terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pedaços de um pensamento (69)


Diversos momentos estiveram ao alcance das minhas mãos com maior solidez do que o agora. Antes de mais nada, não é uma mensagem positivista que fala algo como 'o importante é viver o hoje'. As minhas palavras tratam da minha vida e, bem, esse egoísmo é um direito meu, aqui. Isso permite-me continuar sem qualquer medo de estar errado. Minhas palavras passadas não mentem: diversas foram as vezes em que a imaginação começou, de alguma forma espontânea, a surgir sem que houvesse consciência exata do 'o que' e do 'por que' algo está por vir. O para que nunca chegou a ser cogitado - devido a incompreensão dos outros dois que's.

Até agora.

Parece que nada está ao alcance das mãos e, mesmo com toda tecnologia que nos envolve, até mesmo os olhos parecem ter dificuldades em passar para algo mais real o que, ainda, não parece ter deixado de ser um sonho. Distante e improvável sonho. O início é confuso e todas as pequenas diferenças estão, agora, para mim soterradas pelo que há de mais concreto em relação ao futuro.

Confiança.

Nada do que possa ser dito tira de mim essa confiança que tantas outras vezes não fez-se presente e, de uma forma ou outra, impediu-me de quebrar minhas barreiras pessoais, cuja exemplificação é desnecessária. Em suma, entretanto, nada é tão concreto que não possa virar pó e, pelo passado, tudo tende ao pó. A história do mundo, em si, não escapa disso então... quem sou eu para tentar contrariar isso?

A diferença, porém, entre o que é inevitável perante o tempo - a história da existência - e o momento presente é que esse, queiram os arrogantes autoproclamados intelectuais ou não, pode ganhar a eternidade por dois motivos. Esses, no entanto, não deixam de ser um só pois um vem do outro e o outro é o próprio um.

Assim, então, o que aqui existe começa como um pedaço de insanidade. Por motivos um tanto incompreensíveis. Com contrapontos válidos e difíceis de serem avaliados. Independentemente disso, parece querer continuar com um ar que difere daquele respirado por tudo o que vira pó.

Todo pedaço de história vivido intensamente sob a presença inconfundível do Amor entra para a eternidade sem sequer escolhê-la por si.

Algum dia a confiança nesse pedaço de eternidade, contínuo, haveria de vir.

Hoje ela está aqui, sorrindo.

Ah, aqui não é o passarinho que é verde mas sim o céu. Por si e por mim.

Um comentário:

Carolina Mariana disse...

Muito giro! acabei de criar um blog
http://historiasdetiparamim.blogspot.pt/ espero que gostem tanto como eu gosto deste!