domingo, 25 de janeiro de 2015

Pedaços de um pensamento (93) - À sinceridade o que é sincero

Há anos não havia aquela sensação de inoperância, de incapacidade e, muito menos o sentimento de estar preso à algo. Por mais que a ideia fosse agir normalmente, até porque não havia certeza sobre qualquer coisa,  não houve a possibilidade de assim proceder, uma vez que fui pego de surpresa - em partes,  já que os embrulhos no estômago haviam reaparecido após anos - por algo que estava adormecido nos últimos anos. 

Que confusão.

Foram incontáveis as vezes em que me peguei batendo os pés como forma de evitar qualquer demonstração de um deslumbramento que não tem nada de novo,  embora não se fizesse presente, como todo o resto do momento, há dias que, ontem, pareceram ter sido uma eternidade.

Incrível, ele ainda existe. E parece que é o mesmo, sem tirar nem por nada. Estranho. Difícil. A alegria que inundou o coração ao ver e ouvir, o desejo de estar mais perto, de olhar no fundo dos olhos, de abraçar, tocar, sentir e deixar o coração inundar-se daquela mesma alegria de tempos idos. 

Como eu senti falta. Como sinto saudades. Como gostaria de ter por perto, de poder... dar plenitude ao que é, e sempre foi, sincero.

Não sei qual a situação, o contexto e nada do que está se passando do outro lado.

Só sei que gostaria de estar lá. E que gostaria que estivesses aqui. 

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