sexta-feira, 3 de julho de 2009

Frases e mais frases. Palavras e mais palavras. Sentido? Nem implícito...

Nasi - Onde os anjos não ousam pisar


Olhando alguns textos através dos marcadores(na coluna ao lado, bem embaixo), percebi que ultimamente eu gostei muito de escrever apenas frases. No caso, textos são feitos de frases. Então especifico dizendo que ultimamente tenho gostado de escrever frases soltas. Interligadas por algo bem mental. Ou não, óbvio. A questão toda entre escrever frases ligadas apenas mentalmente ou escrever frases interligadas literal e coerentemente, não fica bem esclarecida, mesmo que eu tentasse ser muito mais racional, esclarecido, e tentasse não escrever como eu ultimamente tenho escrito.

Acho que é muito mente adverbial ou substantivado(que a minha ex-professora de português não leve em conta isso na hora de me 'criticar' via e-mail) para pouca mente literal e... tá, eu sei que não vou explicar muita coisa, então vou escrever e pronto.

O tudo nunca é tudo e o nada nunca é nada.

Assim como o sempre nunca será sempre.

E o nunca, nunca será nunca.

Confuso?

Não, simples.

Como dizer que laranjas apodrecem.

E bergamotas têm sementes.

Ou não.

Tudo é relativo.

Mas se o tudo nunca é tudo.

O tudo pode ser nada.

Então nem tudo é relativo.

E nem nada é relativo.

Confuso? Ainda não.

Eu sei que seria mais fácil dizer:
"Para toda regra há uma exceção".

Mas teria também que dizer que essa mesma, estúpida, regra, também possui uma exceção.

Com cedilha e não dois esses.

Bem explicado.

Simples então?

Nem tanto.

Porque a vida pode ser cheia de regras.

De tudo's.

E de nada's, claro.

Mas é óbvio, que sempre...

...digo...

...quase sempre, haverá uma exceção.

Um asterisco.

Ou mesmo uma contradição.

Até porque, provar que uma coisa não é sempre, nem nunca, uma outra coisa, é mais fácil que provar que textos assim, com frases desconexas, são textos inúteis.

Para todos.

Mas  se o tudo nunca é tudo, todos nunca serão todos.

Talvez alguém entenda o que eu quis dizer.

Se é que todas essas palavras, ou frases, possam dizer algo.

Mesmo que sempre, ou nunca, ou melhor, quase para os dois, haja alguma lição a ser tirada de uma situação*.

O que prova que a vida não deve ser feita de regras.

Porque a vida, ou melhor, a mente daqueles que julgam-se possuidores de uma, não pode ter uma lista a mais de coisas.

Já chega o português, a matemática e a física com listas, fórmulas e regras.

E asteriscos de exceções.

A vida precisa ser apenas a vida, isso quando o ser que a possui, ou diz possuí-la, sabe que a vida em si não é vida, mas que a vida só é vida quando existe o viver.

Eu já escrevi sobre vida e viver em algum lugar. Acho que não foi aqui.

Bom.

Sem regras? Também não.

Mas é melhor deixá-las para textos como esse.

Ou não.

Porque...

4 comentários:

Talita François Wahlbrinck disse...

Dizer que laranjas apodrecem e bergamotas têm sementes, hum, nunca foi tão relativo, ou quase nunca, ou sempre...
gosto doque você escreve, mesmo que sejam frases desconexas ou palavras soltas! Eu também acredito que sempre há algo a dizer, a prova disso é que muitas coisas não precisam nem ser "colocadas da boca pra fora" pra serem interpretadas, e essas as vezes surtem efeito ainda maior de fazer sentido e dizer alguma coisa, ou nunca, ou sempre, ou quase nunca!
Talvez nem todos ousem tentar observar o que está ali pronto pra ser interpretado,porém, isso já não é problema seu :)
Aproveite o dom de usar frases e palavras do jeito que bem entender garoto rs... nunca gostei de asteriscos mesmo!
Opinião de uma mera comentarista de blog, ao acaso!
Obrigada!

Cammy S. disse...

tem coisas que a gente escreve e só nós mesmos podemos entender

Camilla disse...

Eu gosto muito dessas frases simples, mas cheias de significados...

Beijos

Elton Alves do Nascimento disse...

Me lembra um texto barroco que minha professora de português uma vez leu. Mas é fato que as vezes nós pensamos assim mesmo. Boa, cara...