Mas assim como os dias, sejam eles diários ou não; e suas horas, contadas ou não, que voam, ou andam, ou simplesmente sentam num banco da praça; as coisas tendem a tornar-se ou o que não foram, ou o que não fora desejado serem, ou ainda o que não fora dito desejado serem.
No final das contas, não importa coisa alguma saber se os dias são diferentes entre si, se as ideias são diferentes ou mesmo se os desejos, e quem sabe sentimentos, desses dias, ou mesmo nas horas deles, tenham sido diferentes.
O mais importante é que os dias tenham sido... dias. E as horas tenham sido parte desses dias.
Não é preciso chegar às nuvens para sonhar. Com dias ou horas.
Para sonhar é preciso apenas viver. Mesmo que o sonho não se possa viver. E mesmo que o viver não passe de um sonho.
*escrito há muitas semanas, meses...
2 comentários:
Que lindo Vinas. Li duas vezes. E concordei bastante, não importa como tudo ocorra, para sonhar só é preciso viver e mais nada.
Adorei, bem criativo. Parabéns! Bjos
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