sábado, 10 de agosto de 2013

O vazio de viver e só (41)

Não sei se consigo dizer que tentei até o fim. Talvez seja uma mentira afirmar isso e a possibilidade de sê-lo é grande pois não existe convicção de que tudo foi tentado. A melhor maneira de evitar um erro é evitar a possibilidade de erro e, bom, a mesma não foi evitada. Infelizmente, não houve preparação, cuidado, atenção ou simples bom senso para com isso. Pode não ser o fim do mundo mas, sem dúvida, é o fim de uma fase. Mudanças são sempre bem vindas quando surgem com o intuito de fazer crescer, de trazer evolução, melhorias significativas e outras coisas para o que se propõe.

Tenho dúvidas quanto ao que aconteceu. É como se fosse a pior coisa do mundo sem sê-lo. Como se não fosse tão grave assim mas, então, por que o peso na consciência? Não é exagero pois não é a primeira vez. Antes de mudar o que permite fazer surgir o peso na consciência - o que é difícil demais, além de não ser o melhor a fazer - buscarei mudar o que descarrega-o sobre minha mente. Não é o conceito e sim a ação. Os limites foram, há tempos, ultrapassados e, por fraqueza e covardia, nada foi feito. Era óbvio que isso aconteceria, o que traz à tona, com veracidade, a sensação de que muita coisa poderia ter sido feita para que isso não acontecesse.

Entendo que é tempo de recomeçar, de transformar, de acabar de uma vez por todas com todo relativismo superficialista, que não traz nada além de dúvidas e receios - além de, após os erros, acabar com a paz. Falta muito e outro muito será preciso para que pequenas mudanças aconteçam porém somente assim, com as pequenas sendo feitas, será possível chegar às grandes e significativas. Dói saber que um quase sonho veio abaixo por algo que não trouxe qualquer paz ou tranquilidade.

Difícil. Mas é possível, e preciso, recomeçar.

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