domingo, 25 de janeiro de 2015

Pedaços de um pensamento (92)


De todas as estradas que percorri até hoje aquela certamente foi a mais tortuosa. Não a mais difícil, longa ou plena. Tortuosa. Complicada. Difícil até mesmo de descrever trazendo à tona fatos, pedaços, momentos, relembrando as maravilhosas imagens e os duros e dolorosos tombos. Difícil mas não impossível.


Parecia, no início, que tudo estava armado, desde o início dos tempos, para que eu chegasse até ali. O improvável, o imponderável, o inacreditável e talvez até o próprio impossível eram adjetivos que qualificavam muito bem aquele caminho que dava a ideia de ser eterno.

As dificuldades encontradas no caminho, impostas pelo mesmo e reconhecidas em meu próprio ser, foram muitas. As diferenças eram enormes. Para onde o caminho me levava e o lugar para onde minha vontade queria conduzir-me eram completamente opostos. Pouco havia de semelhante entre eles.

Não deu. O caminho não será eterno pela humanidade porém, é bom ressaltar, as lembranças farão daquele caminho e, principalmente, das histórias escritas nele, eternas em algum lugar. Do tempo ou do espaço, dificilmente. Do coração e da mente, com toda certeza.

Foi ótimo. Não há muito o que dizer. Incrível. Cresci ali, por ali, com aquilo tudo.

Com toda a sinceridade que pode haver em mim, obrigado por fazer parte da minha história.

À Deus entrego-lhe, caminho, para que alguém possa percorrê-lo e fazê-lo cumprir seu objetivo.

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