segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Outro pedaço de nada

Alento.

Não que isso seja fato concreto de que essa nuvem, que parece não ter fim, tenha começado a dissipar-se em si própria, um nada completo mas, evidente, é muito melhor do que qualquer coisa que está vindo a ser.

Por enquanto, ainda, não há nada de efetivo como conclusão ou resposta a tudo o que vem sendo, ou deixando de ser. É clara, e manifesta, a sede de transformação e isso, por si só, seria um alento e tanto se não fosse a única coisa, como vinha sendo.

Esperança de dias melhores, de uma capacidade maior, mais apurada e, enfim, definitiva em si, é o que veio desses poucos momentos de luz em meio a uma grande parte do tempo obscurecida por impaciência e ansiedade, frutos naturais de algo que, por algum motivo aparentemente definidor de uma estupenda mudança, não sei definir a origem ou o que é, em si.

Estou cansado de não saber dizer, de não saber sentir, de não conseguir fazer as duas coisas por falta de... algo que não consigo definir. Essa incapacidade cansa. Ausência de algo que parece nunca ter existido embora tempos atrás falta alguma fizesse.

Mas hoje faz. Hoje que equivale a meses. O alento veio. Alívio. Seguido de mais ansiedade, pressão e outras coisas indefinidas. Que seja um começo que tenha continuidade. Em uma grande mudança ou em um grande entendimento.

2 comentários:

k. Ferreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
k. Ferreira disse...

Há certas coisas na vida- coisas e que podem ser muito bem sentimentos, sensações- que não encontramos palavras que as definam.

adoro seus textos