são quase initeligíveis, como a autora =)
flores.
é bem original (: diferente!
Gostei *-*
Dá sim, para chamar de poesia, sem exageros ;D
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